Chega de Mentiras

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A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.

Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.

Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

O homem de palavra é aquele que menos fala.

Nunca comeces o casamento por uma violação.

Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.

Os defeitos de quem amamos, devemos vê-los com os mesmos olhos com que vemos os nossos.

O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.

A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.

Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.

Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.

Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios; nos que o são do entendimento ocorre mais vezes esse engano.

A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.

As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.

Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.

O melhor modo de venerar os santos é imitá-los.

Erasmo de Roterdã
"The "Adages" of Erasmus". London: Cambridge University Press, 1964.

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.

Sonho Oriental

Sonho-me ás vezes rei, n'alguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsamica e fulgente
E a lua cheia sobre as aguas brilha...

O aroma da magnolia e da baunilha
Paira no ar diaphano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...

E emquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um scismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,

Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.

Antero de Quental
Os Sonetos Completos de Antero de Quental

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