Caminhando pela Vida

Nem a própria morte consegue abater a vida ao Amor.

Entre a Vida e o tempo, existem os instantes, e a medida de duração de todas as possibilidades.

Na evasão urbana, aprende-se a invasão à vida.

Nos bolsos da vida guardam-se: todos os instantes e instintos.

Fazer amor é: o instinto do Amor a entregar-se à importância da vida, muito depois da existência do corpo.

Subjugar-se ao ego é: morrer sem perder a vida.

Quando a Vida chegar, ajusta o relógio dos sonhos.

A loucura permanece entre a vida e a lucidez conformada.

O lucro da vida reside na despesa da simplicidade existencial. O prejuízo é tudo o que a fortuna não soube vivenciar. Conclusão: a simplicidade e a fortuna, ambas são tesouros. Uma está repleta de sentimento, a outra apenas contém algarismos.

Anoiteço no teu corpo e amanheço na tua boca. E foi assim imensuravelmente a vida toda.

Viver é: preliminar a Vida, impreterivelmente conseguem-se constantes e autênticos orgasmos.

A Vida é um sonho dividido entre a indefinida loucura e a limitação existencial.

Agora que encontraste o caminho, caminha. Ajusta o sonho à realidade: a Vida abre as portas em cada passo.

O Ser humano procura obsessivamente a felicidade, aplica este mecanismo emocional ao núcleo da vida; inocentemente não pratica a própria existência.

Na Vida, conquistar uma porção de simplicidade, alcança-se a felicidade que nos pertence.

Sorrir com frequência para a Vida, ouve-se a alma em estado vibrante e permanente de felicidade. É esta a filosofia que faz chorar a infelicidade.

Para viveres a Vida inteira, não vivas pelas metades.

A alma do teu corpo será a vida inteira os olhos do meu coração.

A Vida são minutos cheios de anos. A morte são anos cheios de minutos.

A vida gestante é uma longa viagem que, termina entre os ovários gritos matriarcais e o puro choro estridente de amor.