Coleção pessoal de amaobello

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O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.

Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.

O fraco ofendido desabafa maldizendo.

Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude.

Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.

A ignorância pasma ou espanta-se, mas não admira.

Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe.

Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.

Os velhacos têm por admiradores todos os tolos, cujo número é infinito.

Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, à incerteza, que os incomoda.

Os velhos invejam a saúde e vigor dos moços, estes não invejam o juízo e a prudência dos velhos: uns conhecem o que perderam, os outros desconhecem o que lhes falta.

Pouco dizemos quando o interesse ou a vaidade não nos faz falar.

Não há escravidão pior que a dos vícios e das paixões.

Perante um auditório de tolos, os velhacos tornam-se fecundos, e os doutos silenciosos.

Não emprestes, não disputes, não maldigas, e não terás de te arrepender.

Deve-se julgar da opinião e caráter dos povos pelo dos seus eleitos e prediletos.

Todos reclamam reformas, mas ninguém se quer reformar.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.

O insignificante presume dar-se importância maldizendo de tudo e de todos.