Camoes Saudade
O vento leva
o vento traz
sinto que sou incapaz
mas por que? e por quem?
por ninguém e por nada
a incapacidade já esta findada na minha alma.
Se cada dia e um novo dia
o passado pra mim se reinicia
porque penso naqueles momentos
que me fizeram feliz hoje só trazem
tormento.
Pow mas e o amor
o amor que já me deixou feliz
e já trouxe dor
cicatrizes foi o que restou
hoje tento tirar da dor
um aprendizado
pra esconde traumas do passado.
Nem mil adjetivos descreveriam você! Seus olhos são minha fonte de inspiração! Seu sorriso é um raio de sol, que clareia o quarto ao amanhecer! Seu beijo é tão doce quanto o mais puro mel! Sua pele tão macia quanto o mais belo pêssego da estação! Você é simplesmente magnífica!
Oh o amor
mas que amor, se um dia já tive amor
esse dia passou
o amor pra mim e
como uma flor que logo
murchou.
Dor
mas que dor
não sinto mais nada
se riu e uma farsa
se choro poxa acabei
de lembrar faz muito
tempo que chorei
eu só aprendi a sentir
um vazio quando fico
triste me sinto, igual um
rio que nunca existiu.
Alegria são só momentos
onde me sento paro e penso
na tristeza que vivi
de tanto ser bipolar
me acho igual a alguém
sem um par ou
um ultimo cliente de um bar
mas olha onde vim parar
com lembranças e saudades
da infância.
Já que quase tudo tem um limite, escolho ficar com o amor. Sempre me atraiu o seu poder de ser ilimitado.
Quando uma árvore não dá mais frutos
É preciso esquecê-la e iniciar um novo ciclo
Deveras outros brotos florescerão
Felicidade e amor não faltarão
Confiança e concentração serão precisos
Para que preservas seus objetivos, porém...
Se o desejas tanto...
Não fique só na imaginação,
Pois tudo se conquista na ação
Mas sempre fazendo o possível,
Ou não se repita os mesmos erros no presente
Ou a árvore morrerá novamente
Que eu me cale ao teu olhar
Que eu espere teu despertar
Todas as manhãs
Que eu queira teus beijos
Que eu satisfaça seus desejos
Tanto que me estranhas
Que eu lembre da verdade
Que se me causas saudade
É porque te amo
Que eu não me confunda
Que se meu coração afunda
Em teu vasto amor selvagem
Exprime minha vontade,
Então te clamo.
Hoje senti o desejo de comentar sobre a letra da música do Nando Reis, “Pra você guardei o amor”.
Ao ouvir e prestar atenção na letra fui remetida a tempos imemoriais de minha infância, onde a figura paterna se fazia presente e de quando eu imaginava o amor, como eu via, com meus olhos inocentes, o relacionamento de meus pais. Época de sonhos e verdades limitadas ao que ocorria a poucos metros de mim, pois não existia a internet ou nada de muito tecnológico.
Lembro de estar sentada em nossa sala pequena, na Casa que morávamos, na rua conhecida como Bêco Salgado, na Cidade do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Casa pequena, de frente, uma porta e uma janela. Na sala, neste dia que consigo recordar, eu por volta dos meus nove anos, sentada numa mini cadeira, meu pai, na cadeira de balanço, minha mãe fazendo um tipo de artesanato que lembrava o crochê, sentada numa cadeira baixa ao lado dele, ela usava uma tábua cheia de pregos, para trançar com linhas, foi quando, num diálogo entre meus pais, de repente , minha mãe bate no joelho dele com esta tábua cheia de pregos, ele grita de dor, as cabeças dos pregos entraram na pele, ela imediatamente, procurou cuidar do ferimento, mas não se desculpou, a partir deste dia, comecei a perceber que o amor que eu imaginava entre eles, não existia mais, algo tinha abalado a relação.
Comecei a prestar atenção aos detalhes da convivência diária e pude facilmente perceber que algo externo acontecia e que a minha mãe sofria em silêncio. Uma nova mulher ocupava o coração de meu pai e ele vivia esta paixão em segredo. Mas um dia tudo se tornou insuportável e minha mãe entregou o seu grande amor a sua melhor amiga. Traumas se formaram, dores imensas, família desfeita. O tempo passou, hoje meu pai já falecido, ainda faz meu coração vibrar de saudade, pois apesar de tudo, ele era meu pai. Com a maturidade entendemos que cada um faz suas escolhas e consequentemente arca com as consequências, não temos o direito de julgar, apenas de aceitar. Com os eventos que se seguiram, meu coração se transformou em quase pedra, sentimentos contidos, medo de amar e sofrer.
