Cantar o Amor
E os suspiros começaram a se prolongar pelo dia todo, pela semana inteira. Comecei a sorrir atoa, e cantar atoa, e dançar atoa, e assim, quase atoa surgiu o primeiro eu te amo.
"Anoiteceu...desejei te abraçar e num vago toque do seu corpo com o meu;"tocar nesta linda obra de arte!".-,(VEM,...realiza!), sobre a sua ou sobre a minha barra de leito...vamos compor o seu suspirar com o meu e cantar o som da felicidade."
Passarinho encantador
Era uma vez um passarinho encantador,
Que ainda novo e de pernas finas,
Já olhava para o horizonte,
Sonhando com um grande amor.
Jurava o tal passarinho com tanta fé,
Que um dia sua amada ele encontraria,
Mesmo que tivesse que voar pra muito longe,
E que padecesse por noites e dias.
O tempo se passou e o Passarinho logo viu,
Que suas asas já estavam fortes e suportariam,
Um voo acima das montanhas e dos rios.
Despediu-se de seus pais e amigos,
E com lágrimas nos olhos, partiu.
Distante de sua família e de sua morada,
Passarinho a todos encantava,
Cantando uma linda canção.
Mas Passarinho sempre esperava,
Aquela que seria rainha do seu coração.
Foram anos de espera.
Passarinho conquistou admiração.
Voava, cantava, esperava.
E foi num lindo dia de verão,
Que Passarinho encontrou sua amada
E finalmente, se encheu de emoção.
Queria eu, que o tempo parasse
Que a vida, que a vida brilhasse
Queria eu, que o mundo mudasse
Que o amor, nunca lhe faltasse.
Viveria eu, atordoado a chorar
Seria um louco, um louco a cantar
Jorraria meu sangue pra esse solo sugar
Daria meu mundo... pro amor me amar.
O fato é que podemos fazer do mundo uma canção. Escolha a melodia, faça a letra, toque um instrumento e se emocione. Não deixe que a rigidez dos dias invada a sua vida. Ainda vale a pena sorrir. Ainda vale a pena cantar através do toque suave do amor. Porque é o único som que merece ser ouvido.
Faça por você o seu melhor.
Seja qual for o motivo não reprima suas emoções.
Grite, chore, cante aos quatro ventos para que todos saibam se necessário o quanto você pode ser forte em suas dores.
Foi preciso adentrar o túnel negro pelo qual acessava-se o poço
para eu cair na real e compreender que o poço não tem fundo - é apenas
o vazio abismal e sombrio em sua negritude tenebrosa e mortal. Foi então
que eu me voltei para meus dons naturais - dádivas de Deus -, e percebi
que neles residia meu resgate e minha salvação. Neles estavam a luz da
vida, e não podiam mais ser ignorados. Ou eu recorria a eles em busca
de abrigo e socorro naquele momento crucial, ou indubitável, inequívoca
e iminentemente sucumbiria ao caos absoluto numa sarjeta qualquer da vida.
Era enfim o tudo ou o nada. A sorte estava lançada para mim. Não tinha mais
como ignorar a covardia e o medo mórbidos que sempre haviam comandado
meus passos numa negativa constante e cega, resumidos num prazer doentio
e compassivo com a indolência que conduz à pobreza, ao desprezo dos
homens e à condenação dos deuses.
Se o seu silêncio for mais barulhento que a sua voz, então é bom que cante ao invés de falar e falar.
Pequeno Pássaro
Voe, Oh pássaro
Não há gaiolas
Liberte-se de si
Meu pequeno pássaro
Não existe volta
Talvez você nunca saiba
Mas veja por si próprio
E não voe sozinho
E se voar, voe alto
Bata as suas asas
Força, meu pequeno
Não perca-as no ar
Pule do ninho
Só depende de você
Sinta o vento em seu peito
Não há gaiolas
Cante, explore e viva
Talvez você nunca saiba
Apenas voe
Só posso dizer que lágrimas são o que descrevem o que sinto, só posso dizer que chorar é a forma mais doce que vejo de lhe recitar uma serenata ou talvez uma poesia, sei que para muitos não tem importância mas para mim é o canto, é o cantar da alma!
