Coleção pessoal de amilcar_d_prata

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Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.

Existem pessoas que tornam nossa caminhada mais significativa... pela companhia, pelo apoio, pelo carinho... e porque nos tornam melhores.

Todo o homem que é um homem a sério tem de aprender a ficar sozinho no meio de todos, a pensar sozinho por todos – e, se necessário, contra todos.

Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.

O amor começa quando uma pessoa se sente só e termina quando uma pessoa deseja estar só.

Triste é o cansaço de ter ido tão longe e não ter chegado a lugar algum.

O suicida não deseja a morte. A sobrevida talvez. O cansaço de ser.
Apagar a lembrança quase intermitente do que é. Ele morre para pontuar.
E colocar um ponto infeliz ao final de sua história.

Acontece-me às vezes (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de ato de dominá-lo.

Um cansaço de existir,
De ser.
Só de ser.
O ser triste brilhar ou sorrir...

E começamos a ver que o tempo somos nós. Somos este espaço, clareira aberta pelos vestígios da memória dentro das ligações dos nossos neurónios. Somos memória. Somos saudade. Somos anseio por um futuro que não virá.

O futuro é incerteza, desejo, inquietude, espaço aberto, talvez destino. Podemos vivê-lo, escolhê-lo, porque ainda não existe; nele tudo é possível...

Não podemos mudar o passado; podemos ter arrependimentos, remorsos, lembranças de momentos felizes.

É Talvez o Último Dia da Minha Vida

É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro.
Não acredito que eu exista por detrás de mim.

O remorso é a única dor da alma, que nem a reflexão nem o tempo atenuam.

Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.

Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.