Chico Xavier - sobre Disciplina

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Mesmo com o todavia
Com todo dia
Com todo ia
Todo não ia
A gente vai levando

Lá no morro
De amor o sangue corre
moça chorando
Que o verdadeiro amor sempre é o que morre

Chico Buarque

Nota: Trecho da música Malandro quando morre.

Ontem vi tudo acabado, meu céu desastrado, medo, solidão, ciúme. Hoje contei as estrelas e a vida parece um filme.

Pelo amor de Deus, não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem?

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?

Chico Buarque

Nota: Trecho da música Samba e amor.

E qualquer desatenção, faça não! Pode ser a gota d'água.

Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida

Não me leve a mal; Me leve à toa pela última vez

Será que ela é moça?
Será que ela é triste?
Será que é o contrário?

A saudade é o revés de um parto.

Ouça um bom conselho que eu lhe dou de graça: inútil dormir que a dor não passa. Espere sentado ou você se cansa. Está provado, quem espera nunca alcança.

O homem mais forte do planeta
Tórax de Superman
Tórax de Superman
E coração de poeta

E nada como um tempo após um contratempo pro meu coração.

E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais.

Quando ela chora
Não sei se é dos olhos pra fora
Não sei do que ri (...) (...) Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queria bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz (...) Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim

Chico Buarque

Nota: Trechos da música Ela faz cinema.

Não brilharia a estrela ó bela
Sem noite por detrás

Aquela esperança de tudo se ajeitar… Pode esquecer.

Até Pensei

Junto à minha rua havia um bosque
Que um muro alto proibia
Lá todo balão caía
Toda maçã nascia
E o dono do bosque nem via
Do lado de lá tanta aventura
E eu a espreitar na noite escura
A dedilhar essa modinha
A felicidade
Morava tão vizinha
Que, de tolo
Até pensei que fosse minha
Junto a mim morava a minha amada
Com olhos claros como o dia
Lá o meu olhar vivia
De sonho e fantasia
E a dono dos olhos nem via
Do lado de lá tanta ventura
E eu a esperar pela ternura
Que a a enganar nuca me via
Eu andava pobre
Tão pobre de carinho
Que, de tolo
Até pensei que fosse minha
Toda a dor da vida
Me ensinou essa modinha
Que, de tolo
Até pensei que fosse minha

E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão, o seu nome rasguei
Fiz um samba canção das mentiras de amor
Que aprendi com você

Sabe, no fundo eu sou um sentimental. Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo. Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar, o meu coração fecha os olhos e sinceramente chora…