Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Nos conhecemos no dia em que o destino decidiu brincar de poeta,
meu aniversário. Eu resolvi sair de casa sem nem saber o motivo, talvez meu subconsciente soubesse, era a tua chegada.
Olhares se cruzaram e o tempo parou,
como se nós já soubéssemos a qual caminho nos levou.
Paixão avassaladora, daquelas que não se explica,
pele que encaixa, beijo que justifica.
Teu cheiro no meu, feito promessa selada,
um vínculo de alma, uma dança entrelaçada.
Disseram: “Você parece emocionado.”
E eu apenas sorri com coração acelerado.
Emocionado? Não. Apenas reconheci o amor no teu sorriso —
simples, certeiro, como quem sempre soube que ali achara abrigo.
Agora somos dois que se sabem, sem máscaras, sem talvez.
Como abrigo, como fé, como paz que contagia.
Encontrei em ti o que nem eu mesmo sabia que queria.
E se me perguntarem o que sinto com verdade,
eu direi: é sentir proteção mesmo na tempestade.
É saber que entre tantas, era pra ser você —
e que esse momento tinha cheiro, pele, alma e nome. Só tinha que ser com você.
Vem!!!!
Me queira
Que eu vou....
E, vou pra ficar
Sem medo do escuro
Vem, ser meu porto seguro
Eu vou, vou no primeiro vôo...
Desembarco nos teus braços...
A bagagem que levo....
É apenas meu coração.
Vem, fica comigo
Eu vou, e fico com você.
Voltei pra rede
Pra matar a sede de você.
E agora cadê você...
Não tenho mais medo
Eu tenho amor e desejo
Me leva no teu passeio
No teu pisar na areia.
Depois me devolve para teus braços...
E no teu abraço eu me deleito e me deito para descansar
E quando amanhecer verei que tudo que se passou conosco foi pouco...
Só não quero dizer é........
Sumistes...
(Saul Beleza)
Nordestino Promissor
Eu sempre fui esforçado,
desde cedo batalhador,
carrego na veia a cultura
de um nordestino promissor.
Minha raiz é nordestina,
nascido em Petrolina,
sou filho de vendedor.
Como é bom ser nordestino,
eu me orgulho desse lugar.
Nunca escondi minha essência,
porque ela é meu pilar.
Sou um nordestino promissor,
com a mentalidade de vencedor,
que sabe onde quer chegar.
O Nordeste é referência,
feliz é aquele que mora aqui.
Eu mesmo tenho orgulho
desse lugar que eu nasci.
Não reclamo do que faltou;
um nordestino promissor
nunca pensa em desistir.
Meu Nordeste é cultura,
é um império de riqueza.
É recheado de fartura,
frutos da natureza.
Eu sou suspeito pra falar
do tamanho dessa grandeza.
Sendo um nordestino promissor,
eu sou um admirador
dessa fonte de beleza.
“Flores no Asfalto”
Amor um dia partiu,
mas eu fiquei, de pé.
Com o coração partido,
e a alma em muita fé.
Não nego que houve pranto,
nem que doeu demais.
Mas descobri, no entanto,
que a dor também traz paz.
A vida me ensinou
a erguer-me após a queda,
a plantar no chão ferido
sementes de nova entrega.
Refiz meus próprios passos,
juntei meus cacos no chão.
Não sou quem fui no começo,
sou mais forte: sou razão.
A cada noite escura,
acendi meu próprio sol.
Fiz da perda uma pintura
e da dor, um farol.
Não busquei outro amor
para me reconstruir.
Foi em mim que encontrei
razão pra prosseguir.
Superar não é esquecer,
é lembrar e ser maior.
É caminhar, mesmo só,
sem temer o que é pior.
Hoje carrego cicatrizes,
mas não carrego rancor.
Porque quem vence a si mesmo
descobre o real valor.
Quando falamos de amor, eu falo de você...
Do que estamos falando
quando falamos de amor?
Eu falo de ti, Bárbara,
e o mundo inteiro se curva em silêncio
para escutar meu sussurro.
Amor,
não como palavra,
mas como língua que aprendi com os teus olhos
na tarde em que disseste sim
sem precisar dizer nada.
Teu nome acende em mim
um poema que nunca acaba.
Tu és Sagitário —
brasa indomável, flecha em riso,
promessa do amanhã num passo firme.
