Coleção pessoal de alexsanjeri

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Máquina do tempo

Ahhhh... o que eu queria é voltar a ser criança,
Brincar, correr, ter esperanças.
Não me preocupar com o dia de amanhã,
Acordar cedinho pra ir a escola,
E me deliciar com um café da manhã.

Ah! Como eu gostaria de ser criança,
Encontrar os amigos todos os dias,
Nos galhos das árvores brincar de balança.
Meu DEUS me deixa voltar a ser criança.

Ter nos olhos a verdadeira esperança,
Os olhos que brilham de alegria constante,
De uma infância que deixou saudade abundante.
Do tempo que se vai pra nunca mais voltar.

Meu DEUS me deixa voltar a ser criança.
Pra sonhar com oque eu quero ser ao crescer,
Na inocência de tudo querer,
Pois assim criei meus sonhos e esperança,
Desta vida dura e estafante,
Que nos tira a beleza de viver.

Senhor meu DEUS lhe peço,...
Me deixa voltar a ser criança.

Pensamento- Reflexão

O menino sorri e zomba do velho, o velho se emociona, chora e se entristece. O menino assim cresce, envelhece e assim reencontra o passado que dele ri,zomba e o abandona.Somos reflexos do amanhã e não fugiremos do nosso destino, mas podemos tentar mudar a forma de encararmos nossa vida, quebrando o elo vicioso deste desdem com nossa própria existência.

Pensamento- Lutar

Não deixe seu coração endurecer pelos temores que sua mente inventa como se fossem verdades as desilusões da vida, quando oque acontece na vida são enganos e incompatibilidades, mas se você desistir, já perdeu mesmo sem lutar.

Pensamento- Descontração

Um dia saio correndo como louco e sem destino, e se não me pegarem e me enviarem a um hospício,... eu volto.

Pensamento- Compromisso

Se disser, eu irei, venha! não me faça esperar, a angustia de que algo pode ter acontecido contigo me faz mais mal do que a decepção de simplesmente receber seu recado dizendo não vou.

Pensamento- Amizade.

Eu sou do tipo que lhe carregaria no colo se assim fosse necessário, mas não minta para mim, pois lhe ponho no chão e não lhe mostro o caminho de volta.

Falando de ti

O que falaria de ti,
Eu falaria dos olhos de menina,
Algo que me petrifica,
Põe-me de joelhos, me hipnotiza.
Falaria de sua boca cor bordô,
Do formato de coisa louca,
Que me faz desejar retirar seu batom.
Simplesmente, morder sua boca.
Desta pele pálida e atraente,
Do sorriso fácil e aparente,
Que me faz viajar na candura,
No piscar destes olhos carentes.
Falaria do corpo saliente
Que completa o desejo do homem,
Violão cinturado e ardente,
Num sorriso sapeca e inocente,
Que me testa os momentos contigo,
Onde o homem-menino,
Se rende a beleza e audácia,
De um ser carente e não devassa,
Que me escraviza como seu escudeiro.
Até que me ame por inteiro,
E decida se fica ou parte,
Deixando em mim a marca,
Que se mostra enrustida na alma,
Que se sente e não se fala,
Mas prova que ama e aguarda,
O momento de um novo encontro.

Entender e não desistir.

Se fosse doce o fel,
E macia uma cama de aço,
O veneno seria doce como mel,
E o homem sério seria um palhaço.

Cada coisa em seu lugar,
Com ou sem pedras no caminho,
Depois da exaustão, o descansar,
E na beleza da flor
Ainda há espinhos.

A vida segue com altos e baixos,
Idas e vindas,
Lágrimas e sorrisos,
Graças a Deus que tudo é assim,
Dá-nos a chance de irmos corrigindo.

Pensamentos positivos,
Para o sonho acontecer,
Clamando a Deus paz e saúde,
Para prosseguir, ir, ver e vencer.

Feliz ano novo...

A noite

A cor da noite me fascina,
Nunca vivi na noite,
Mas realmente queria.
Parece magia, algo fora do comum,
Quem sabe um dia, um dia!.
Nem sei se a noite me aceitaria,
Mas quem sabe com uma conversa a convenceria,
Deixe-me deitar e ocupar um pequeno espaço.
Descansar meu corpo nesse teu cansaço.
E bem de manhã,
Despertando e sentindo o cheiro da noite,
Cerraria meus olhos pra não perceber a manhã.
Me desculparia com sol do dia á dia,
Mas fique noite...eu lhe imploro.
Mas já que anoite me acolheu e me despiu.
Desculpe-me sol, mas a ti eu repudiaria.

Quem espera sempre cansa.

Me encontro parado em um ponto,
A espera de algo talvez novo,
Uma amizade antiga ou nova,
Uma surpresa que aguça e aflora.

Passa tempo, sopra o vento,
Carros passam, perco tempo,
Nada novo, nada velho,
Só a brisa e o pensamento.

Versos faço, passo o tempo,
Gela a brisa, sopra o vento,
Eu aqui espero algo,
Que não vêm e fico tenso,

Canso fácil e me incomodo,
Sopra a brisa e passa a hora,
Dês das dez espero algo,
Tô cansado, vou-me embora.

Eu tentei

Tentei aquietar meu coração,
Coração este em descompasso,
Frágil, triste, dolorido,
Simplesmente em pedaços.

Juntei a dignidade que me restava,
E sem nenhuma vergonha,
E sem nenhum pudor,
Clamei por amor.

Deixei para meus olhos as últimas palavras,
Cerrando-os á escorrer gotas d'águas,
Os senti transformarem em palavras,
Tristes, doloridas chamadas lágrimas.

