Coleção pessoal de amandamada

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(...) Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Me vi no chão, sozinho, sem amigos ou qualquer outra pessoa do meu lado. Então tive que me levantar, tive que ser forte, ser forte por mim.

Ela tem uma graça de pantera
No andar bem-comportado de menina.
No molejo em que vem sempre se espera
Que de repente ela lhe salte em cima.

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existe mais cabeças tortas do que pés.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.

Parabéns para você, que, linda, lida com explosões hormonais uma vez ao mês. Que sente tudo inchar. Que chora por besteira. Que valoriza bobagens. Que acredita em filmes de amor. Que faz coleção de esmaltes. Que ama sapatos, bolsas e cacarecos para colocar no cabelo. Que compra só porque estava em liquidação. Que sempre precisa de alguma coisa. Que acha o amor a coisa mais bonita – e importante desse mundo. Que sabe como é fundamental olhar para si mesma – ainda que de vez em quando se perca e se preocupe em demasia com o "querer" do outro. Parabéns para você, que dia a dia aprende mais sobre você mesma. Que erra para aprender. Que é forte o suficiente para seguir em frente – sem lamúrias, mas com maturidade e sensatez. Que de vez em quando esquece a própria idade e o juízo em algum canto. E depois acha, como mágica. Parabéns para você, que tem um sonho. Que não desiste, apesar do que falam. Que não se abala, apesar do medo. Que sente uma fraqueza interna, mas caminha com passos firmes. Que fica tonta, mas não desmaia. Que apesar de cada pedra no caminho, corre. Que reclama dos problemas, mas entende que a vida é feita deles. Que tenta entender o defeito alheio – e procura perceber os seus.

Boa dia novembro seja muito bem vindo!!! Sabe, eu gosto de você, mas nos últimos anos sua presença tem me feito sofrer, porque quando você chega as coisas apertam lá na faculdade, as provas e trabalhos se aglomeram... é, tem sido pavoroso ver sua carinha...esse ano me faz um favorzinho? Passa por favor bem rapidinho, porque eu não vejo a hora do seu irmãozinho o Dezembro chegar e com ele trazer meus tão merecidos dias de descanso lá em Uberaba!! Por favor favor Novembro não demore tanto quanto o Outubro demorou, foram 31 dias deselegantes, marcados por muito calor e no final foi nos acrescentados uma hora a mais, tornando esse mês um deserto sem fim. De antemão já peço que quando Dezembro chegar que ele não tenha pressa de ir embora, que ele seja lento, vagaroso pra que os momentos possam ser melhores aproveitados e as lembranças de saudades depois sejam mais vívidas.
Por fim, tenho um ultimo pedido a relembrar: Passa logo novembro!!!!

Bom diaaaaaaaaa!!!

No Dia do Professor e da Professora, uma paráfrase de 1 Coríntios 13 (*)

Ainda que eu falasse a língua de meus alunos e não tivesse amor, seria como o giz que range ou um professor que grita.
E ainda que eu tivesse o dom de ensinar muito bem a minha matéria, e ainda que eu tivesse o dom de administrar com maestria a minha Escola, e ainda que eu dominasse todos os métodos criativos, e ainda que eu fosse capaz de falar das Escrituras todos os dias para os meus alunos, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que eu planejasse reuniões sociais e visitasse a casa de cada aluno, e mesmo que eu fosse a simpatia em pessoa, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é paciente com os alunos que são lentos, o amor é gentil com os alunos que irritam; o amor não tem inveja de Escolas que vão melhor; o amor não tem orgulho das boas ideias.
O amor não grita com os alunos indisciplinados, não é egoísta com classes ou equipamentos, não se irrita com longas reuniões. O educador que ama tem uma vida pura e exemplar. Não exulta com o erro na vida de outros professores e alunos, mas fica feliz quando eles e os alunos agem corretamente.
O amor permanece quando ensinar se torna difícil, pois acredita que Deus opera através dos professores; o amor tem confiança na capacidade de seus alunos.
Existem recursos fantásticos, como o power point e telões; mas o impacto deles dura pouco. Há enciclopédias, dicionários e comentários, mas o conhecimento também acabará.
Porque em parte conheço meus alunos e em parte conheço didáticas, métodos e jeitos diferentes de ensinar. Em parte conheço maneiras de administrar. Mas, quando vier O que é Perfeito, então o meu ensino em parte será aniquilado.
Quando eu era professor sem amor, repreendia constantemente, desconhecia o processo de aprendizagem, desconhecia meus alunos. Mas, logo que me tornei um educador cristão adventista, mais experiente, e aprendi aos pés de Cristo, acabei com os métodos ineficazes.
Porque, agora, vejo meus alunos por espelho em enigmas; mas, então, os verei como realmente são; agora, os conheço em parte, mas, então, os conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé de que Deus trabalha na minha vida e na vida dos meus alunos, a esperança de que cresçam como cristãos maduros, e o amor que eu sinto por eles, assim como Cristo. No entanto, o maior destes três é o amor que eu sinto por eles. E por isso, quero a cada dia ser um professor e uma professora segundo o coração de Deus.