E eu, Escorpião —
abismo terno,
silêncio fundo onde tua luz mergulha
e não se apaga.
Somos antítese que dança,
sintonia que desafia astrologias,
dueto que não coube nas estrelas
porque o amor que nos envolve
foi escrito com fogo e verdade
num plano que nem o destino previa.
Teu amor, Bárbara,
é o que me salva do excesso de mim.
É a casa que nunca tive,
o livro que ainda escrevo
nas entrelinhas do que sinto por ti.
É o Eat que alimento com teus gestos,
com tua ausência que grita e tua presença que consola.
Quando falo de amor,
falo do teu cheiro,
do teu jeito de existir sem pedir licença,
do teu riso que desarma meu medo,
do teu toque que me reconstrói
sem mapas, sem pressa.
Falo do que somos
quando nos deitamos lado a lado
em pensamento,
mesmo que a quilômetros,
há sempre um gesto teu me tocando a alma
como se já soubesse o caminho.
Amor, Bárbara,
é o que nomeio quando calo.
É o que escrevo quando fujo.
É o que tu és:
a resposta que não cabe em pergunta nenhuma.
E se um dia alguém perguntar
do que falávamos
quando falávamos de amor,
direi teu nome
com todas as letras que me habitam.
E o mundo entenderá.
Eu, bioquisicóloga! 😊
Fazendo as minhas pesquisas, entendi a grande relação que há entre as três graduações que escolhi: Biologia, Química e Psicologia. 🤗
Quero aqui descrever para vocês um exemplo muito cotidiano: 😉
Quando vemos e escutamos algo, nossos olhos e ouvidos recebem estímulos que são interpretados pelo cérebro, o qual permite a visão e audição.
Isso é Biologia! 🔬
Se o que presenciamos causar desconforto, nosso organismo libera o hormônio do estresse, o cortisol, decorrente de uma cascata de reações que envolvem o hipotálamo, a hipófise e as glândulas suprarrenais.
Isso é Química! 🧪
O cortisol, em níveis adequados, favorece o bem-estar do ser humano. Porém, repetidos episódios de estresse aumentam a concentração do cortisol, o que pode afetar o peso, o sono, o sistema imunológico, entre outros, além de desencadear problemas na saúde mental.
Isso é Psicologia! 🧠
Viram como é interessante? 🙃
Amo tudo isso! 😍
Nasci no ventre do eco,
onde o tempo não ousa entrar.
Ali, o mundo me olhou de costas,
e eu tive que ser meu próprio espelho.
Trago os ossos do pensamento à flor da pele,
mas ninguém ouve a dor que não sangra.
Tudo em mim é vidro —
mas cortante, não frágil.
Chamei a ausência pelo nome,
ela respondeu com o meu silêncio.
E no frio do sentido negado,
vi que até Deus evitava meus olhos.
A mente, em espirais de pedra,
caminha sem chão,
mas insiste em buscar
uma saída onde não há porta.
Sou o cárcere que se nega a abrir-se,
sou a chave que teme a liberdade.
Ser é um verbo afogado —
mas ainda respiro.
E se tudo isso for o belo?
Essa dor sem forma,
esse grito contido,
essa esperança disfarçada de exílio?
Pois talvez o belo more
não no alívio,
mas no gesto de seguir
mesmo sem horizonte.
Ergo-me na arena do próprio abismo,
onde o eu se fragmenta em mil centelhas,
buscando forjar-se na chama do querer —
não para existir, mas para criar sentido.
Cada passo é um martelo erguido
sobre as correntes do hábito e da lei,
e o coração, ao pulsar sua forja interna,
martela o mundo em novos ritmos.
Não temo o vácuo que escuta o grito,
pois vejo nele a vastidão do possível;
o ser que supera o peso do próprio ser
ergue as asas no sopro do eterno retorno.
Aqui, no limiar do nada e do tudo,
descubro que o poder não é domínio,
mas a dança audaz de afirmar a vida
mesmo quando a dor sussurra vitória.
Que o sol reapareça em cada queda,
e que eu seja o artífice da própria aurora.
