Citação do Livro de Paulo Freire

Cerca de 187 citação do Livro de Paulo Freire

Enquanto o caminho para a educação for restrito, seremos privados da libertação e continuaremos sendo arrastados por ventos e correntes, fortalecendo o sonho do oprimido em se tornar opressor

Inserida por JulioCGCarvalho

⁠Muitas das manifestações, parece-me, poderiam ser desarmadas de forma simples, sem muito esforço cognitivo. Como exemplo, algo que não ficou claro se foi uma piada, mas gerou barulho: Paulo Freire como ministro da educação, vamos para as ruas, não podemos permitir o comunismo no Brasil.
Ele morreu!
😂😂😂😂😂

Inserida por JorgeGuerraPires

⁠Nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de saber ensinado, em que o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e, portanto, aprendido pelos educandos.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

⁠O professor dificilmente percebe que, ao ensinar, ele aprende também, primeiro, porque ensina, quer dizer, é o próprio processo de ensinar que o ensina a ensinar. Segundo, ele aprende com aquele a quem ensina, não apenas porque se prepara para ensinar, mas também porque revê o seu saber na busca do saber que o estudante faz.

Paulo Freire
Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
Inserida por pensador

Nenhuma pedagogia realmente libertadora pode ficar distante dos oprimidos, quer dizer, pode fazer deles seres desditados, objetos de um “tratamento” humanitarista, para tentar, através de exemplos retirados de entre os opressores, modelos para a sua “promoção”. Os oprimidos hão de ser o exemplo para si mesmos, na luta por sua redenção.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador. O que a raiva não pode é, perdendo os limites que confirmam, perder-se em raivosidade que corre sempre o risco de se alongar em odiosidade.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por boygeo123

⁠Na verdade, porém, por paradoxal que possa parecer, na resposta dos oprimidos à violência dos opressores é que vamos encontrar o gesto de amor. Consciente ou inconscientemente, o ato de rebelião dos oprimidos, que é sempre tão ou quase tão violento quanto a violência que os cria, este ato dos oprimidos, sim, pode inaugurar o amor.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por manuel_antonio_1