Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
" É por mais uma vez meu coração chora, por mais uma vez eu acreditei e me enganei, o meu mundo parece ser de vidro, diante das desilusões, o medo de ser atingida me circula e faz trincar dentro de mim o vidro mas forte...o amor;
Não sei como me proteger, se as lágrimas da desilusão deixam minhas mãos escorregadilhas para sustentar o que sinto;
Corro atrás de amores verdadeiros, amores que em minha ausência não façam entristecer meus sentimentos;
É triste descobrir que meu sincero amor não tem importância;
É triste ver uma aventura desmontar o que com dedicação construi;
Mas...ainda resta a certeza de que pra alguém sou importante......PRA MIM MESMA."
eu gosto de gente interessante
com bons assuntos pra se conversar
amigos sem frescura ou preconceitos
amigas inteligentes
namoradas com atitude e cabelo Chanel
sou do Hard Rock, New Metal, Jazz e Blues
e não se engane, seu namorado nunca vai ter All Star
com historia como eu !
eu amo guitarra
eu amo a vida
eu amo a música
eu amo a mim mesmo
eu amo LR
mas essa tudo bem não me amar ainda
ela nem me conhece direito e por completo
espero ainda a estar amando até lá
nada melhor que estar a dois
descalços deitados a cama
falando de amor
ao som de um gostoso Pop Rock
sem nada pra fazer
a deixar o tempo passar
numa quarta-feira as 15:50
por que tempo nós temos
e temos muito
em fim...
...desejo apenas acordar contigo
numa bela casa de praia
podendo fazer da nossa
vida o que bem quisermos
Não finja que não existo.
Não viva como se eu nunca tivesse entrado em sua vida...
Não faça planos e sonhos sem me incluir, não faça isso.
Não viva como se tudo estivesse bem...
Porque quando eu decidir excluir-te de mim não terá volta.
Olha e vê que te dou tantas chances...
Sempre me pede e dou-te de maior bom grado.
Mas não me faça sentir que sou uma lembrança boa para ti...
Ou que sou a hora do recreio da tua difícil vida...
Ou que sou a melhor mas não a mais importante parte da sua vida... porque te dei o meu melhor.
Ah, não me deixes perceber.
Porque do mesmo modo que abri a porta para ti, posso fechá-la. Posso fechá-la aos poucos, devagarinho, do meu jeito, mas fecho.
E aí... não terá volta, chances, choros e promessas.
Sei que o fim já começou, e eu te avisei, agora é só uma questão de tempo.
Não finja que não existo.
Muda enquanto é tempo!
Eu passeio por tua estrada quando você não está, porque não quero mais vê-lo ou tocá-lo.
Eu passeio por tua casa quando você não está, mas não vasculho tuas gavetas, teus segredos,
a intimidade repousada no silêncio dos teus bolsos, dos armários:
Contemplo os móveis, os livros, os discos e tudo o que está exposto, só quero a experiência.
Eu passeio por tuas coisas quando você não está, pra aprender com tua casa,
tua estrada e o teu mundo a suportar a tua ausência.
Eu tenho o hábito de acordar de madrugada e fumar
As vezes resmungo sonhando,fico feliz quando alguém estoura pipocas,sou paciente e meu coração é muito sensivel a emoçoes alheiras.
Dai quando conheço um cara não dá nem tempo de dizer meus singelos renumerados e graduados defeitos,
as qualidades assustam!
Eu não faço drama...
Muito menos choro...
Eu não tenho culpa...
Se escorre água dos meus olhos...
Eu não tenho culpa...
De te amar tanto...
Surgiu assim. Como um relâmpago...
Já tentei de tudo! O que me resta agora, é só ficar te observando...
Mesmo sem ter você ao meu lado...
Eu tive o dia mais feliz da minha vida...
Foi o dia em que eu ouvi você dizer, que estava apaixonada...
Meu coração acelerou, e meus olhos enxeram-se de lágrimas...
Mas eu me pergunto...
Para quê falar que ama...
Sem ao menos saber o que está sentindo...
Isso acaba me iludindo...
Mesmo assim, ainda hoje meu coração fala que te ama...
E quem sabe um dia...
Me verás como eu mesmo a vejo...
Esperarei com muito sofrimento...
