Cartas de Amor com Humor
“Perdem muito, as pessoas, que não se debruçam sobre o universo do estudo as religiões; erram, quando não ACREDITAM que a ciência também é uma CRENÇA. Assim o fazem, muitos, que se inebriam com um determinado conhecimento; elogiam-no, reverenciam-no, vangloriam-no, e por serem doutrinas, métodos, tábuas, etc. pelas quais se entregam diariamente sem cautela, por hábito imposto ou por inclinação a imbecilidade, e também por serem um tanto vaidosos e egocêntricos, atrevem-se a intitularem-se portadores da razão, do conhecimento e da verdade. Tal atitude vem delinear no quadro do pensamento humano, um rabisco de mau gosto, um desenho um tanto obsoleto e pueril, uma caricatura irônica do ser que busca o alto das montanhas na profundidade das cavernas...; mais do que nunca, sempre domados pelos invisíveis açoites da idéias preconcebidas, lutamos na defesa daquilo que nos corrompe, para nos tornarmos corruptores de toda a humanidade. Não queria eu, usar-me de palavras tão instáveis, que apesar de serem fáceis de compreender a alguns poucos, são herméticas a maioria, principalmente aos que estão corrompidos; mas, que na verdade, o que aqui quero salientar, aliás, apelar e implorar, a quem esteja lendo estas páginas, é que, salvem-se da indiferença e do apego aos abstratos conceitos: eles têm o poder de vetar os nossos olhos; e já é tarde demais para não abrirmos os olhos agora”.
Existem dias que o mundo parece se desmoronar sobre nós. Tudo parece estar contra a nossa felicidade. Tudo é um eterno abismo que parece não ter fim. Estes são os dias de crescer. Não em tamanho, mas em atitude diante da vida. Viver é festejar as vitórias, mas também é ter humildade para aceitar as derrotas sem se prostrar diante delas, acreditando que o amanhã será melhor. Eu tenho um sonho! Sonho que jamais vai se perder nas decepções ou nas derrotas. Sonho que sobrevive ao tempo e as circunstâncias, a temperatura e a pressão. Eu tenho um sonho! Visionário, talvez, mas é o meu sonho. Que norteia o caminho a seguir. Que mostra a luz no fim do túnel e que me faz acreditar que nada está concluído, que o fim ainda não chegou e que ainda há esperança em meio ao caos. Eu tenho um sonho! E acredito neste sonho, que um dia se tornará realidade e que mais uma vez irei festejar a vitória, lembrando das derrotas como degraus que me possibilitaram chegar no topo do sucesso, na realização de um grande e imortal sonho!
Desejo maturidade. Quando se tem maturidade, dá-se melhor o valor que tem cada coisa, sem supervalorizar o que é irrelevante ou subestimar um pequeno aprendizado. Desejo muita paz: um coração sossegado entrega-se com mais confiança. Desejo saúde e disposição. Desejo proteção espiritual. E desejo continuar sendo merecedora dessa boa sorte de falar e poder ser atentamente ouvida, de calar e ser respeitada, de amar e ser correspondida, de atrair pessoas de coração bom e muita sensibilidade, e de poder descobrir a cada dia que a verdadeira erudição está na simplicidade
Queiramos ou não, devemos saber que o único tipo de emprego remunerado que permanecerá disponível com o passar do tempo será de tipo intelectual criativo. Para quem não estiver preparado para isso, o futuro será sinônimo de desemprego, a não ser que se adote um novo modelo de vida, com uma redistribuição de renda e trabalho baseada em critérios totalmente inéditos, como estão fazendo na Holanda, onde 36% da população ativa trabalham só meio expediente.
Para os trabalhadores de muitos países permanecem válidas as observações feitas por Schulz há um século e meio: "Milhões de homens conseguem obter os meios de subsistência estritamente necessários somente por meio de um trabalho cansativo, fisicamente desgastante, moral e espiritualmente deturpante. Eles são obrigados até a considerar como uma sorte a desgraça de ter achado um tal trabalho."
