Coleção pessoal de abrahamcezar
O que você pensa, sustenta.
O que você tolera, fortalece.
O que você corrige em si, corrige no mundo.
Medo é uma moeda eleitoral estável. O desafio real é criar ordem sem perder legitimidade. Quem resolver isso vira modelo.
Derrubar um regime é um evento; construir um Estado é um processo e processos exigem instituições, pacto social e proteção de minorias. Não slogans.
Há pessoas que não arrumam o próprio quintal, não por falta de meios, mas porque é mais divertido reformar o mundo pela janela.
Diluculum é um livro que envolve ciência, neurociência, psicologia, espiritualidade e Cabala. É uma cartografia do amanhecer: um percurso que desce às dobras do inconsciente e sobe pela Árvore da Vida até o corpo desperto. É autodesenvolvimento — não autoajuda. Entre ensaio e rito, a linguagem gira em espirais para tocar uma verdade anterior à lembrança. O Eu surge como santuário, o tempo como espelho, a alma como código.
Não se trata de abdicação, mas de reafirmação categórica: prossigo sob égide autônoma, legitimado por mérito intrínseco e investido de mandato de ordem superior.
No terraço onde a noite respira lenta,
uma luz antiga pousa nos meus ombros.
É quieta, mas exige humildade e espaço.
Descubro então que o saber não chega como rajada,
e sim como essa brisa obediente
que só atravessa portas destrancadas.
A mente, quando dobra o orgulho,
abre um corredor de silêncio onde tudo cabe:
o erro, o acerto, o possível.
E, nesse intervalo limpo,
o fluxo da sabedoria encontra passagem,
faz do vazio um campo fértil,
e repousa ali, sem pressa,
como quem sempre soube o caminho.
Quando buscamos ampliar quem somos — não por impulso, mas por estrutura — não estamos trocando peças; estamos alinhando fundamentos. O crescimento começa onde ninguém vê. E, por isso, você não deve deixar um para viver o outro: um é a raiz, o outro é a flor. Se tentar ser só raiz, você não aparece. Se tentar ser só flor cortando a raiz, murcha.
Aquele que vê o mundo como separado, ainda dorme. Aquele que vê o mundo como um só, começou a despertar. Mas aquele que já não vê nada além da Luz, esse encontrou o caminho de volta.
O sábio não caminha em um só mundo, mas em muitos. Ele conhece as trilhas invisíveis, os portais ocultos e os atalhos do tempo. Para aquele que vê além, o passado e o futuro são apenas reflexos de um mesmo instante eterno.
O passado não está atrás de você, nem o futuro está à sua frente. Tudo está acontecendo agora, e a mente é quem define qual parte da história está sendo vista.