De dentro para fora
De: SOS
Para: Vitoria
As coisas desapareceriam se eu estivesse mais atento, distraído tudo parecia tão presente, como estar em um casulo, vendo tudo do lado de fora, era como me sentia, em dias sejam eles frios ou quentes, tardes que nunca acabavam quando ela estava ao lado, mas o sol parecia ir embora tão cedo, não tive tempo de acompanhar cada sorriso tão lentamente, reparava detalhes tão pequenos não poderiam ser suficientes a preencher meus olhos.Tinham uma variedade de coisas que queria que fosse postas sobre uma mesa e separadas, para que ela acompanhasse bem de perto, mas sempre achei mais interessante saber sobre ela, do que aquele mundo tão atrativo tinha para me oferecer, e então já estava totalmente apaixonado, não como obcecado por ela, mas totalmente louco, por cada par de palavras que são desenvolvam diante toda confusão daquela mulher, então me sentia poeta. Um poeta que observava a própria poesia se descrevendo em ser humano.
Poderia passar horas, até mesmo dias escrevendo somente sobre ela, me pareciam tão vivos os olhos dela, e ao mesmo tempo um corpo tão cansado de tudo, só queria ser o sustento daquela doce alma, doando a ela tudo de mim, como sempre fiz para conquistar tudo, o meu principal objetivo era chegar a lugares dentro da própria alma e destrinchar tudo aquilo, entender e simplesmente ser parte daquele anjo, partes se dividem, mas o que aconteceria se me tornasse uma? Solidificaria ou me dissiparia do corpo??? Era uma completa interrogação tudo o que me rodeava. Aquele hábito de leitura, mal sabe ela o quanto queria ser eu o leitor e ela o livro, com certeza devoraria cada página que compunha aquele belo livro capa dura.
Se um dia te permitir ler isso, saiba que você é o motivo do meu sorriso diário, o motivo de mover forças para que o colégio não seja apenas a chatice do meu dia, mas o motivo de manter-me feliz.
/Eu/ sempre serei de tudo um pouco
/Te/ dou do pouco um tudo
E ainda que me reste a inexistência, ainda ire de dizer:
/amo/ meu pequeno mundo.
Tenho pra lhe dar abraços e carinhos.
Um segurar do desmoronar
Uns sorrisos de cantinho, loucuras que te cobrem de felicidade.
Vejo em teus olhos o que és, chega a deixar-me sem papéis para descrever-te minha poesia
No canto do meu peito um cantar, um assobio, de onde nasce o amar irei esbravejar
teu nome: Vitória.
Eu não sei em que parte da vida errei,
Eu não sei de que erros da vida sustentei,
Eu não sei qual erro me fez,
Eu não sei se meu erro é ser rei.
De tantos erros que pus em minha cabeceira velha de granolas, lembrarei sempre dos que cometi antes de achar você, minha senhora, ainda que tivesse lhe conhecido, sei que errar foi ter lhe feito parte do meu espirito. Somos uma unha sem as carnes que prendem, somos um só desenho em um sol, somos a sós. No meu muro dobrador de pensamentos, destruiu-se ao levantar da noite, nos açoites que flagelam a todo tempo pra que eu esqueça dos erros, escuto a tua voz pintando os destroços do muro; erre homem, erre em coragem, porque de acertos e falsas verdades, esse mundo se completa por covardes.
( Musica versão samba- Wesley Nabuco.)
Me conheceu ainda como pesadelo.
Não esperava que eu fosse virar sonho.
Na calçada onde escrevi seu nome.
Se apagou com lágrimas do céu.
Ó amor, me dê ti razões para não te fazer feliz.
Ó amor, sou belo homem, tão belo que não enxergo mais meus medos.
Essa beleza que vem chegando tem cheiro e suor do teu sorriso.
Ó meu bem, me dê um beijo! pois teu mel adoça a minha vida.
( Eu sei ) Faz muito tempo, que não enxergo o amor, mas descobri que amor é para cegos.
E o coração bate no peito com teus segredos esparramados pelo chão.
Veja bem querida, descobri minha felicidade nas dobras desse seu amor covarde.
(ou, ié, ié, ou, iaia, lara lara lara lara lara lara, lá) 2x
Me deixe ficar mais um minuto no cantinho do teu peito, sem fazer barulho.
O borbulho do teu corpo já venho sentindo dentro de ti
Sou mais que surdo para ouvir aquelas vozes que diziam que nunca iríamos ser felizes.
Como pude assim me apaixonar?
Eu sei que dentro desse seu olhar,
mora mil histórias que eu não sei contar.