Todas as vezes que tentei abrí-lo, ele foi machucado e novos traumas se formaram, porém o amor está lá guardado, potente, pulsante, o qual sempre quis mostrar, mas por medo guardei sob uma carapuça grossa, quase intransponível. Todas as vezes que tentei deixar fluir e fui machucada, me senti uma idiota e me perguntava: Você sabia que o mundo é assim, cruel, sem moral, sem valores éticos, por que você se abriu? E lá estava eu de volta a concha protetora. Hoje, ao meio século de vida, vejo que as pessoas continuam do mesmo jeito, se enganam e enganam, tiram proveito de pessoas boas sem a menor crise consciência, quando tudo vai mudar de fato?
Caminhamos a passos de tartaruga para a evolução moral tão pregada pelo Cristo. Sinto uma tristeza muito grande quando consigo perceber que será ainda necessário muita dor e sofrimento para que tenhamos absorvido o aprendizado de como amar de verdade e com a verdade. Vida que segue, porém cá estou com muitas restrições, mas na esperança de um dia poder dar o amor que sinto, livre e feliz, como diz a letra da música.
De todas as solidões da vida
Eu só não quero provar aquela que tu não está
Ao seu lado será sempre o lugar onde quero morar
Jamais suportaria a dor da sua despedida
Em meio a todo o que penso e sinto
Existe a mais profunda esperança
Que eu nunca tive nem mesmo quando criança
Desejo do fundo do meu coração viver contigo até o infinito
Em um mundo em que há tantas flores de Vanilla
Para a humanidade só restaria desfrutar de tal beleza
Afortunados aqueles que respiram em um mundo chamado Mozila
Impossível falar de amor e não falar de saudade
Te quero aqui comigo agora e para sempre
Contigo é fácil viver algumas tantas eternidades
Adriel para Ana (21 anos) ♥
Da melancolia a alegria,
Do pranto, ao contentamento;
Do espanto a lamuria, da Fúria a paixão;
Uma caixa de mistério um enigma;
Olhos de esmeralda acalma a alma;
Me levam a outra dimensão...
Como uma flor de lírio, faz me alucinar;
Estou com delírio, de me apaixonar;
A mente, sente, uma conexão de total sintonia;
Simultaneamente, os pensamentos brotam em total sincronia;
Realmente, posso acreditar, que me conecto com você por telepatia;
Dia angelical, a flor-violeta nasceu, e hoje tem 21;
Por efeito borboleta, como uma roleta ocorreu o destino incomum;
Imagino deus jogando cartas, escolheu dois Às, Ana e Adriel;
Nesse dia tão especial, vou elogiar 21 vezes meu anjo do céu;
Hoje você merece uma tempestade de amor perfeito, pois você é uma fada;
Abracadabra, a primeira vista a poção da paixão teve efeito;
Uma heroína, tem poder de aumentar a dopamina e me viciar,
Uma montanha russa de emoção, fomenta a adrenalina que nos faz aventurar;
Você é uma princesa e eu seu príncipe, um grande amor real;
Juntos construiremos castelos de sonhos pelo amor incondicional;
Você é a dama da beleza, da honestidade, do caráter, da sinceridade;
Você é uma princesa deslumbrante com personalidade exuberante;
Com muito carinho do seu eterno miminho;
FIM DA PRIMAVERA
Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem
Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem
E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera
E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG
As melhores recordações de nossa vida,
certamente são aquelas que vem de nossa
"infancia querida, que os anos não trazem mais..."
QUANDO BATE A SAUDADE DE MINHA INFANCIA
Marcial Salaverry
Bate a saudade de minha meninice...
vivida com tanta peraltice...
Minha mãe maluquecia,
quando num momento se distraia,
e lá ia eu pra jabuticabeira do vizinho,
que ficava muito doidinho,
quando tentava me pegar...
Tinha um baita de um cão pastor,
que era mau como quê...