O dia de meu lamento...
O dia, em que te verei com outro...
E a tristeza me dominar...
Mas aí eu já terei aprendido...
A conviver com o meu destino...
Esperarei mesmo que não haja promessas...
Você cair em meus braços...
Esperarei até o último suspiro de minha vida...
Porque tudo o que sinto por ti, ó, amada...
Eu posso tentar resumir em três palavras...
...Eu, te, amo...
Você me deixou mal
Você não deve saber nada sobre mim
Você não deve saber nada sobre mim
Eu poderia arrumar outro como você num minuto
Na verdade, ele estará aqui num minuto, baby
Você não deve saber nada sobre mim
Você não deve saber nada sobre mim
Eu posso ter outro como você para amanhã
Então, você, nem por um segundo, pense
Que você é insubstituível
Então vá em frente e cresça
Perfeição.
Eu menino conheci a menina mais bela e perfeita que se pode achar.
Hoje maduro vi que a menina foi embora sem ao menos me avisar.
E por mais que seja perfeita dos fios dos cabelos, das pontas do pés até os dedos da mão, descobri que ela, a menina, hoje mulher, também tem defeitos e o defeito dela talvez esteja no coração.
Mas isso só o tempo irá dizer por que para todos os defeitos sempre há uma correção.
SER NAMASTÊ
O que é Ser namastê?
Eu particularmente utilizo a palavra namaste (com assento circunflexo) já que a pronúncia é namastê que para alguns é nasmasté. Prefiro assim Namastê.
“Nama” significa saudação ou referência, “as” quer dizer eu e “tê”, quer dizer você,
Namastê é um cumprimento ou saudação utilizada geralmente no Sul da Ásia. Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as mãos dobradas, sem ser necessário falar algo.
Namastê é o cumprimento em sânscrito que literalmente significa "curvo-me perante a ti", e é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. O gesto expressa um grande sentimento de respeito, invoca a percepção de que todos indivíduos compartilham da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo, portanto o termo e a ação possuem uma força pacificadora muito intensa.
Namastê também é muito utilizado na ioga, e é algo que se diz ao instrutor,, para demonstrar que o praticante é um criado, e o gesto significa "curvo-me perante ti"; e o próprio termo significa “fazer uma saudação.”
Como saudação, namastê pode ser dito com as mãos juntas em frente ao tórax e com uma ligeira curvatura, para indicar profundo respeito, pode-se colocar as mãos em frente a testa, e no caso de reverência a um deus ou santidade, coloca-se a mão completamente acima da cabeça.
Em algumas partes da Índia (por exemplo, a área onde se fala a língua punjabe), namastê é usado não somente para cumprimentar Hindus, mas para todo mundo e Namastê é aceito em todas as religiões, seitas, credos, doutrinas e demais...
Portanto faço uso da palavra Namastê para um entendimento Global, dentre elas também utilizo em minhas escritas a união das palavras:
Universo Namastê, Ser Universo Namastê, ou Ser Namastê que no meu entender quer dizer; Viver para Servir à Todos Indistintamente, à Deus e aos Seres Vitais do Universo que Ele criou. Assim como no Yoga que significa “sou seu humilde criado”
Que o Universo conspire a nosso favor e à todos os homens de boa vontade.
Agradeço ao Universo pela Luz que Nos Permeia.
Namastê!
Quem Sou Eu
- Eu fujo do óbvio.
- Procuro sempre realimentar minhas amizades.
- Busco novos pontos de vista.
- Mas não tento entender todo mundo.
- Permito-me cada vez mais.
- Julgo cada vez menos.
- Danço a música... Saboreio nossos sentidos...
- Abraço lentamente... Conecto-me...
- Preservo a minha melhor energia para as pessoas que a merecem.
- E, nestas, me tornei inesquecível.
- Procuro rir muito e fazer os outros rirem, diariamente.
- Uso tudo o que puder para evoluir minha mente e meu corpo.
- A cada dia: adquiro mais prazer pela vida.
- Sou companheiro das pessoas que mais precisam ouvir meus conselhos.
- Arranco um sorriso daqueles que mais precisam desabafar.
- Acho essencial que as mulheres sejam bonitas por dentro.
- Surpreendo! ... E adoro ser surpreendido!