" Não é sobre,,largar tudo...nem abrir mão de tudo!! Mas sim sobre começar de novo,amar mais...viver mais...curtir mais...alegrar mais....rir mais...sair mais...ser livre...a vida é curta,,talvez nem tenhamos tanto tempo assim ...para dizer e viver o que realmente desejamos"
Quando você estiver triste ouca uma música que te faz feliz, e quando ouvi-la cante o mais alto possível, pois as pessoas podem fazer você sofrer, mais não pode te calar enquanto você estiver cantando.
O sambista e o Covid 19
O sambista diletante, já aposentado, depois de contribuir ao INSS por uns 47 anos, começou a frequentar as Rodas de Samba nos Bares temáticos da sua cidade natal. O que era uma aspiração juvenil se transformou em paixão passageira e depois se tornou amor eterno. Resultou no casamento perfeito (tipo a fome e a vontade de comer). Bem assim. Desde a infância (anos 50), o dito “Sambista Diletante” tinha aprendido através das “ondas sonoras” das emissoras de rádio AM, a apreciar o Sertanejo Raiz, o Samba e o Choro, com destaque para os compositores e intérpretes dos anos 20 a 50. Nas Rodas de Samba reencontrou muitos “amigos de infância e juventude”, além de colegas de estudo e trabalho. A cada reencontro era uma festa. E também granjeou novas amizades. Os canais de comunicações Facebook, Whats e E-mail se tornaram a ligação quase que diária com alguns, uma vez por semana com outros, mas o importante mesmo era aquela agradável sensação do reencontro e da troca de energias. A música é linguagem universal, enleva, alegra, aproxima as pessoas. Até que a pandemia 2020 surgiu e foi necessário confinar as pessoas, isolar socialmente os mais vulneráveis (grupo de risco), a obrigar a população a usar máscaras faciais protetivas e seguir rígidos protocolos de segurança. Desde o início de março o Sambista Diletante se recolheu, juntamente com centenas de músicos e amantes da MPB, entrando no esquema de hibernação. E somente pelas redes sociais se comunicam com familiares e amigos. Alguns mais afoitos (e imprudentes) continuaram a frequentar os botecos preferidos, a se reunir com os amigos nas Rodas de Sambas, à revelia das orientações dos médicos e gestores públicos. Muitos contraíram o Covid 19 e alguns já partiram antes do combinado. Até quando assim será?
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Duas criaturas divinasunidas
pelo o Senhor,
uma rica relaçãoentre mãe e filha
que têm o refúgio da arte em comum,
enquanto que uma usa o tom da cor,
e a outra a tonalidade do cantar,
ambas o fazem com amor
e assim, conseguem encantar.
Considero admirável a raridade destaunião, nutrida com muita reciprocidade,
que traz um calor amável
em cada coração,
sendo assim, é muito cativante
semelhante a um lindo quadro
que está em exposição.
E neste laço harmônico
de tintas e canções,
através de suas cores e cantos,
surgem belos resultados
que transmitem emoções sinceras
que um dia serão os legados
de duas almas intensas.
Quero poder conhecer você melhor, me divertir rindo das suas histórias de quando era criança e do jeito como falava as palavras erradas. Quero me acostumar com o som da sua risada, o encaixe de nossas mãos juntas, quero poder reconhecer o seu perfume de longe e poder cantar no meio de todos qualquer música que lembre todos os nossos momentos. Eu quero isso e quero muito mais, eu quero, sim, quero eu e você pra realizar. Quero nós.
A noite está bela
Está tão linda quanto ela
Pois a lua está brilhando
Porém, ela irradiando
Ela acha que não vi
Mas quando olhei já percebi
Que gostaria de estar perto
Desta linda, estar bem perto
Te abraçando bem apertado
Com uns beijos misturados
Mas a ordem não tem importância
Pois é ela a relevância
De quando estou bem de pertinho
Sempre tem um bom carinho
Nesta noite muito linda
Só penso em ter a minha linda.
O Medo do Amor
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.
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