Coleção pessoal de AdrianaVargas

21 - 40 do total de 96 pensamentos na coleção de AdrianaVargas

Ninguém entenderá, estou em terras pessoas surdas, mudas e cegas pela constante necessidade do autoengano - assim se vive com menos dor.

Todas as coisas boas que eu acreditava, eram apenas palavras, denominações, conceitos, forma de expressão.

Eu perdi no meio do tumulto, a máscara que me protegia de mim mesma e do mundo.

Eu não tenho a ninguém, em contrapartida, ninguém levará o meu melhor, porque no fundo, somos uma fralde.

Não importam as circunstâncias, eu sou livre.
Tão livre que é impossível não admitir que minhas asas me levam e me buscam para/de qualquer lugar. Não temo mais trovoadas, escuro, feridas. O chão que piso me fez forte para sobrevoar quando for preciso. Os fortes só se tornaram fortes hoje porque um dia foram fracos. Sei andar sobre a terra, pisar no que me faz mal, virar a página, trocar o disco, aprender uma nova canção. Eu me ligo e me desligo quando quiser. Conheço a mim, mais do que qualquer outra criatura que me julga conhecer, mas que ainda precisa do meu abraço. E eu a abraço. Abraço porque sei que isso sempre será de graça, e que o frio que me congela se desmonta no calor de alguma emoção. Se sei chorar? Sim. Só sei, porque aprendi a sorrir, mesmo chorando. Mesmo catando meus pedaços, eu sei sorrir, e não há no mundo nada capaz de me tirar esse privilégio.
By Adriana Vargas

O importante é saber que você pode fazer exatamente tudo quanto desejar neste novo dia.

São poucas as sensações que me fazem tocar o céu com a ponta dos dedos, mas isso é um segredo meu.

O corpo de uma mulher é um santuário, que deve ser explorado com respeito por seus desejos. - Meu Senhor, Adriana Vargas

Quando a escuridão chega
Quando o sono não vem
Quando personagens se embolam em sua mente
Quando o escritor se acha um ser estranho e inadequado aos padrões.
Quando as palavras cessam, se engasgam e uma voz grita por dentro despertando os instintos.
Escritores não devem pertencer a este planeta.

Posso perder tudo
Posso deixar de existir
Posso me rebelar contra minha essência
Posso deixar de ser eu
Mas minhas letras jamais se perderão no vazio.
Elas respiram por mim, me dão vida e me fazem renascer.

Coragem, foco, disciplina, ousadia e persistência = sucesso!

Quem não respeita a nada e a ninguém, com certeza não tem respeito nem mesmo por si próprio. Algo/alguém sem valor não merece tanta importância. Os olhos devem sempre estar direcionados àquilo que nos faz crescer e nos torna uma pessoa melhor. Os pequenos detalhes infames são apenas pequenos detalhes infames.

Acordei tão cedo, procurando por seu abrigo, mas tão logo me lembrei de meu telhado quebrado, por uma pedra que veio de suas mãos.
E mesmo assim... acordo triste, desamparada, agarrando-me aos cobertores, parede fria, travesseiro vazio, palavras... é tudo que me restou.
Estou tentando arrancar minha alma da sua.
Estou reinventando novos momentos para substituírem os que insisti em passar ao seu lado, mesmo quando você estava presente, apenas em minha imaginação.
Te amei verdadeiramente, porque acreditei no que sentia.
Não duvidei, nenhuma linha, nenhum segundo, nem mesmo agora, que você não está, que você não quer estar, que você não sente e não quer sentir, que você não pensa... não se importa com nada do que eu diga... com você que não voltará, nem para se despedir de mim.
Estou tentando entender, mas não há explicações.

Esta força estranha, de uma busca desesperada por algo que tenha cheiro de...vida...de você.
Não podem entender, nem peço permissão para que se misturam ao meu domínio interior, onde tudo se perde, se inunda em partículas que ainda não se desfizeram... Sim, ainda existe por lá, as formas de seus lábios e a sensação de sua voz que trovoa em mim, como se fosse um relâmpago a qualquer momento de meu dia. Percebo os movimentos de sua língua na lembrança viva de um dia que não se acabará. Assim se resume os amores mal resolvidos - a eterna memória da única lembrança que tem - linda, forte, verdadeira. O coração pede por algo que não voltará, bem o sei. Nas corrotelas de uma vontade sem dono, sem leis, sem dogmas - você está. Está, mesmo sem poder, e eu tento explicar para mim, que não é possível, que não pode, que... faltam as palavras...
A espera é como a de quem morreu na estação, sem dar-se conta de sua morte.
A paixão é viva-carmim, como algo que pulsa feito sangue num espaço abrangente de meu ser.
Eu não posso esquecer!
As tentativas de substituir os gostos são desastrosas. Outra mão não se encaixa; não dilui. Prendo o ar por dentro para se tornar despercebida minha verdade. Que não é apenas uma palavra, mas algo que cresce e brota mesmo às escondidas.
Estou condenada a morrer te amando.
Estou prestes a pedir a Deus que este trem chegue em outra estação. Noutro lugar, com as mesmas mãos, mesmos toques, mesma voz, mesmo gosto do beijo na chuva, mesmo coração que deixei para você, e o seu, deixado para mim.