Colegas professores e professoras: Parabéns em nosso dia!

“Se apaixonar é negociar o coração, é trocar tudo o que se tem por talvez um nada quase nada que o outro tem a oferecer.”
Faz dois anos e cinco meses desde a última vez que negociei meu coração, confesso que não foi a melhor negociação, acho que o contrato de amor reciproco não ficou muito claro. Eu não consigo entender como pude me deixar ser tão lesada neste processo, eu acreditava piamente que estava realizado o maior e melhor feito da minha vida, eu cria que aquilo seria a perfeição mais evidente do que é o amor. Fui enganada. Usaram como moeda de troca pelo meu coração palavras vazia em formato de amor, fui cativada sem a intenção de ser amada, segundo o autor Saint Exupéry em seu livro O Pequeno príncipe cativar significa “criar laços”, eu entendo por “ se tornar importante e fazer falta quando não se esta presente” e pelo que tenho visto eu não ando fazendo a menor falta. Fui enganada. Tudo o que se espera de um grande amor é que seja grande e se não for que possa crescer e ficar grande. Quando não existe amor há 50% de chance de um dia vir a existir, mas se tem a 25% de chance de crescer (quando alimentado) e 25% de acabar (quando não alimentado – meu caso).
O amor é nada mais que uma criança faminta e mimada (minha professora de educação infantil me corrigiria neste momento, afinal falta de atenção não é manha!) que pede desesperadamente por atenção, por carinho, um cuidado, uma comidinha bem fresquinha e gostosa, um passeio no domingo de sol, um doce bem colorido. O amor precisa ser velado, precisa de que alguém fique com ele a todo o momento, ele é frágil.
Tenho uma lista de negociações que deram errado, tenho um trilhão de experiências frustradas, mas também já frustrei, já enganei, já magoei infinitos corações que a proposito nunca mereceram, minha existência é marcada por uma sucessão de COISAS que não deveriam ter acontecido, sou marcada pelo erro desde a minha concepção, mas creio que ainda assim tenho a chance e o dever de ser feliz, por que SER FELIZ é o que procuro!
Eu queria ter coragem suficiente para acabar com essa palhaçada que vivo, essa mentira que persiste em acompanhar meus dias, eu só queria poder recomeçar tudo de novo, num precisa ser de onde errei, pode ser daqui, de onde cai. Eu quero um dia poder acordar e saber que quem dorme comigo, ou quem sonha comigo, sonha porque ama e não porque esta honrado com compromissos. Eu só poder um dia ouvir que alguém me ama de verdade, de coração limpo e alma tranquila. Eu não sou amada eu não amo, eu tolero e sou tolerada. Eu nunca fui amada. Palavras tristes de uma mulher de 22 anos, com todos os sonhos pela frente, mas eu acredito que um dia isso vai mudar, eu acredito que um dia eu vou acordar bem disposta, com um sorriso largo e coração tranquilo, vou colocar meu melhor vestido, e simplesmente vou fazer aquilo que mais penso o tempo todo: Eu vou tratar de ser feliz!, e não importa o que vai me custar, nome , reputação, emprego eu vou ser feliz, vou voltar a admirar as borboletas que voam ao meu redor, sentir cheiro de flor, e andar como quem sabe onde quer chegar. Hei de ser feliz, e nunca negociar de forma fútil meu coração!!!

“Se apaixonar é negociar o coração, é trocar tudo o que se tem por talvez um nada quase nada que o outro tem a oferecer.”

Há tanta suavidade em nada dizer e tudo entender...

O que a memória ama fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.

Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.

Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam.

A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?

Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis.

Qual é? Morrer é um clichê.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e
morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça.

”O passado aconteceu , foi bom , mas não volta mais .Agora a gente tá noutra. Você está na beira de uma escada e tem muitos degraus pra subir. Cada degrau é uma tremenda vitória que tem que ser muito comemorada .Olhar para trás não adianta.Aconteceu

“… eu aprendi que você tem que conquistar a pessoa todos os dias. Não adianta conquistar só uma vez, e acreditar quando ela disser que vai te amar para sempre. Eu aprendi também que não há nada de errado em um dos dois gostar mais, o problema é quando um dos dois não gosta. Na verdade, é ótimo quando um dos dois gosta mais, melhor ainda se for o homem, eu acho. Sei lá, é o equilíbrio natural das coisas, o conquistador e o conquistado.”

“Mas isso foi a muito tempo atrás. Crescemos, partimos para lugares diferentes, nos separamos. Nada disso é muito estranho, eu creio. Nossas vidas nos levam por rumos que não podemos controlar e quase nada permanece conosco. Essas coisas morrem quando nós morremos, e a morte é algo que acontece com todos nós, todos os dias”

E o riso dela? Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.

Lembranças machucam. As boas, mais ainda.

Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade.

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.