Quando se foi o vazio veio me encontrar,
juntei os cacos para esperança de ter você comigo sem me preocupar com horário, nem com celular.
Já faz um tempo e não vou negar...que quero sorrir, beijar e curte, essa tua vibe que me deixa assim!
Linda demais, uma arte pincel, me faz viajar na coisa louca que é me apaixonar, por você!
Me entorto, me jogo,
Te arranho e refaço!
São tantas coisas que me levam ao fundo de ti, minha
sota manhã! Flor de uma noite, o nascer do crescer.
Tão gostoso, um jeito dengoso, meio manhoso,
quando não se irrita por te perturbar.
Me deixa ficar aqui com você,
Me deixa morar na luz do olhar, renascer em ti.
Vitória minha aurora, um ser que namora um viver de um tempo onde a tristeza não é passa tempo.
O mu(n)do que mudou o mu(n)do.
Sou eu mudo, ainda hei de mudar-me do mundo.
Hei de mudar-lhe mundo.
Hei de mudar seu mundo.
Obrigado mãe por não dar-me voz!
Escuto sem insultar, grito sem nem falar.
Ouvirei eu as luzes que deu-me olhar, sem tão pouco lhe apontar, não lhe aponto, nem venho a lhe falar.
És belo lhe escutar.
Que beleza ser mudo, onde ira de ter papéis nascem a fala de um mudo.
Grite, grite poesia, fale por mim em tons altos de poesia.
Lá, la,la, lá, la, cá
Posso cantar papéis! Posso cantar!
Na bendita hora que lhe caiu a fala, meus ouvidos foram a escutar-lá.
La,la,la,la,la.
Lhe posso ouvir, sem nem falar!
Estou feliz! moça encosta teus ouvidos no papel, por olhos no papel hai de escutar-me?
"Que mudo, que poeta, sem a fala me cala, me ouve, me ouve! nem precisei lhe pedir, assim, me ouvia. Por um momento alguém me ouve que doce, esses teus olhos Mu(n)dinho, eles falam e falam sem parar que me ama, que ama me escutar."
Sem tempo verbal: Antes lhe falava, agora lhe escutava; Há tempos lhe falava, no tempo ouviria. Há tempos pra falar-te o que tenho a te dizer, há tempos pra ouvir-te sem querer calar-te, ouvirei eu dos teus olhos o ver do seu mundo, o ver do mundo, ver lhe em tudo.
Wesley Nabuco.
Os ouvidos oferecem companhia, a fala somente o dizer. (Disponha-se.)
Tudo pra ficar bem,
colar nesse teu beijo me faz delirar.
Já posso falar... .
Preta, deixa eu morar nesse refugio que esconde nessa calcinha de renda
Ler sem legenda a canção do falar.
Não posso negar, tenho dois corações um bate entre as pernas o outro só sabe pulsar
Tem que gritar pro mundo inteiro saber que você ta no braço do amar.
Amor, olha chuva e como ela cai
no calor
Não sei porque me apaixonei mas esse teu sorriso é lindo.
Eu sei que quando a noite cai acende a luz da falta.
Sem você aqui me da medo da caminhada ( minha gata)
Prende esse cabelo e vem,
quero te curte um pouco.
Agora vem,( vem cá, meu bem, vou te mostrar que sou feliz, mesmo sendo louco.
Ver você é como por sol,
namoro sem lençol,
frio sem ter coberta.
Com você é beijinho melado,
recado amassado, café sem ter caneca.) 2x
Me faz bem, tiver tão bem, depois de uma soneca.
Descansa esses olhos pra noite então chegar.
Te contar mil e uma histórias que guarda na memória, só pra você se apaixonar.
Vou pedir, não liga pro horário se cê ta comigo tua mãe não vai ligar.
Agora vem vem cá
Meu bem,
vou te mostrar que pode ser feliz mesmo com um louco.
Ver você é como por sol,
namoro sem lençol,
frio sem ter coberta.
Me dá beijinho, tem que ser melado,
um pouco lambuzado, não tem hora certa. 2x
Meu bem, vem cá, deixa eu te cuidar.
Vamos ser feliz, sem ter hora certa.
Música- ( Par com a solidão) segunda versão.
Só dá tu
Da eu.
Fico em ti,
em mim.
Faço lar, meu par.
Com você a "sós"
Com você sou nós
Solidão, então, coração na mão.
