Coleção pessoal de anajalloul

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A saudade é um parafuso
que quando a rosca cai
só entra se for torcendo
porque batendo não vai.
Mas quando enferruja dentro
nem distorcendo não sai.

Indiferença
Estou em todos os lugares...
Mas você passa e finge não me ver.
Meu traje é diferenciado.
Mas abaixa o olhar quando passa ao meu lado.
Passa por mim desfazendo tudo o que fiz.
E mesmo ignorado por ti...
Eu ainda sou feliz.
Sou aquele que limpa sua rua,
sou aquele que recolhe seu lixo.
E mesmo que não percebas eu estou aqui!
Sou aquele que deixa tudo limpo...
Sou eu o seu amigo ,sou eu o GARI.

Meus versos
Meus versos

O que são?

São sentimentos?

Ou frustações de uma vida

São verdades ou mentiras

São sentimentos, frustações, verdades e mentiras

Só sei que escrevo sentimentos de solidão

Solidão…rodiado de pessoas, me sinto só

Egoista, tavez, não de coisas materiais,

Mas sim de sentido a vida

Pode ser que um dia escreva as angustias e magoas

Pode ser que um dia me livre desta solidão, “um dia”

Solidão que me coloco

Porque?

Ah! A resposta

Não estaria só, em meus pensamentos

Mas os meus versos o que são?

Sentimentos

Frustações

Verdades

Mentiras

A resposta, não estaria só, em meus pensamentos

Ou estaria escrevendo versos poemas e alegrias de uma vida

Então o que são os meus versos…!

No toque o amor.
No olhar o desespero .
Nos lábios o acalanto.
Entre corpos o desejo.
Entre almas a tristeza.

Quisera eu que seus versos fossem só de amor.
Quisera eu que nos seus olhos não ouvessem dor.
Que esta imortalidade fossem além das palavras.
Que a felicidade fosse plena realidade.
Que os beijos aplacassem nossos demônios.
Que os planos fossem mais que devaneios.
Que tudo o que é metade se transformasse em inteiro!

Menina

Você chegou de mancinho
Com este teu sorriso meigo
Com este teu jeitinho de menina
Com este teu sonho de conto de fadas
Tão menina, tão mulher
Tão meiga, tão linda
Tão sonhadora, tão menina
Menina espera-te
Que te farei
Minha mulher
Menina!

Poeta do Amor

Quando te conheci
Escrevi-te um poema “Anjo”
Quando escutei meu coração
Escrevi-te um poema “Almas Tristes”
Quando Passeamos no parque
Escrevi-te um poema “Dois Povos”
Quando fiquei ansioso a tua espera
Escrevi-te um poema “Tardes de Quarta”
Quando meu corpo tocou o seu
Escrevi-te dois poemas “Corpo, Intimo”
Agora te escrevo todos os poemas
Pois sou poeta do nosso amor!

Poesia
Eu conheci um homem que eu não conhecia .
que se revelou a mim através da poesia.
No começo eram versos,depois a alma.
palavras de amor que animam e acalmam.
Conheci um amor o qual mal havia face,
um amor puro e verdadeiro , sem nenhum disfarce.
Amei um homem que eu não conhecia
que tinha sua face nos versos da poesia.

Talvez
Talvez minha sensibilidade de nada valha.
Talvez meu sorriso perca o brilho.
E o caminho que eu sonhe em seguir seja um deserto.
Possa ser que no futuro, todos meu esforços sejam vistos como fracassos.
Mas nada pode mudar o que já senti.
Nada poderá tirar de mim o que eu sou.
Talvez nunca ninguém tenha me amado.
Mas meu amor foi o mais verdadeiro existente.
Minha amizade a mais pura.
E meu sorriso o mais alegre.
Em um mundo de ficção real.
De pessoas imaginárias.
Eu sou aquela que segue o caminho de seu próprio coração.
Que inventa sonhos para curar a dor.
Que faz do otimismo um lema.
Da persistência o cotidiano.
Da vida uma verdade!

Identidade
Perdi minha identidade.
De gata borralheira,a dama selvagem.
Vestida de dia ,em mil fantasias.
No afã do desejo, provando seus beijos.
De pura inocência,total de malicias.
Perdida de amor em suas caricias.
Sou aquela que desejas.
Sou o que queres que eu seja.
Sou mulher ,sou menina.
Querendo mandar mas você quem domina.
Tranformada em um novo ser ,
entregue ao imenso prazer.
Perdi minha identidade,
E descobri em você minha felicidade.

Beijo Roubado
Beijo roubado na beira do lago,
Bendito ladrão com artes de mago.
Deixo me parada sem jeito ,sem reação,
Um beijo apaixonado que arrebatou meu coração.

Olhar perdido ,face avermelhada.
mão trêmulas ,correr ou não.
decidi então me entregar a essa paixão,
sentimento esse que domina meu coração.

Beijo roubado na beira do lago
Bendito ladrão com artes de mago
Beijou -me ,amou-me encheu meu coração
E hoje vivo essa paixão,um amor ,um arrebato
um sentimento consumado a beira de um lago.

Quero ser amada.
Não pela minha beleza,
não pelo meu sorriso.
Quero ser amada,
pelo que sou ,
pelo que posso ser.
Pelo meus erros,
pela minha inocência ,
pela minha malicia.
Por tudo aquilo que
posso receber e ofertar.
Quero ser amada.
De fogo possuida,
de amor saciada.
Pela mão conduzida,
pelo olhar acalmada.
Quero ser amada.
livre por teu amor,
e preza por meu querer.