- Respeito demais as pessoas. Algumas talvez eu nem devesse tanto.
- Sou extremamente confiável e me orgulho da minha consciência tranquila.
- Penso que: confiança, maturidade e inteligência podem nos levar muito longe.
- Me foco bastante nos meus objetivos a longo prazo.
- Adoro me sentir produtivo.
- Aprendi a ser diferente pois há detalhes que você só encontra em mim.
- E detalhes... importam... e muito...
- Estimulo a minha criatividade e a dos outros.
- Adoro trocar idéias apenas por olhares.
- Sou sincero comigo mesmo. Sou sincero com os outros.
- E aprecio a sinceridade das pessoas a minha volta.
- Tenho capacidade de reconhecer quando eu erro.
- Ouço atentamente às pessoas que querem o meu bem.
- Amo minha família acima de qualquer coisa.
- Queria que algumas pessoas jamais saíssem da minha vida.
- Adoro aquele frio na barriga que nos mantém vivos.
- Conte comigo! Converse comigo! Aprenda comigo! Me ensine algo novo!
- Sou dedicado quando quero que algo funcione.
- Mas entenda que posso precisar que você faça a sua parte.
- Me encanto com o TEMPO (e o seu poder de remodelar nossas certezas).
- Gosto quando detecto elogios não explícitos.
- Descubro melhores amigos(as) que duram uma festa...
- Mantenho melhores amigos(as) que duram uma vida...
- Lembro-me de estar vivendo no presente, se me pego em outras dimensões.
- Costumo notar rapidamente quais pessoas andam com máscaras e escudos.
- E quais baixaram suas armas para me dar as mãos sem pedir nada em troca.
- Curto bastante a idéia de provocar... até não poder mais...
- Exploro minhas melhores habilidades ao extremo.
- Às vezes sinto que tenho poderes telepáticos
- Acho que a originalidade é um atributo interessantíssimo.
- Mas também adoro relembrar coisas engraçadas e refazer o que é bom.
- Sigo fascinado pela nossa capacidade de criar momentos inesquecíveis.
- Me admiro ao perceber que, a cada dia, me sinto um homem mais evoluído.
- Deixo, com palavras bonitas, as pessoas com as quais me preocupo.
- Arrisco! Arrisco! Arrisco!
- E eu sonho com que tenhamos bem mais...
- De tudo o que é brilhante... sempre! =)
APOSTILA (11-4-1928)
Aproveitar o tempo!
Mas o que é o tempo, que eu o aproveite?
Aproveitar o tempo!
Nenhum dia sem linha...
O trabalho honesto e superior...
O trabalho à Virgílio, à Mílton...
Mas é tão difícil ser honesto ou superior!
É tão pouco provável ser Milton ou ser Virgílio!
Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados precisos - nem mais nem menos -
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...
Pôr as sensações em castelo de cartas, pobre China dos serões,
E os pensamentos em dominó, igual contra igual,
E a vontade em carambola difícil.
Imagens de jogos ou de paciências ou de passatempos -
Imagens da vida, imagens das vidas. Imagens da Vida.
Verbalismo...
Sim, verbalismo...
Aproveitar o tempo!
Não ter um minuto que o exame de consciência desconheça...
Não ter um acto indefinido nem factício...
Não ter um movimento desconforme com propósitos...
Boas maneiras da alma...
Elegância de persistir...
Aproveitar o tempo!
Meu coração está cansado como mendigo verdadeiro.
Meu cérebro está pronto como um fardo posto ao canto.
Meu canto (verbalismo!) está tal como está e é triste.
Aproveitar o tempo!
Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.
Aproveitei-os ou não?
Se não sei se os aproveitei, que saberei de outros minutos?!
(Passageira que viajaras tantas vezes no mesmo compartimento comigo
No comboio suburbano,
Chegaste a interessar-te por mim?
Aproveitei o tempo olhando para ti?
Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante?
Qual foi o entendimento que não chegámos a ter?
Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida?)
Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.
Viagem de um vencido
Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!
O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!
Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.
Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.
Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!
Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.
Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!
Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!
Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!
Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!
A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!
Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!
Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!
Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!
No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!
Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!
Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!
Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.
Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:
"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!
Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!
Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!
É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!
A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!
Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"
Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!
Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!
Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!
Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!
Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!
Versos d’um exilado
Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.
Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!
Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia
E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!
Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir. (Clarissa Côrrea)
Sem pressa. Sem virgulas. Sem ponto final. Sem brigas. Sem separação. Sem mágoa. Sem dor. Somente amor, por favor.
Sempre existe quem nunca vai te abandonar.
É isso. Que no final lá esteja escrito: ‘Ela viveu a vida que quis.’
“Muitas vezes, nada era dito ou feito, e nós não nos frustrávamos porque não esperávamos mesmo, realmente, nada.” ( Caio F. Abreu)
Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e sent
Eu sei, foi Deus quem deu você pra mim, e só Ele pode te tirar de mim. Deus me deu você, e pediu pra eu cuidar, pra eu amar… e eu sei que no momento certo Ele vai te querer de volta, pois do mesmo jeito que sentimos saudades quando perdemos alguém, Ele também sente… Espero que, quando isso acontecer, Ele me dê forças o suficiente para eu entender que você estará bem, ao lado Dele, e que agora Ele é que vai cuidar de você. Enquanto isso eu te amo intensamente, e agradeço à Deus por mais um dia com você na minha vida.
Para todas as pessoas que eu amo.
Você pode não acreditar, mas desde o primeiro
Instante que eu te vi, alguma coisa dentro de mim mudou.
Nunca pensei que eu pudesse-me
Interessar tão rápido e de forma tão intensa por alguém... E no meio desse jogo
Confuso, mas gostoso, eu deixei me envolver dia após dia, na
Ilusão de viver esse sonho, com vontade de ser feliz. Então
Um dia quando eu resolvi abrir os olhos, já estava totalmente envolvida. Um
Sentimento até então inexplicável, tinha me invadido... E era tarde demais.
Procurei esquecer, porque era proibido, mas era tão bom ficar com você! E que essa
Loucura me faz delirar, me faz querer seus beijos, seus braços, seu corpo... Você me
Alucina e me faz perder o juízo, Não pesei no tempo. Apenas te desejei
Com todas as forças do universo, não pensei que pudesse ter fim... Queria apenas
Ir bem fundo nesse “namoro pelo avesso” até quando o
Destino me permitisse... Porque a cada dia descobria no seu
Olhar um milhão de motivos pra querer continuar, não queria saber de certo, errado
De pecado. Eu já estava totalmente apaixonada. E não adiantava tentar
Impedir... Mas o destino foi cruel, eu devia saber, vi em poucos instantes tudo ser
Abalado... Destruído. Por algo que era mais forte que eu, mas forte que você...
Mas forte que o nosso “amor” e assim, como de um sonho, tivemos que acordar
Amanheceu pra nós dois... Não foi isso que eu planejei e tenho certeza que também
Não era que você queria. Porque dói tanto, se desde o inicio, eu já sabia que isso
Tudo ia acontecer de um jeito ou outro. Eu sabia que ia hora o fim ia chegar, mas não
Imaginei que eu pudesse sentir tanto sua ausência... Provavelmente
Não houvesse diferenças, como se não houvesse regras, sem certo e sem errado... Com
O coração cheio de paixão... Com alegria no olhar... Como se nada fosse
Eu quero ser o teu problema
Eu quero ser o teu problema. Nada de amor heroico, bonito e comovente. Deixo as filosofias otimistas para quem acredita nelas. Eu quero ser a tua insegurança, o teu objeto de desejo que te faz achar que você só tem defeitos- e certamente que não me merece. Eu quero ser o amor intruso, entrão, inconveniente; invadir o teu pensamento quando um amor menos complicado teimar em se aproximar. Eu quero ser quem te faz procurar terapias; quero ser relatado a um psicólogo. Nada de rendas brancas, vestidos de noiva, taças cruzadas.
Eu quero ser quem te faz sair dos lugares comuns, abandonar jantares importantes e festas com seus melhores amigos. Eu quero ser a ligação às três da madrugada e te confundir inteira quando você achar que já não quer tanto assim. Também quero ser o telefone que não toca no dia seguinte. Eu quero ser tuas unhas roídas, tua mania constante de mexer no cabelo, tua síndrome das pernas inquietas. Eu quero ser a resposta monossilábica para tua declaração. Eu quero marcar um encontro, uma conversa, um café e, de última hora, desmarcar- e no próximo possível encontro, você vai me esperar outra vez. Nada de fotos, flores, músicas de nós dois.
