Chico Xavier - sobre Disciplina
Universo Paralelo
A CRISE estava cansada de vagar. Já passara pelos quatro cantos do mundo, sempre atormentando àqueles que, por muitas vezes, tinham como sua principal ideologia, o TER. Apesar de sua desgastante rotina, sentia-se satisfeita com os resultados obtidos.
Avistou, de longe, um velho conhecido seu, ATENTADO. Não era por obra do acaso que, uma vez ou outra, encontravam-se pelo caminho. Ele a atraia muito. Não era para menos. ATENTADO guardava muitos segredos, era discreto e organizado com seus trabalhos. Ora, pois, tudo era minuciosamente calculado. CRISE não via defeitos, com excessão de um único e maior problema: ATENTADO tinha como objetivo em todo seu esmero, conquistar a MORTE. Aquela que, inúmeras vezes fora sua aliada, era, também, sua maior rival.
Não foi nenhuma novidade quando o conflito entre ambos começou a tomar vasta dimensão. O TER se impunha diante de todos na hora de falar. Era uma confusão tão grande, que só viam-se letras e mais letras voando, de um lado para o outro. Nada se entendia. Até que, em questão de minutos, a guerra cessou, e nçao havia nada além do silêncio. Levantaram-se lentamente, sentiam-se estranhos, não fracos e cansados, mas sim mais vivos, fortes, vibrantes.
A CRISE deparou-se com a ausência de seu S. Transformou-se em um novo vocábulo: CRIE. Deixou de ser algo sinônimo de preocupação por falta de oportunidades, para tornar-se algo motivador, abridor de portas para o mundo. A solução foi imediata.
TER, não dexou com menos. Com a confusão, perdeu seu T e tomou posse do S, restado da antiga CRISE. Transformou-se em SER. Passou daquele que acaba como tempo para torrnar-se aquele que o tempo não deixa esquecer.
Com ATENTADO não foi diferente. Seu A, sem dificuldade alguma desprendeu-se de si. Quem poderia imaginar que por trás de uma palavra que só traz dor e sofrimento, havia um significado tão grande e motivador: TENTADO. Tentar, Tentar e Tentar sempre, tal sua lei, tal seu maior foco!
A MORTE foi a última a se levantar, pois teve maiores danos, perdera as letras T e E. Como um imã, o A nela fixou. Virara o AMOR. Um sentimento tão puro, quanto sincero. Deixara de ser sinônimo de perda para tornar-se recomeço, quem sabe, de uma vida.
As letras T, T e E?s Bem, não pense que essas ficaram esquecidas. TENTADO não mediu esforços em apropriar-se delas. Renovou suas forças, porque tentar, nunca é demais.
Não se sabe ao certo se o mundo fora, talvez, um lugar mais traquilo. O que se sabe é que, encontrar a felicidade não inclui o medo de ser descoberto e ela se encontra em meio a todas essas novas palavras, ou seja, ao longo da estrada para uma suposta verdade.
Às vezes, é mais fácil arrancar as melhores páginas do livro, com os melhores capítulos, guardá-las num baú, transformar em cinzas o que restar e escrever um novo, do que apenas virar a página. Afinal, qualquer vento bagunça todas as páginas já lidas, viradas e rasgadas...
É inexplicável a forma involuntária que as coisas acontecem.
Em uma noite de chuva e insônia acontece o que você esperou em todas as noites estreladas que você queria dormir e não conseguia com medo de perder algo.
De repente, parece que tudo volta como antes, o aperto no coração, os pensamentos soltos que buscam um sentido, se é que existe um sentido exato para o sonho.
Incrível, como você espera tanto tempo por algo, e acaba acontecendo sem que a você mesmo perceba.
Em algumas idéias insanas, acredito que as vezes é necessário enganar o coração, a mente. Mentalizar que já não se quer mais, que já não é mais tão preciso, e então.. deixar tudo acontecer.
Talvez seja loucura, mais talvez não.
Afinal, tudo depende do ponto de vista.
Taantas pessoas PASSARAM pela minha vida, algumas eu sei nome completo, sei a data de aniversário, sei do que gosta, do que tem medo, outras, sequer lembro o primeiro nome, as vezes um vago apelido que me lembra algo.
Algumas pessoas, fazem a diferença quando cruzam nossos caminhos, algumas pessoas dão um sentido especial, um gostinho diferente, com sabor de eterno, mesmo que dure só alguns momentos.
