Chico Xavier - sobre Disciplina
Não se deve ler por obrigação, tão pouco por capricho ou aparência. Devemos ler somente algo que nos certifique de que o tempo se tornará mais rico com aquela leitura. Algo que supere, em beleza, harmonia, contraste, pavor, loucura, em suma, o lugar que o momento nos presenteia. E que, acima de tudo, possamos ter os nossos próprios pensamentos depois de entregar nossas cabeças às palavras alheias. O que o beija-flor faz com as flores, devemos fazer com o livro: sugar o seu líquido doce e necessário e com sutileza e elegância não deixar jamais de mover as asas.
Vivemos uma época escorregadia. Nada se prende, tudo caminha numa tal velocidade que não dá tempo de fincar raízes na existência. Não estamos no trem que corre sobre os trilhos do progresso, como acreditamos um dia. Junto do trem, foram-se também as utopias, os sonhos da modernidade.
Restou-nos a desilusão; onde havia caminhos, há agora um deserto infindável. As pegadas foram apagadas e no lugar ficaram os rastros do esquecimento. Como um cavalo, a galopes vai a humanidade, e vai sem poder enxergar uma referencia de movimento. O passado é poeira e o futuro a linha a ser traçada, não importando que para isso tenha-se que viver uma cegueira do presente.
Neste mundo inconstante, um herói é o que sabe usar seu conhecimento e imaginação, para construir sonhos que durem mais que a própria vida, pois o difícil não é encarar a certeza da morte, mas as realidades de uma vida incerta.
- Verão 2013
A mudança das estações nos lembra que o mundo gira e que somos os pequenos peões que dançam por um tempo em sua superfície.
Belo será quando a sua autoestima e o seu amor próprio derem as mãos ao seu coração e abraçarem juntos a tua felicidade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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