Imaginei que todos corações fossem iguais,
Sofressem, transbordassem e amassem,
Acho que me enganei,
Alguns são frios, vazios e impenetráveis.

Eu tentei e chorei,
Eu implorei e clamei.
Se mesmo assim não deu,
Bem...

Eu tentei.

Fomos amigos

Antes sorrisos,segredos e confiança,
Hoje saudade,
Tristezas, lembranças.

O que o tempo nos fez, amigo?

Tirou-nos o brilho de um sonho imortal,
De uma amizade forte e fraternal,
Que jurávamos que nunca adormeceria.

O que o tempo nos fez, amigo.

Fomos ouvintes, confessos e secretos,
como cofres lacrados por dentro,
Servimos de apoio, conselheiros por natureza.
Hoje nem um alô, nem um aceno, nenhuma certeza.

O que o tempo nos fez amigo?

Tirou-nos toda beleza,
O brilho da amizade mais certeira.
E por que? É o que pergunto, amigo.
Sou o mesmo,
Mesmo que em outro endereço,
Mesmo que com outro sorriso,
Sou o mesmo,
Aquele que sempre lhe quis bem,
Nas horas boas e de aflitos,
Em seus abraços, em seus conflitos;...

O que o tempo nos fez, amigo?

Eternidade

Nascemos UM,
Nos unimos em DOIS,
Nos multiplicamos em TRÊS, QUATRO, ...
E nos tornamos ETERNOS.

Alex Sanjeri

Um por dia

Vou escrever um poema por dia,
Por em palavras meu dia-a-dia,
E quando minhas mãos não aguentarem mais escrever,
Começarei do zero todas elas á ler.
Mão será pelo fato do impedimento,
Que estacionarei no frio e relento,
Aquecerei minhalma com a leitura,
Dos poemas que fiz porventura,
Tentando explicar a toda criatura,
Que o que mais temos é calor humano.

Dias ruins.

Já houve dias ruins,
Dias sem sol,
Dias de temor,
Dias de terror,
Dias que me faziam implorar por um fim.
Houve sonhos partidos,
Flores secas e murchas,
Dores, cigarros,
Ruas e mais ruas.
Noites sem sono,
Noites de dramas,
Noites e noites sem cama.
Já sentei no escuro e esperei a luz,
Já pedi em pensamento agarrando-me a cruz.
Já pedi de olhos cerrados,
Com olhos abertos e molhados,
Já pedi, já perdi...
Mas o que eu queria era o fim.
Nem chance, nem fé, nem amor,
Incerteza, fraqueza,
Simplesmente a dor.
Passou, passou, ... passou.
Eu não vejo o fim,
O que o tolo falou,
Já passou, passou...
Graças a DEUS.

Carinho.

Quem não quer carinho?
Abraçar, beijar,
Deixar de estar sozinho.
Só me diz...
Quem é que não quer carinho?
Nem que seja por um instante,
Por mãos que nunca viu antes,
Talvez,... um simples amigo.
Só gostaria de saber,
Quem é que não quer carinho ?
Uma conversa alegre,
Um desabafo sincero,
Um beijo, mesmo que no rosto,
Mesmo que somente fraterno.
Por favor me diz,
Quem não quer carinho?

Diga!

Diz que me beija, pois me ama,
Diz ao teu corpo se jogue na cama,
Diga a cama abrace este corpo,
Diga a este corpo sucumba ao outro,
Diga que alma e corpo se completam,
Diga que o meu com o seu é eterno,
Diga simplesmente ao desejo me rendo,
Diga te quero na cama, na mesa.
Diga apenas...diga!

Indignação

Não tente aparar minha indignação,
Pois meus sentimentos são finos tratos de verdades caladas,
Não por interromper minha voz ao declamar ao vento meu pensamento,
E sim por clamar aos berros meus lamentos á portas fechadas da vida.
Eu gostaria que só uma vez meu clamor mudasse algo,
Tocasse aquele coração já adormecido na apatia do dia-á-dia.
E assim fizesse que um, apenas um, se erguesse indignado,
Olhasse diretamente no olho do mal que assola nosso subconsciente
E bradasse com gritos de socorro á DEUS atormentando o mal adormecido
E livrando-nos de frases que nos matam aos poucos... "tô nem ai".
Ou simplesmente arrebentasse a apatia com um silencio atormentador,
Que faria correr nosso acomodamento e frieza.
Sentiríamos mais amor, mais calor, e por que não... mais dor,
Nos mostrando que vivos ainda estamos e não mortos como já imaginávamos.

A verdade vos libertará.

Como seria fácil sorrir,
Se meu riso não dependesse de ti.
Lágrimas agora que caem,
Não por virastes as costas,
Não por fingir nem me ver,
Simplesmente por mentir pra mim.
Meu coração se acelera e pulsa mais forte,
Pois realmente sei que chegou o fim.
Mas mesmo assim, preciso ouvir de ti.
Chorar este seria o melhor remédio, mas vc não diz!... Insisti em rodear-me com mentiras, Pq?
Ainda que a dor viesse e me fizesse sucumbir
Pelo simples fato do fim,
Ainda sim...
Ficarei feliz por ti,
Se neste exato momento não lhe faltasse a coragem da verdade não omitir.
Como um velho amigo,
Ficarei feliz por ti.

Quem sou eu?

Eu sou aquele que olha e disfarça,
Quando você passa e finge não ver.
Que sonha em ter um momento á dois,
Pra depois despertar e tocar em você.
Mas que não sonha tão alto,
Pois sabe a dor de querer e não ter.