Seja por simples sorrisos, ou algum abraço na hora certa, seja sei la, por um parabéns, ou uma ligação inesperada.
Essas pessoas, são as que estão com a gente quando precisamos, quando nos sentimos sozinhos, ou não. É algo bem complexo, não tem explicação para representa-las, são simples e unicamente diferente das outras, e é isso que as torna tão especiais .
Você disse que não acredita que eu goste de você, porque você não consegue sentir. Ora, meu bem, deixa de ser bobo. Tu não podes sentir as coisas nas quais não acredita.
Você me ensinou tanta coisa, entre essas coisas, me ensinou a arte da espera, por que pra ficar um pouco com você, algumas poucas vezes, eu tive que esperar tanto, sem nem saber, por vezes se chegaria o tal momento pra gente ficar junto.
Você me ensinou a ser mais calma, paciente, por que eu sei que em uma relação onde nenhuma das duas pessoas consegue se controlar, não dura muito, e uma certeza que eu levo comigo, é que eu quero que dure pra sempre nós dois.
Você me ensinou a ser confiante, por que me mostrou que o primeiro passo pra poder te conquistar, era eu confiar em mim, e confiar que eu podia, e por você eu aprendi.
Você me ensinou a arte do riso fácil, e eu também aprendi, por que eu sabia que não dava pra ficar com você se eu não fosse tão palhaça e dada aos sorrisos como você, e quer saber ? de todas as lições, foi a que eu mais gostei.
Você me ensinou a ser dura, sim, dura .. por que depois de um tempo, eu notei que algumas vezes eu precisava ser assim, para que você visse que poderia me perder algum momento.
Você me ensinou a ser espontânea, eu sempre tive total liberdade pra falar o que penso, dizer o que eu quero, cantar o que eu gosto, rir do que me faz bem, chorar quando me desse vontade, e eu vi que isso também era importante pra você ficar do meu lado, afinal, ninguém convive muito tempo com uma pessoa meio de plástico!
Você me ensinou tanta coisa, me mostrou tantas novas dimensões sem se quer se mover na cadeira, você me mostrou novos caminhos, novas palhaçadas, novas piadas, novos jeitos de encarar certas realidades, novas formas pra se amar.
.. más quer saber um requisito básico que você deixou em aberto? Quer saber o que você deixou de me ensinar, e hoje eu vejo que ta fazendo falta?
Você não me ensinou a não chorar de saudade quando você some, não dá noticias.
Você não me ensinou a não me desesperar quando te vejo indo embora, e sabe lá Deus quando eu vou te ver de novo.
Você não me ensinou a pensar em você sem sentir cada milímetro do meu corpo se arrepiar inteiro.
Você não me ensinou a não querer te comparar com outras pessoas, pra não chegar a conclusão de que são todas básicas demais, chatas demais, normais demais.
Você não me ensinou a não ter medo do amanhã desde que não seja ao seu lado.
Você não me ensinou a ouvir musicas sem pensar a cada nova frase do cantor um jeito novo de me declarar.
Você não me ensinou a me manter firme quando eu vejo seu carro virando a esquina, quando eu paro de ver o farol iluminando a rua deserta e escura.
Você não me ensinou um jeito de ser feliz, quando você não puder estar comigo, de eu ser completa, quando você estiver ocupado demais pra me completar.
Você me mostrou vários caminhos, más esqueceu de me dizer qual deles me traria a felicidade se você não pudesse seguir comigo, e eu fico pensando hoje, se existe algum caminho pra eu seguir sem você, que me traga algum tipo de felicidade.
Você me ensinou sim, muitas e muitas coisas, e eu aprendi que aprender sozinha é muito chato, e depois de tantas falhas suas na minha reeducação, eu mereço que você fique comigo, pelo menos por mais uns 100 anos, pra que eu possa aprender tudo que você ainda não pode me ensinar, e pra que eu possa te ensinar também, que o que eu sinto por você, 100 anos, ainda é muito pouco pra eu te mostrar.
E você me abandonou por eu ter feito as coisas que você disse que faria por mim, caso eu estivesse no seu lugar.
Ah, se você soubesse o quão boba eu fico em saber que, às vezes, um sorriso tolo teu, nem que por alguns instantes, é da minha autoria.
O que é para ser, é. De um jeito ou de outro, mude ou não mude, faça ou não faça. Acredite, o mundo dá muitas voltas e acaba sempre no mesmo lugar. As atitudes podem ser diferentes, mas as consequências, no final de tudo, serão as mesmas. Acredite, o que é para ser, é e será.
