Cecilia Meireles Criancas
Desespero
Quando se vir sem ação, questione se não está enxergando sob uma única ótica. Limitar-se a um raciocínio nos destrói.
Sou passagem
Não se limite
Curta sua viagem!
Não pare aqui
Construa sua estrada
Conheça as alternativas
Explore cada uma!
Sou só um ponto da viagem
Outros muitos virão
Olhe ao redor!
A história se faz dia a dia
Conhecer-se é a essencial
Concretização do ser
Recriando-se em cada parada...
O tempo ...
Ah, o tempo!
Este fio que separa os espaços,
Segue na linha irreal do relógio.
Ensina, molda, testa e surpreende.
Tempo, realidades e percepções.
Todos alterados.
Egos egoistas, consciências vazias, conclusões.
Todas erradas.
Vem o tempo corrigindo, mostrando realidades, trazendo percepções, nos levando à essência.
À essência abandonada pela pouca consciência do tempo, do espaço, do real, do universal e da unidade.
Namastê!
Infelizmente, todo mundo tem um momento pra iniciar o processo do Despertar. Processo doloroso, de muitas perdas sempre. Mas é muito íntimo. Não dá pra ensinar consciência a ninguém. Nós temos que passar por isso sozinhos.
A única coisa que dá, é ser verdadeiro nessa busca pelo autoconhecimento e consequentemente outras pessoas se inspirarem no processo.
Eu espero de verdade que a pandemia alcance mais Despertares que encerramentos de vida.
Eu olho o meu reflexo
E acho graça que até na selfie eu saio com aquela cara de quem debocha de si mesmo, só pra se fazer gargalhar.
É! Eu vivo com esse costume natural de materializar nas pessoas o que eu já estou previamente sentindo através do presente, do ato, do momento.
Sorrir não é diferente.
Porque no final vivemos em estado de paixão...seja lá a sinergia que nos acompanhe.
Tu queres que as pessoas respeitem a ti, as suas peculiaridades, mas és homofóbico, gordofóbico, racista, e entre outros tantos fóbicos...
A natureza humana tem imperfeições e a nossa consciência ajuda a encontrá-las e lapidá-las para ter um equilíbrio sobre as capacidades e qualidades da nossa natureza. Olha a ti mesmono espelho, pese, some e subtraía a si próprio!
Eu passei tanto tempo pra pisar melhor sobre os meus pés. Eu lutei tanto pra sorrir novamente e olhar pro céu e ver beleza nas coisas, pra me achar merecedora de mim mesmo. Não posso e não vou admitir ninguém me intoxicar com a sua covardia. Sinto muito, mas eu prefiro o silêncio e a paisagem do vazio que dividir meus sentidos com quem não respeita um ser humano.
“Giramundo”
Gira solto
Gira leve
Gira rápido.
Gira e me traz de volta aqui.
E aqui é o meu lugar?
Ou sempre estive aqui?
Gira e me tira de mim.
Em mim é o meu lugar.
Sempre mudando e girando com o mundo.
“Giramundo” gira.
Assusta. Interpela. Traz de volta e joga pra frente.
Gira em espiral
Tudo fora do normal.
Gira e me deixa tonta.
Pra lá ou pra cá.
Pra lá e pra cá.
Já não sei mais onde me vejo,
Não sei mais onde é o certo.
Mas sigo grata sabendo que o certo é estar em mim
Voltar pra mim.
Apenas o chuvisco
Eu desenhava
mas os papéis ficaram molhados...
Eu também dissertava
mas minha escrita acabou ficando tão pequena que sumiu.
Mas eu também cantava
E aos poucos fui perdendo a voz
por fim uma mente tão agitada e inquieta e alegre
Se tornou uma TV antiga durante uma tempestade
Apenas o chuvisco
A idade chega e com ela o amor
Com as borboletas e a dor
Daqui a 5 meses estaremos em 2025, então vamos aproveitar a nossa vida, por que tudo passa muito rápido. Busque mais a Deus que é o dono dos nossos dias, Sorria mais, viaje, curta a família, deixe de lado tudo o que te faz mal.
Acima das nuvens
Distante do concreto, vê-se melhor;
Lá não há dúvidas.
Diante do infinito, apequena-se;
Ali fica claro.
Próximo de você, todas as chances;
Ai nada me impede.
Movimento, observação e liberdade, necessidades do meu eu;
pois acima das nuvens não há nuvens.
A arte de viver
Antes de ouvir, torne-se surdo;
Antes da verdade, busque sabedoria;
Antes de entender, integre-se ao caminho;
Antes de compreender, ouça o não dito;
Antes de concluir; observe.
Antes de tudo, entenda a Unidade.
A falta de gentileza é como um céu nublado que vai cobrindo o sol aos poucos, sem pressa, até que você percebe que o calor se foi. Ela chega silenciosa, como se fosse nada, mas é um nada que pesa, um vazio que ecoa. É como andar descalço por um caminho de flores e, de repente, sentir o espinho que você nem viu crescer.
Seria tão simples, não? Oferecer uma palavra doce, um sorriso que ilumina, como quem abre a janela e deixa o sol entrar. Mas, quando não se faz, o dia esfria, as cores desbotam, e a alma parece encolher. A falta de gentileza é essa ausência que raspa de leve, um vento que vai secando as folhas de dentro, até que, sem perceber, estamos áridos.
E o mais curioso é que ela corta em dois tempos, como uma dança mal ensaiada. O primeiro golpe é no outro — aquele que esperava uma ponte e recebeu um muro. O segundo, mais sutil, vem de volta, atinge quem a nega, porque negar gentileza é como negar água a si mesmo enquanto atravessa o deserto.
No fundo, é assim: a vida vai se tecendo entre gestos pequenos. E cada ato de gentileza é como uma linha de seda que segura o tecido firme, evitando que ele se rasgue. Quando falta essa linha, o tecido da convivência vai se desfazendo, ponto a ponto, até que o vento leva tudo.
@poeticainterstelar
Quanto a fofoca, ignore. Não seja um instrumento de divulgação da maldade alheia, nem abrigo de seus venenos. Pior do que o fofoqueiro é aquele que repassa o que não sabe, nem viu, é aquele que aproveita a situação pra levantar falso contra alguém que mal conhece, é aquele que ao invés de cortar o mal pela raiz, cultiva a ruindade. Fofoqueiro não faz amigos, faz vítimas, e provavelmente você só sera mais uma de suas prioridades futuras, quando por algum motivo, ele ficar insatisfeito com você. Toda pessoa que faz fofoca, se disfarça de gente do bem, e ainda tem a audácia de dizer, que só ouviu falar, mas que não gosta de falar mal de ninguém. Vive exibindo um caráter que não tem.