No balanço do trem
Gente que vai
Gente que vem
... Sonhos da janela do trem
Crianças, mães, olhares anônimos
Viagem com destino certo
Sonhos sem destino
Entre passado e futuro
Amor bandido
Desabafo em lágrimas
Fogo da paixão
É hora!
No balanço do trem
Sonhos sem destino
Vidas separadas
Até o próximo
Balanço do trem!

À procura de uma nova canção


chegará o dia

Em que precisarei

Buscar novas canções

Em
que precisarei cavar novas ruínas

À procura da nova poesia,

Em
que rejeitarei as rosas

Que vêm do dicionário;

Pois rosas
crescem no braço

Do camponês,

Na mão do trabalhador,

Na
ferida do combatente,

Você

Obrigada por ser meu amor.
Descobri a vida através de você.
E eu quero muito mais...
Você é a luz da minha vida.
É você quem me faz feliz,
tome meu coração em suas mãos
Não existe nada além, do que este coração que bate por ti.
Você é minha estrela guia o caminho que me leva a luz.
Que sensação inexplicável quando um coração está apaixonado.
Te dou minha vida te entrego o meu ser.
Não há lógica quando se ama,não há limites para a paixão.
Tudo o que eu sei é que seu jeito de ser e seu olhar arrebataram meu coração!

Eu,Você e a Lua

Você está dentro de mim,
Meu coração anseia por ti neste momento.
Sua ausência é fogo que me consome.
Este sentimento domina o meu ser.
Sem você não sei viver ,me falta o ar .
Eu desejo você ,vem e me faz respirar.
A vida não tem graça, nem as flores mais perfume.
Eu preciso tanto de você ,vem e traz alegria ao meu viver.
Sonhei...
Sonhei que você me tomava em seu braços e me fazia sua!
Éramos apenas três eu,você e a luz da lua!

Dois povos

Uma mulher.
Mistura de dois povos.
Um sangue que ferve ao correr pelas veias.
A alegria no sorriso,
O mistério no olhar
A dádiva de nascer em uma terra de paz,
E a dor de ver sangue do seu sangue em guerra.
Eu sou as nascentes das águas,
Eu sou calor do deserto.
Uma alma livre com um coração subimisso.
Que vibra ao som do pandeiro,
E se transforma ao som do derbaque
Que tem a força do cedro
E o perfume da rosa.
Que tem a alegria da América
E o coração do Oriente....

Miragem

Ó miragem...
Torna te Oásis.
Cura minhas feridas com teu balsamo,
Faz me repousar em tua sombra.
Sacia minha sede ,
Dando me forças para viver.

Ó miragem ...
Diante dos meus olhos
Tão nitida e tão irreal .
Tão perto e tão distante.
Meus pés, já se cansaram.
Minhas voz ,não mais ecoa.
O meu caminho ,eu já perdi.

Ó miragem torna te Oásis
E seja o meu refugio.....

Dixe-me

Deixe me chorar,
Deixe me gritar.
Afogar minha amargura no mais infinito pranto.
Lamentar o que eu perdi e também o que nunca tive.
Meus sonhos foram todos destruidos.
Minhas flores pisoteadas.
E meu coração esmagado.
E o que sobrou em mim?
Fragmentos...
Fragmentos que juntei um a um,
No anseio e na esperança de de recompor um ser.
De um dia alcançar, de um dia recuperar.
Deixe me chorar.
Não me console ,nem me censure.
Apenas fique ao meu lado .
E quando meus olhos se secarem e o pranto cessar.
Coloque me em seu colo,olhe nos meus olhos e sorria.
Pois é em ti que recupero meus sonhos.
No seu sorriso que tenho minhas flores.
E nos seus olhos que eu encontro o amor...

NEM TUDO QUE BRILHA É SOL

Há dia em que acordamos com os primeiros raios de sol brilhando na janela, os pássaros em um bailado de sons, orvalho brilhando entre as flores. E na solidão do meu carro, em meus próprios pensamentos, entre um semáforo e outro, a espera por um verde brilhante, e por um instante em um desvio de pensamentos, crianças dançando entre os carros, pés descalços, fuligens do asfalto, cabelos embaraçados, rostos miúdos, crianças malabaristas do asfalto, com os olhos brilhando a espera da moeda.

Moeda!

Moeda brilhante que a índia com seu filhinho mendigam na esquina, um indiozinho de pele vermelha, mãos pequenas a espera de algo,

O que!

Nem ele sabe, ah se soubesse que á quinhentos anos sua família já fora dona desta terra chamada Brasil.

Ah, se ele soubesse!

O que o homem fez com o homem, escravizou, matou em nome da fé, tomaram sua vida, seu rio, seu peixe, sua dignidade, em troca de desculpa, lhe ofertou uma homenagem “O dia do Índio”.

Ah! Indiozinho o que fizeram com você, fica ai a espera do brilho da moeda. Moeda que o velho sentado em seu orgulho, cabelos brancos, rugas que lhe revelam a idade, olhos que passam olhos que não querem enxergar, ouvidos que não querem ouvir. Velho, anônimo ao olhar alheio, quantas coisas viveu, quantas coisas estes olhos cansados enxergaram, quantas histórias tem para contar, quantas moedas para levantar-lhe.

Moeda que a mãe tenta ganhar, com seu carrinho de doce, para o leite comprar, e seu filho sustentar.

Leite!

Leite, que os homens com suas fardas azuis autoritárias não a deixam ganhar, com os olhos brilhando, uma lagrima eu vi rolar.

Ah! Mãe como queria te ajudar, mas acovardando-me em meu mundo, de semáforo em semáforo em meus próprios pensamentos.

O brilho do sol vai dando lugar ao brilho da lua, os pássaros fazendo seu último bailado, e eu, no conforto do meu lar, a espera do sol voltar, para minha janela brilhar.