Eu ainda penso em você como se pudesse estar aqui. Ainda sonho contigo e com seus olhos expressivos, buscando-me meio a sua solidão e desejo de fugir para algum lugar que o faça esquecer de quem é...
Ainda sinto vontade de te chamar de amor, porque para mim, você é e sempre terá este significado. Escrevo palavras que ninguém entende... Tranquei-me num mundo que não cabe outra pessoa além de mim e as lembranças - você está em toda parte.
Leio seus textos tão bem construídos e vejo seus alíbis, dedicando-os, "sem alma" a alguém que não toca seus instintos, no entanto, é aquilo que você consegue suportar. É o morno da causa; o gosto insonso da sopa de um doente, a certeza da cama para dormir depois de um longo dia de trabalho. O comodismo da alma; o sapato folgado que não faz calo, o sentimento sem paixão, que não atrapalha seu sono... e não te faz... não te faz sentir borbulhas no estômago - como asas de borboletas se debatendo. voando dentro do âmago.
Eu sou o inferno que ferve sua alma e o os olhos insanos que te faz companhia na loucura. Sou as mãos que te incomodam e o quente, que de quente, queima, e o frio, que de frio, congela. Sou o desespero que suam suas mãos, a insonia que não te traz a paz... A força que te impulsiona a mudar (tomar decisões perigosas), a boca que te afoga em águas que não sabe nadar. Sim! Eu sou o que não pode ser...Eu sou o viço da vida naquele coração que já estava quase parando de bater.

Eu sou quem te espera.
Quem passará a vida te esperando.
Por quê?

Porque esta é a única forma de não esquecer os pingos de chuva daquele final de tarde frio e quente por dentro. Das juras secretas que não se importavam mais com os olhos; e das palavras ditas numa despedida que prometeu - leve meu coração e eu te deixo o meu.

Obs: Essas letras não são poesias. São reais e dedicadas a você, meu único e secreto amor.

Quando pensei que estava salvando sua vida, senti em minhas mãos, as suas, claras, grandes, protetoras... Veio ao meu socorro de forma silenciosa, sem que eu precisasse solicitar. Apenas sabia que a vida doía imensamente, um protozoário corroendo por dentro, enquanto todos se ocupavam com seus afazeres. Não sei como, seu coração escutou o lamento tímido, desprovido de fé. Seus fluídos cobriram minha vida, protegendo-me de um mal influente. Deixei de ser anjo, e permiti que me cuidasse mediante sua sinceridade e lealdade; diante de seu caráter e boa-vontade... Tudo lindo, tudo simples, e tão... estranhamente propício a encaixe, mesmo que não seja da forma como o mundo espera, mas é da forma como deve ser.
Não há respostas e nem perguntas. A naturalidade faz com que me sinta bem e à vontade, diante dos muitos "nãos" que haverão de contar esta história, que de bela, dispensou palavras e passou a contar os segundos... Mesmo sabendo que moramos em mundos diferentes, um encontro seria salutar, porém, sem programação, sem cogitação, sem sonhos, sem promessas, sem metas... Um encontro livre, que nem de conhecimento necessita para acontecer.
Você está na outra ponta do sol, enquanto aí quase escurece, o sol ainda brilha nas veredas de cá, e fico imaginando o que deve estar fazendo neste momento... Ainda não sabe de sua missão protetora, eu descobri por acaso. Descobri sem querer, mas já desconfiava pelo intenso brilho de seus olhos, naquele corpo quase humano, existia um anjo anônimo. Um anjo que brinca de ser gente, e caminha entre as pessoas como se pudesse macular sua alma... Um anjo que sonha e deseja alcançar o que brilha já em sua testa, e ainda não sabe, não pode ver... Apenas se beneficia da energia benigna que a ele pertence, mesmo sem querer...

A morte não existe.

Caramba! Era tudo tão... desejoso de ser para sempre, e eu me lembro perfeitamente como foi que suas mãos desprovidas de bom senso se atracaram ao meu corpo como se quisessem descobrir tudo antes do mundo acabar.

Você não me iludiu, eu quis acreditar, e sabia que era sua desde o dia em que nossos olhares se esbarraram com tanta gente ao nosso redor, e nossos braços se abraçaram sem se importar com o que havia de certo ou errado.

Você não voltou, e talvez não precisaria mais, pois ficou, mesmo que eu acredite que nada é para sempre.