Eu quero ser o teu eterno caso, a lembrança que você lamenta. Eu quero deixar explícito o meu descaso e te ver, ainda assim, se importando comigo. Eu quero te desfilar como um troféu perante aqueles que um dia te quiseram e, em casa, te colocar no lugar mais ignóbil de minha estante. Eu quero ser as cartas que você não consegue jogar fora; a mentira que você não se cansa de acreditar; a saudade que emudece.
Eu quero ser os textos que você escreve de madrugada, tua tentativa desesperada de não enlouquecer. Quero ser a tua insônia, a tua insanidade. Teu susto, teu único assunto. Você Julieta, eu Romeu que não morreu. Eu quero rir da hipótese de um futuro nosso e ver você me odiar por um minuto- e depois continuar me amando, porque isso é imutável. Eu quero ser as perguntas que você evita se fazer. Quero ser o seu medo de não aguentar.
Eu quero ser o teu problema, garota. Não por capricho, não por um motivo pífio. Eu quero ser o teu problema desde que você se tornou o meu.
SOU EU UM POUCO DE MIM
Ser diferente dos outros
não me torna de mim diferente.
Eu gosto do que me alegra
e aceito bem o que me convém,
mas mudar por alguém eu não sei,
pois deixar de ser eu não me faz bem,
se sem mim eu não sei me encontrar
e, não me achando, não encontro ninguém.
Não sou bonita, não sou feia,
não tenho talento algum,
mas no pouco de mim que eu sou,
do tudo que de pouco estou,
encontro um muito de mim.
Feliz, alegre ou triste,
não sou bem o que você procurou,
mas sou o melhor do que de mim existe.
Os anjos lá no céu me pediram você
Eu disse que você veio pramim
E que não vivo sem você
Começaram a chorar
E eu a dizer
Vocês não estão só
A muitas pessoas que necessitam de vocês
Ensinando a amar
Eles cortaram suas asas
Unirão corações e fizeram promessas
Eu somente sorri
Olhei que ao meu lado
Você estava sorrindo
Eles não acreditavam no amor
Agora juntos o mostramos
Vamos daqui a eternidade
Em um caminho estrelado
você ao meu lado
O nosso coração
Pulsando e exclamando
Amo você .
Meu querer
Eu quero o repousar tranquilo da sombra das árvores. O som transmitido pelo vento, batendo levemente nos galhos altos. Quero o gosto do orvalho daquelas manhãs distantes. Quero abraçar a lembrança da estrada empoeirada, o sol que nasce por traz da montanha e chega a tocar meu rosto.
Meu querer não está tão distante, está no campo onde aprendi a amar e respeitar a natureza. A dividir a alegria com os pássaros, a cantar junto deles e ouvir seu canto. Observar o correr das águas límpidas dos rios. O toque da brisa nos meus cabelos. O perfume das flores colhidas na primavera e dos plantios do inverno.
Quero até mesmo o som da trovoada. Da chuva forte na janela, causando certo arrepio. Quero a mesma casinha às margens do caminho. A mesma estrada de pedra, construída com muito esforço, todas as manhãs, logo ao raiar do sol. Quero o calor das fogueiras nas noites de São João, com minha família ao redor do fogo, contando adivinhações. Quero sentir o cheiro da saudade de quem ia nos visitar.
Hoje, eu sei que, eu quero até mesmo o gosto amargo que ficava depois das despedidas. A solidão que se espalhava nos cantos da casa. O som da fala daquelas pessoas ficava dias ecoados na minha memória. Eram dias de saudades, vendo a solidão espalhadas em meio aos pastos verdes no inverno e secos no verão. Mas, no fim eram lembranças boas, acolhedora.
Esse é um querer sincero, vem das raízes do coração. Vem da vontade de voltar alguns anos atrás e abraçar aqueles instantes que eu não sabia que um dia iria se transformar nesta saudade cortante, neste querer louco de retornar e viver tudo de novo. Mas, como isso é impossível eu fico aqui, apenas remexendo velhas recordações que meu coração jamais esquecerá.
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