Comigo sempre foi assim: muita coisa que faz falta aos outros, não me faz falta. Muita coisa que a mim faz falta, pouco importa aos outros.
No fim das contas, não sinto mais falta da sua presença. Isso já estava se tornando rotina, e você sabe, mais do que ninguém, que eu sempre detestei rotinas.
As aparências enganam, eu não sou tão autossuficiente quanto pensam, quão menos, quanto dizem. Não mesmo. Vivemos no planeta Terra, somos humanos e os humanos erram, os humanos, por extinto, precisam um dos outros e tem sentimentos. Não pensem que eu sou diferente. Bem-vindos a minha vida.
Escrevivendo
A vida é como a Divina Comédia. Uma ilusão da qual não nos damos conta.
E que sempre tem a razão... Seja qual for.
Talvez, um jogo... Com suas estratégias mais mirabolantes a criar.
Fomos criados com um único objetivo, um teste: nós, humanos, somos capazes de sobreviver às regras do jogo da vida?
Esquecemos para que realmente viemos ao mundo.
Simples... Viver e morrer.
palavras opostas, mas tão interligadas.
Quando tentamos descobrir qual o sentido da vida, quando um dia chegamos a nos pergutnar "O que estou fazendo aqui?", percebemos quão engraçada é a vida, e como é tão difícil entendê-la.
Descobrimos o que esquecemos o que um dia sabia, mas não havia parado para refletir no que vivia.
(Deu pra acompanhar?)
Que sustentamos essa ideia de que a vida é pra ser vivida intensamente.
Sim, talvez.
Mas também para descobrir que o que tiver que acontecer, simplesmente aconteça. Sem ilusão de destino.
Encontrar o "quem sou eu".
Tudo é prova, tudo é desafio, tudo é lição.
Erro ou não, é lição.
Passamos a achar graça quando entendemos um dia que somos meros ratinhos de laboratório.
e logo após, fingir que esquecemos o que um dia descobrimos.
E assim, tocar em frente o caminho onde paramos... no "mundo fantástico" dos desafios.
O Jogo do Ás de Copas
Somos todos jogadores de cartas de baralho, onde os demais podem ser nossos aliados ou até mesmo grandes adversários.
As cartas começam sendo jogadas em perfeita e pura harmonia tentando encontrar parceria a quem vence ou perde. São diferenças mínimas de valores, ou iguais... Joga-se um Valete de Paus e o outro uma Dama de Ouros. É, às vezes há contradições!
Quando entramos em fase de equilíbrio nas jogadas, quando tudo está perfeito a ponto de virar um jogo de xadrez e darmos o Xeque-Mate de nossas estratégias, o medo de vencer invade - é raro alguém não possuir tal desejo, mas no jogo da vida torna-se muito mais que possível.
São cartas especiais que insistem em não aparecerem no baralho ou, talvez, não queremos jogá-las a fim de deixá-las para o final... O Coringa, o Ás de Espadas, ou melhor ainda, o Ás de Copas!
Temos tudo em mãos para conseguir o apogeu dessa vitória, mesmo não tendo tal carta. Mas nos retraímos, temendo as consequências da jogada.
Dizem que a carta da jogada final nos recompensa com a felicidade. Será mesmo que essa carta especial pode ser um HELP ou pode se tornar uma carta DANGER em nossa vida?
O Ás de Copas ...
Por ironia do destino cartas como essa ficam no finzinho do baralho e o incrível é que há duas dela em todo o baralho.
No jogo que conseguimos alcançá-la, raciocinamos tanto tempo antes de decidir atirá-la na mesa que fica tarde demais e, assim, viram o jogo.
O complexo Ás de Copas.
Mas... por que não jogar a carta escondida na manga? Por que o medo de se arriscar e achar que estará correndo algum risco?
Somente verdadeiros jogadores do Ás de Copas que tiveram a ousadia de tentar poderão explicar.
Alguns com histórias fantásticas para contar.
Outros... com histórias desastrosas a esconder.
Ex-jogadores - os derrotados - afirmam que sofreram os piores danos. Feridas emocionais. E descobriram que o outro par da carta estava nas mãos de um 3º jogador que entrou quase no fim do jogo como posição adversária.
Os audaciosos enfrentam.
Serão covardes aqueles que desistem?
Talvez não. Pois é somente aí que compreendem porquê a carta contém apenas um coração.
Assim sendo, fim de jogo.
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