Carinho e Troca

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Não sabemos o dia de amanhã. Tudo que precisamos é saber que somos amados.

O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo. Rio de Janeiro: Sextante, 2020.

⁠Algumas vezes na vida não decidir ou demorar para tomar uma decisão poderá custar mais que tomar a decisão errada.

⁠Nada melhor do que um café da manhã simples e saboroso para começar um dia com energia!

Podemos aproveitar o tempo para fazer o que é importante, o que é necessário. Ou podemos desperdiçá-lo com coisas inúteis, que só nos afastam de nossos objetivos. Qual tem sido a sua escolha?

⁠Sabe qual vai ser o melhor da faculdade? Não precisar dizer boa noite.

⁠Pode haver diferenças em relacionamentos. Se os dois concordarem em tudo, nunca vão crescer.

⁠A vida é linda, complicada e nunca ocorre como o planejado. E a verdade é que não tenho ideia do que o futuro guarda pra mim. Mas eu sei que amor de verdade é escolher a pessoa a vida toda… todo dia. Começo, meio e fim.

⁠As mudanças criam oportunidades para pessoas preparadas.

É o que nos falta, o que nos incomoda, isso é que nos move em direção aos nossos objetivos. Então, se não está satisfeito com o que tem hoje, com as circunstâncias em que vive hoje, mexa-se, aja, siga em frente!

Amor sólido

É comum ouvirmos a citação do belíssimo texto do capítulo 13 da primeira carta aos coríntios em cerimônias de casamento. Todavia, esse texto foi originalmente endereçado a uma igreja. Por isso, podemos dizer que esse escrito paulino carrega a referência sobre a necessidade de caminharmos amorosamente em qualquer tipo de relacionamento. Segundo o apóstolo, o caminho do amor é "sobremaneira excelente." (1 Co 12:31)

Contudo, esse caminho parece ter sido esquecido pelo ser humano contemporâneo. Vivemos em um mundo "capitalcêntrico" que nos julga num piscar de olhos pelo que temos e não pelo que somos. Afinal, a engrenagem de ouro que faz a sociedade funcionar é o consumo. Todos os anos somos convencidos de que o celular que possuímos já não serve, de que nossas roupas já estão fora de moda, de que nosso computador está obsoleto e de que, para fazer a engrenagem girar, devemos consumir ainda mais. Entretanto, um grande problema causado por esse "modus vivendi" é que esse tipo de lógica migra para nossas relações e gera o que o sociólogo Zygmunt Bauman chamou de amor líquido. As pessoas vivem relacionamentos sem solidez e que não perduram pelo fato de, mesmo sem saber, estarem consumindo o outro.

Se quisermos fugir dessa liquidez, devemos relembrar as orientações de Paulo sobre o amor. Para ele "o amor não busca os próprios interesses", "tudo crê, tudo espera e tudo suporta". Por isso, o outro não é consumível e descartável, mas imprescindível. Como escreveu Erich Fromm em "A arte de amar": "O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maduro diz: preciso de ti porque eu te amo." Ou seja, nunca construiremos relações consistentes e maduras se, ao primeiro sinal de insatisfação com o outro, simplesmente o descartarmos.

Portanto, que "emanemo-nos amor", como diz uma canção popular e percebamos a importância de construir relacionamentos sólidos e profundos que perdurarão para a eternidade como nosso maior legado.

"Vamos fazer assim. Sem traumas. Sem dramas. Sem dores."

⁠Boa noite, a lua vem me visitar,
E a escuridão começa a sussurrar,
Que o sono te leve aos sonhos mais lindos,
E que amanhã seja um novo dia de amor,
E que a noite seja suave e tranquila.

⁠A paixão é uma emoção exigente, quer o outro em sua inteireza e imediatamente, é de largada meio criminosa, altamente sexualizada, justamente pela necessidade de se alimentar do outro. Dessa expectativa de extermínio canibal, faz a vítima correr de seus algozes. A paixão é cega, o amor não.

Suportar um grande amor exige o vislumbramento de um grande vazio acolhedor, uma imensa coragem para uma grande disponibilidade de abertura. Não existe nada mais exótico que o amor. Todo o resto é regra, o amor, exceção.

A máscara nos esconde dos outros, mas não nos protege daquilo que nos mantém escondidos.

Diante de qualquer mudança fundamental, nos sentimos pequenos. As referências habituais são suspensas, então, será preciso a criação de outras, não mais a reprodução do corriqueiro, mas a produção de novos caminhos até que se tornem novamente costumeiros e usuais.

Há o momento do intervalo, da interrupção para o assombro, e o instante da ação, da decisão efetiva, titubear pode ser fatal, tarde demais. Às vezes, a vida nos pede que sejamos como um atirador de facas!

👉 'A depressão (profunda ou não) sugere algum grau de desistência perante a vida, nos conduz à queda, fixando-nos no tempo passado, transformando o presente sem perspectiva de futuro, trazendo à tona vivências de inutilidade e escuridão'.

👉 'A ansiedade é uma espécie de angústia rudimentar, nos posiciona acima dos acontecimentos da vida, desprendidos do chão, flutuamos. Sentimos uma ameaça constante e difusa, sem alegrias ou tristezas, saudades ou a presença de
alguém, pois a plasticidade da vida se esvai, é a ansiedade encobrindo a variedade de emoções e sentimentos'. 😢

👉 'A angústia, diferentemente da ansiedade, nos põe na contra mão da história, de como temos sido. Apesar do risco de uma queda iminente, afinal, as nossas conhecidas referências se desarticulam, é ela um cair-em-si ainda que confuso, mas a possibilidade de um mergulho no esquecido mundo de mim mesmo. A ansiedade é barulhenta e tagarela, enquanto a angústia nos coloca face a face, no silêncio'. 😢