Caminhando pela Vida

A Vida disse-me: até amanhã se eu quiser.

A vida e a morte são inseparáveis em todas as religiões:
-Se eu não existisse, tu não viverias. (Vida)
-Se eu não vivesse, tu não evoluirias. (Morte)

Aprender com a Vida é: instruir lentamente o coração.

A mágoa é a água que escorre voluntariamente na parte interna da Vida, aos poucos, esta transforma-se em deserto.

Quando a vida tentar adormecer-te, reinventa-te e amanhece infinitamente.

Amor, palavras, música e vinho: a vida avança prazerosamente mais devagar.

A minha alma coabita no meu corpo, esta intensa convivência torna-me eternamente inseparável da vida: até à chegada da humana mortalidade.

Por vezes, num longo abraço percebe-se que a Vida é correspondida.

Morre-se e vive-se tantas vezes dentro de um abraço que, nem a morte, nem a vida, o tornam compreensível.

A vida é um percurso observado pela morte.

Segurar firmemente o corrimão da Vida: os dias e os degraus são constantemente invertidos.

Quem ama irrestritamente dinheiro, gasta a vida e morre com o coração virgem.

É mais intelectiva uma vida real que uma interativa virtual vida repleta de likes.

A Vida tem um final feliz: em diversos capítulos.

Poeta-te na Vida e ilimitadamente no Amor.

A morte promove a vida para sobreviver.

A Vida não tem tempo para dias frouxos e felicidades por turnos.

Dormir é entregar-se ao sonho. Viver é restituir o sonho à vida.

Devido a ser tão louco, a vida gosta loucamente de mim.

O rosto humano serve para esconder a serenidade e a tempestade: interna da vida.