Chico Xavier - sobre Disciplina

Cerca de 35463 frases e pensamentos: Chico Xavier - sobre Disciplina

Ceará complicado! Chuva caía contada. Cearense chorava. Caboclo, coitado: chapéu caído, couro curtido, caminhava... Cidade, campo, caatinga, corpos, caveiras, calor. Cadê comida, cadê chuva? Ceará conheceu calamidades! Cai chuva. Chove, chove, chove, conclusão: caem casas, colheitas carregadas, crianças chorando, caboclos correndo, chega! Compensa! Chuva, céu claro, chuva, céu claro. Controlando com camaradagem, com caridade, custa?
Cearense, cabra cavador: chega, conversa, controla, com calma... conquista. Começa caixeiro - comerciário; cresce, cresce, comanditário; cresce, cresce, caixa; cresce, cresce... capitalista! Carteira cheia, com cruzeirinhos cantando! Compra carro colossal - Cadillac; compra casa - castelo; compra concubina - corista; corre capitais, centros culturais, cassinos, cabaréis... Cearenses coronéis!
Cearense casa, casa com cearense. Com cearense carinhosa, caridosa, cavilosa, criadora... Companheira constante, carinho constante, cegonha constante!
Cearense, cabra corajoso! Com casquinha, construída com cinco cacos, cipó carcomido, contorna costa, cruza correntezas, caminha... cação; começa combate: carrega, cruza, consegue. Consegue comida. Calos, cortes, compensam: casas cheias, cangalhas carregadas.
Ceará colosso. Colosso? Como colosso? Ceará continente! Café, cacau, coco, cana, carnaúba, caju, cachaça. Celebridades, citaria cinquenta. Cem celebridades cearenses. Ceará cristão, católico, convicto. Ceará Crato, Crateús, Camocim, Cascavel, Ceará Capistrano, Ceará Cícero. Ceará... Chico.

E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar, tô me guardando para quando o carnaval chegar.

Eu vou virar artista
Ficar famosa, falar inglês
Autografar com as unhas
Eu vou, nas costas do meu freguês

Quando você me quiser rever, já vai me encontrar refeita, pode crer. Olhos nos olhos, quero ver o que você faz, ao sentir que sem você, eu passo bem demais. E que venho até remoçando, que me pego até cantando, sem mais, nem porquê. Quando talvez precisar de mim, cê sabe que a casa é sua, venha sim! Olhos nos olhos, quero ver o que você diz, quero ver como suporta me ver tão feliz!!

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Um coração saliente bate
E bate muito mais que sente

Ao povo nossas carícias
Ao povo nossas carências
Ao povo nossas delícias
E nossas doenças

Eu gostava de falar mal do governo quando os jornais não o faziam.

Esse silêncio todo me atordoa; Atordoado eu permaneço atento

Ah! felicidade
Em que vagão de trem noturno viajarás?

De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Eu vejo as pernas de louça da moça que passa
e eu não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar

Dorme, minha pequena
Não vale a pena despertar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade

“Mas o sentimento de inadequação, de estrangeirismo, carrego dentro de mim. Talvez seja da minha natureza não me sentir pertencendo a lugar nenhum, em lugar nenhum.”

Porém, ai porém
Visto que a vida gosta de uns ardis
No dia em que ao seu lado ele sonhar feliz, feliz assim
Feche então você seus olhos por favor
E pode estar certa que o seu novo amor
Resolveu voltar pra mim

Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou professor

“Oscar Niemeyer teve uma vida muito bonita. Foi um dos maiores artistas do seu tempo e um homem maior que a sua arte”.

Já foi provado...quem espera nunca alcança!