Mordia quem tentasse entrar,
mas que ficou meu amigo, sei lá porque...
Não tinha cachorro que me atrapalhasse,
nunca impediam que as frutas eu pegasse...
Sempre com os cachorros me dei muito bem...
No bom sentido, era o terror da vizinhança...
Só querida viver minha infância com felicidade,
e dela agora tenho muita saudade...
Vida boa de criança,
coisas que ficam na lembrança...
Correr atrás de balão,
só dava confusão...
E o namoro com a filha do vizinho?
Ele nos pegou num inocente beijinho...
Mesmo sem saber da missa a metade,
estragou nossa felicidade,
dizendo que eu não prestava...
Mas não era isso que a menina achava...
Onde andará a doce Inez,
que tão feliz me fez?...
Dou razão a quem disse:
"Ai que saudade que eu tenho,
da aurora minha vida"...
Dá saudade mesmo...
Vale bem a recordação,
que faz bem ao coração...
Marcial Salaverry
30/11/2002
SONETO A UM AUSENTE
meu sussurrar no sentimento
meu pensamento a angustiar
meu pranto jogado ao vento
meu padecimento a suspirar
teu silêncio agreste e morno
teu carinho no vazio a velar
teu ser na saudade, é adorno
teu vão que me faz ter pesar
de tudo a lembrança é solidão
e na dolência, o rogai por nós
pra dar um alívio ao suportar
dos danos a amarga sensação
um triste olhar soluça por vós
e cá, vou na falta, a te desejar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/10/2021, 18’26” - Araguari, MG
Eu prometo.
Eu prometo.
Não vou te esquecer.
Prometo que a dor que sinto não me impedirá.
Eu prometo.
Eu prometo.
Eu não vou deixar você ir, mas por favor, não me deixe ir.
Prometo que continuarei me lembrando de você quando olhar para o céu.
Prometo que meu brilho não desaparecerá.
Eu prometo.
Vou deixá-lo ir, mas por favor, não se esqueça de mim. Mesmo que doa, eu sei que você precisa ir, mas por favor, fique aqui porque eu ainda preciso de você.
Eu prometo.
Eu prometo...
"Desde o dia que você partiu...
Sussura-me, cá dentro, um querubim:
Será que fui morar no infinito com meu amor?
Ou meu amor veio viver dentro de mim?..."
Piloto
Que avião eu tenho que pegar pra te encontrar?
Ele precisa cair ou ir bem alto pra te encontrar?
Eu realmente queria saber.
Eu sou uma vergonha pra você?
Orgulho eu acho que não sou.
Pelo menos para mim eu sou apenas uma alma fraca.
Vagando sem rumo e com uma bússola quebrada.
Eu vim tão alto pra sentir as nuvens.
Seus abraço era parecido com as nuvens.
Só que eu não precisava subir tão alto.
Se eu não tivesse falado aquilo pra ti.
Se eu não tivesse largado sua mão.
Talvez eu ainda estaria nas nuvens .
Será se um dia minha bússola vai voltar a funcionar?
Eu não tenho respostas para nada, nem para mim.
Só sei que até meus pensamentos/sentimentos/atitudes estão erradas, e eu só queria está certa.
Não quero te preocupar, quero que fique bem, assim eu vou ficar bem daqui...
Mais a minha realidade de cabeça para baixo, sacudida, louca, envolvida, não vou te atrapalhar.
Só estou desabafando comigo mesma.
Comigo mesma, pensando que é vc.
É aliviante, mesmo que na frustrante imaginação do tempo.
AQUELE AMOR
Era tão do agrado, almas enamoradas
As sensações que tanto gosto faziam
Cheio de desejo e emoções douradas
A paixão que os olhares consumiam
Aquele beijo molhado, doce ventura
Com força de quero mais, felicidade
Era tão comum na partilhada ternura
Ah! como deixou no peito a saudade
Eram eus que se davam com carinho
Por inteiro. Afeto sussurrado baixinho
Ao coração. E, no meu e teu, o ardor
Hoje, na solidão de você, recordação
Chora minh’alma querendo remissão
Pois, ainda me gastando aquele amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21, outubro, 2021, 15:39 – Araguari, MG
Deixa-me deitar em teu seio
Somente por alguns minutos
E imaginar que o mundo
É um grande arco-íris.
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