"Eu não quero te cobrar nada, nem posso te prometer nada, não agora. Mas tem uma coisa que eu quero que faça todo dia antes de dormir. Eu prometo que também vou fazer. Eu quero que pergunte pra si mesma: "Eu vou querer estar com ele amanhã?" Pense só no amanhã. Pisoteie o ontem. Jogue fora a semana que vem, o ano que vem, o próximo século. Preocupe-se só com o amanhã. Esse vai ser nosso termômetro. Nossa meta, nosso objetivo. O dia seguinte. E quando digo "estar" não é só fisicamente. Que seja uma ligação inesperada, uma mensagem, um bilhete. Sabe aquele lance de se importar? Até mesmo um simples pensamento, se ele for em mim e te fizer sorrir já vai levar as embora as dúvidas e trazer as certezas. Certas coisas não são explicáveis, mas se sente. E eu sei que no final de mais um dia quando deitar a cabeça no travesseiro a resposta pode não estar na ponta da sua língua, mas vai estar no seu coração. Hoje quando eu me deitar não vai restar dúvida que o que eu mais quero é que o amanhã chegue logo. E que você esteja comigo. Do meu lado, por telefone, fax, e-mail ou em pensamento que seja, não importa. Você vai estar comigo. E o nosso futuro vai ser construído de amanhãs. Dia a dia. Por isso eu não te prometo amor pra vida toda, te prometo ele só pra amanhã. Ele todo. Inteiro, apaixonado e careta, se for o caso. Intenso e caloroso. Bem-humorado e bobo, mas nunca sem graça. Amor pra vida inteira é dívida quase nunca paga, e eu aceitaria ficar te devendo qualquer coisa, menos amor."
O tempo se apossou do que havia. (Foi quando pude te explicar que as minhas expectativas não eram exigências). Hoje em dia, depois de tanta história não acontecida, sobrou amizade, saudade, respeito. Já que fomos tão inábeis para o amor, restou enfim, essa ternura encabulada e nossas conversas pela madrugada numa hora em que a saudade nos constrói as frases com todos os adjetivos mais suaves para não espantar o sono. E a consciência de que não há mais tempo para usufruir o que não foi aproveitado a tempo. (Por isso choramos apenas por dentro sem deixar que nossa voz denuncie nosso olhar raso de esperas intactas). Por isso tanta doçura nas palavras pra não ferir ainda mais essa melodia frágil e cheia de melancolia. E essa tentativa de que o abraço, apenas escrito, tenha outras formas de tocar. Porque queríamos a mesma coisa, exatamente o que nos faltava e que não soubemos porque não tínhamos para dar.Seguimos, ainda assim, unidos — não por sentirmos o mesmo amor, mas por compartilharmos aquela mesma solidão.
Por caridade, não deixem a língua portuguesa do Brasil se estragar ainda mais. Estudem a boa e velha 'Gramática Metódica' do Napoleão Mendes de Almeida, leiam José Geraldo Vieira, Graciliano Ramos, Leo Vaz, Herberto Sales, Gustavo Corção e Marques Rebelo e defendam o que é patrimônio cultural seu.
Ás vezes eu fico me analisando, percebendo meus próprios devaneios, observando as pessoas, comportamentos e julgamentos, enfim, a atualidade... Nestas observações acabo entendendo porque tantos escritores, poetas e pensadores em geral, se excluem do mundo real, se isolam e se escondem, vivendo assim o seu mundo ilusório... Pois a magia que criamos no imaginário, estando só, é muito mais atraente, mais plausível e muito mais divertido do que o mundo real existente lá fora.
“quando o que é ordenado por uma autoridade opõe-se ao objeto para o qual foi constituída essa autoridade (…) não só não há obrigação de obedecer à autoridade, mas se é obrigado a desobedecê-la, como fizeram os santos mártires que sofreram a morte, em vez de obedecer às ordens ímpias dos tiranos. Pode até ser elogiado e recompensado por ser o aquele que liberta o seu país, matando um tirano.”
Deus sempre nos traz surpresas no imprevisto. São aquelas que nem imaginamos encontrar no meio do deserto. Lembra Daquele que fez brotar água da rocha? É o mesmo que transforma as impossibilidades da sua vida em escape. É o mesmo que faz do seu deserto, um jardim florido. Então, não desista. Deus continua sendo o mesmo, e Ele ainda surpreende.
"Eu não respeito a sua opinião. Eu respeito o seu direito de pensar errado. [...] Se eu respeitar sua opinião o tanto quanto respeito a minha, então eu estou indeciso: não sei se penso como eu mesmo ou como você. [...] Isso não quer dizer que eu não goste de você, que não acho você um cara bacana, mas está falando besteira."