Faz (assim) 2x
Me deixa só ( sozin),
mas fica aqui (pertin),
de mim, amor. 2x
Só dá tu,
Da eu.
Com você a sós.
(Fica nós) aqui. ( Assim.) 2x
Vem pra cá meu bem!
Fica aqui, ali.
Diz pra mim (que quer) (ficar a sós.) 2x
Que quer ficar a nós.
( Aaaaaaa nóóóoooooooooooooooh nós.)
Me deixa só ( sozinha.),
mas fica aqui ( pertin),
de mim, meu bem.
Te deixo só ( sozinha.)
Mas fico aqui ( pertin.)
de tu, amor.
Ficamos só ( sozinhos),
fazendo par com a solidão.3x
Você é arvore menina !
Cheia de frutos
Cheia de tudo que eu quero
Cheia de si mesma e pouco do amor que te dou
Cheia de magia
Como as notas musicais você me apareceu
E eu ainda nem aprendi tocar esse violão!
Te pedi um pouco do que tu não guarda no bolso, mas guarda no coração
Fiquei sem saldos, sem teu caldo
Apenas com teu riso, fez miragem no deserto do meu ser
No brilho dos teus olhos vi lucidez, era como Isaac Newton criava suas proprias leis
Me sentia como um rei sem coroa, tinha em minha riqueza somente tuas palavras
Que como sementes germinavam em meu consciente
Minha cachola ficava cheia de granolas, pensando em um eu e você
Em um ringue disputava, meu cérebro e meu coração
Cérebro puxava seus impulsos, coração pulava no peito todo alegre e sem jeito
Amava te ver, mesmo sem enxergar, só bastava aparecer e ele disparava
Como um atleta correndo em direção a linha chegada
Após tanta corrida, esse atleta se cansa e descansa na saudade de algo que não viveu com você.
Namoro com um livro.
Namoro com um livro, e quantos livros eu namorei? Ainda não sei, não contei tais temas, mas, vi que nenhum tinha tantas páginas para serem lidas ou para apenas descobrir como as dela. Sentei com os olhos, focando nos detalhes daquela genuína obra, que não sabia se seria romance, suspense, aventura, terror ou comédia, digo que li o prólogo e nossa! sensacional. Todo livro tem algumas manchas de café, cheiro próprio, páginas entediantes, mas aquele livro, bem, dizem que não podemos julgar o livro pela capa, eu não a julguei, apenas devorei. Algumas vezes tenho a leve sensação de esquecimento, somente para ouvir mais uma vez aquele capítulo tão gostoso, naquela bela voz. Quase não tenho xícaras para derramar cafés. Contenho meu faro todas as vezes que me aproximo da obra ( E que obra!) Dobrei algumas folhas por erros de um leitor iniciante, nunca tinha tocado um livro antes, não daquela qualidade. Capa dura, com as folhas moles, bem do jeito que eu nem imaginava que gostaria. Juro que prometi não me apegar, seria uma leitura curta, acabou sendo um livro de edições. Leio seus olhos, e vejo as críticas ao mundo tão fatídico, olho novamente vejo as confusões, a beleza, pensamento, o estresse, a leveza na curva sinuosa dos lábios, o prender das páginas uma nas outras. É uma coisa incrível, não precisei de sugestões para saber o quão grande fonte de conhecimentos eu teria em minhas mãos, e se eu te contar você não vai acreditar! Meu livro, que nem era meu, voava. Não parece ser verdade, mas um livro que não está abandonado, e não possui dono, e tão completo. O livro sem palavras me calava com sua língua que ainda não era estrangeira, mas sabia todo o dicionário do meu português.
Eu me acho.
Enquanto me perdia, se me perco noite, acho-me no dia.
Acendo o tempo, senão o tempo me apagaria.
A vida um caminho fino de passagens grossas, olhos congelados, vistas turvas.
A claridade, me escurece, desdenha-me da sabedoria.
Suga-me os rasos pingos d'água dos olhos, já não me resta nada.
Perdia-me, e quantas vezes me perdi.
Achavam-me e quantas vezes não achava-me.
Diz o ditado dos outros, não os meus:- Um homem se perde enquanto a luz, uma mulher se encontra enquanto existe a madrugada, não há hora no mundo falada que lhe mostre em que momento se perderá na estrada.
A vida é se encontrar estando em pedaços perdidos por lá, onde o mundo não lhe dá morada.
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