Carater Duvidoso
A confiança pode erguer fortes castelos de pedra, mas basta a brisa de uma mentira para reduzi-los a pó.
Você não precisa se humilhar, puxar saco de alguém ou até mesmo derrubar alguém pra "vencer na vida"
Tudo vai passar, os dias estão voando..
Afinal, o tempo é raposa, quando a gente vai vê, já passou, já levou tudo.
Pessoas e suas palavras:
Não espere sentir o gosto de "refrigerante" saindo de uma garrafa de "cachaça"!
Seu argumento só será válido quando você tirar ele da cabeça e testar o poder da sua ideologia na reação alheia.
Mirar em uma pessoa é tortura.
Como vai ser a sua construção sentimental?
Sem ação não há reação, tudo que está parado não evolui.
A razão da vida é a coleção de sentimentos bons que podemos ter.
Só você sabe sua forma de sentir, e se não souber, vai trilhar a história de alguém.
Nada, absolutamente, é mais forte que o querer. Moldar a atitude por meio de represálias não tem o poder de estruturar a essência, pois, por mais que o indivíduo lute para executar, na ausência do agente punitivo, prevalecerá o querer. Apenas o conhecimento, ou a prova, do que se dá por melhor, podem remodular a intenção, mas até esta modulação depende de querer mudar.
“O homem demostra sua dignidade não quando está no oásis de aplausos, mas quando está no deserto de vaias” Livro O futuro da humanidade: Marco Polo. A seguinte frase nos leva a refletir sobre como lidamos com a nossa “derrota”, com o nosso momento de fraqueza. Aprender que a vida é cheia de altos e baixos e como mantermos nossa dignidade, nosso merecimento para sermos merecedores da vitória. Assim como escreveu Maquiavel em um de seus ensinamentos: ‘’Dê poder ao homem, e descobrirá quem realmente ele é.” Livro: O Príncipe. Em outras palavras, diria que mostramos o verdadeiro caráter quando em situações de desvantagem. Que a dignidade do homem é mostrada quando está em um “deserto de vaias”.
Nunca confie em ninguém, pois as pessoas são perversas e não compartilham do seu moralismo e caráter.
Os arquitetos do vazio…
Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.
No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.
Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.
Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.
Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.
O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.
A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.
Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.
Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.
Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.
Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.
Me fale sobre o caráter de uma pessoa e talvez você esteja me dizendo tudo que preciso saber sobre ela!
Olhar para nossos "defeitos" de caráter pode ser doloroso e até mesmo assustador, porém, extremamente necessário!
A verdade sempre estará nos atos e atitudes e nunca nas palavras! Por isso, nunca espere nada de pessoas, para que não tenhas decepção! Quem não é bom por dentro, não sustenta um personagem por muito tempo... Vida que segue!
Para ser político no Brasil são exigências básicas: não ter caráter, ausência total de escrúpulos e princípios, nenhum pudor de apropriar-se do alheio. Sem isso não tem a menor possibilidade de se criar no serviço público eletivo.
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