Precisamos ser honestos conosco. Temos uma tendência de camuflar nossos sentimentos daninhos e só assumir que pensamos ou sentimos coisas boas e bonitas. Ninguém é assim todo o tempo. Somos seres humanos, é da nossa natureza sentir raiva, ciúme, mágoa. O que não devemos é deixar que esses sentimentos nos dominem. Temos que nos permitir senti-los e fazer algo a respeito. Se a gente nem assume o que sente, como fazer para mudar? Somente aquele que conhece seu lado mais sombrio é capaz de jogar luz sobre ele. Se fingirmos que não o temos, nunca vamos sair totalmente da escuridão. Por isso é que é tão importante sermos honestos com os nossos próprios sentimentos. Assumir o que realmente somos é o caminho mais seguro para o domínio de nossas más inclinações.
“Hoje eu resolvi chorar. Chorei por tudo o que eu já fui. Por tudo que eu sinto e por tudo que eu sou. Chorei pelo tempo perdido e pelas coisas que não ficaram. Chorei pelas sementes que eu plantei, mas que não germinaram. Chorei pelos erros cometidos e pela vida que eu sonhei, mas que não consegui realizar. Chorei pelos amores que morreram e por aqueles que nem nasceram. Chorei pra tentar afastar o medo e com as lágrimas que eu derramei, o meu coração poder lavar. Chorei e pedi aos céus baixinho para que me desse conforto. E como resposta, ele chorou comigo. Mostrando para mim que mesmo no fim eu não estaria sozinho.”
Vivemos tempos difíceis no Brasil. Ao ver pessoas clamando pela volta do Regime Militar, penso o quanto são tolas. Essas pessoas não tiveram história, nem sociologia, muito menos filosofia. História do Brasil nem pensar. Não sabem o que significa República, muito menos Monarquia. Essas pessoas são de uma geração que não viu escola básica funcionando.
Ah, meu caro Rubião, isto de política pode ser comparado à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende. Coroa de espinhos, bofetadas, madeiro, e afinal morre-se na cruz das ideias, pregado pelos cravos da inveja, da calúnia e da ingratidão...
Quando eu era pequeno, ver a minha mãe sofrer, sem poder ajudá-la, me levava ao desespero e quase à loucura. Meus desenhos da época — eu desenhava dia e noite — tinham um tema recorrente: um homem maduro e forte, com uma barba muito preta, socorria um bebê, um cachorro, uma velhinha em apuros. Eu queria ser esse homem, é claro. Mas, na ocasião, tudo o que eu podia fazer pela minha mãe — ou por quem quer que fosse — eram micagens para fazê-la rir por uns momentos. Até hoje tento aliviar os sofrimentos das pessoas por meio de piadas. Às vezes consigo.
ESTOICISMO - Corrente filosófica fundada por Zenão de Cítio (332-264 a.C.) no terceiro séc. antes da era cristã e que está associada a pensadores como Séneca (4 a.C.-65 d.C.), Epiteto (50-138 d. C.) e o imperador romano Marco Aurélio (121-180 d. C.). Para os estóicos, a filosofia tem como finalidade essencial formar o homem sábio. A Sabedoria consiste na prática da virtude, em viver de acordo com a natureza ou a ordem racional (logos) do universo. O logos é a divindade imanente ao mundo e tudo governa necessariamente. O Sábio, com serenidade e autodomínio, compreende o caráter necessário do que acontece. O estoicismo desenvolveu a primeira moral de tipo universal fundada na igualdade de princípio de todos os homens (considerados cidadãos do mundo — cosmopolitismo). Em lógica devemos a Crisipo (279-206 a.C.) a análise de enunciados compostos tais como condicionais e disjuntivos e a identificação das formas padrão de raciocínio que vieram a ser conhecidas pelo nome de modus ponens e modus tollens.
Muitas vezes a vida nos Impõe mudanças. No entanto, na maioria das vezes não estamos preparados para elas. Somos compelidos a mudar, queiramos ou não. E se tentarmos resistir, seremos arrastados pelas correntezas dos acontecimentos sucessivos sem que tenhamos um controle consciente destas mudanças, embora tenha sido nós mesmos os causadores diretos ou indiretos destas. Tudo o que nos ocorre tem o proposito de mudar algo ou algum aspecto do nosso ser que já nao serve mais ou que cumpriu o seu propósito.
Quando, durante a oração, percebo a minha miséria diante de Deus, acontece uma coisa extraordinária: meu pensamento se torna mais claro, episódios mal compreendidos adquirem de repente todo o seu sentido, e áreas inteiras da minha inteligência que estavam adormecidas voltam a funcionar. Conclusão que me parece bastante razoável: o sentimento adequado da nossa miséria é o centro da nossa consciência, a chave do nosso senso das proporções, a única via eficiente para um ser humano se instalar na realidade da sua vida com uma perspectiva correta.
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