Cada um tem de Mim Exatamente o que Cativou e
Partes que me Formam
Há dias em que uma parte de mim permanece adormecida na noite anterior, não se levanta para me acompanhar até a cozinha, onde compartilho o suco verde e o café da manhã com minha esposa e filha. Enquanto o aroma do café se mistura ao riso leve da minha filha e às palavras carinhosas da minha esposa, percebo que elas representam uma parte fundamental de mim.
Em algumas ocasiões, a parte de mim que ficou embaixo das cobertas sai para me encontrar e formar o meu eu completo — seja pela manhã, pela tarde ou pela noite. Há dias em que essa parte de mim, que não é melhor nem pior, prefere não sair ao meu encontro; então, busco por ela no dia seguinte. Desistir, jamais.
Todos os dias são para mim tristes, meu amor, desde que não nos vimos mais...
Não posso superar esta saudade que dilacera o meu coração, que é infinita,
Que é insólita...
O que eu faço pode parecer excesso em outra pessoa, mas não em mim. Tenho o aval do meu público para me exprimir.
"Aqueles que outrora estavam navegando comigo no mesmo barco, conspiraram contra mim, e furiosos me jogaram no meio do oceano maldoso; e na tentativa de salvar a minha vida, eu aprendi a nadar ; Porém as minhas forças se esgotaram; Mais a justiça da Graça me estendeu a mão e me fez andar sobre as águas."
"Na vida eu espero que o amor seja condenado a prisão perpétua dentro de mim; e que eu seja forte o suficiente para o manter em segurança máxima até atingir toda sentença."
Wagne Calixto ✍️📖
Eu prefiro que me vejam sem rótulos, que não olhem para mim e tirem uma conclusão. E há vários rótulos que inventaram a meu respeito. Mas eu não me guio por rótulos que criam sobre ninguém. Eu presto atenção na pessoa. O rótulo é chato, o rótulo já determina por baixo.
Viva a introspecção!! Devo ser doutor de mim e em mim!! Ninguém deve saber mais de mim que eu mesmo!!
Insônia
Mais uma noite que falou para mim....
Tormentos de pensamentos
Virar e revirar sem fim
Estou só com estes apoquentamentos
Ânsia pela paz que não me quer,
pelo sono que não me abençoa.
Liberdade nem que seja de aluguer
Porque me prendem estás correntes?
Tudo está além do que sentes.
O sol não chega e a noite vai longa
Fria, me envolve, me abraça, me atormenta!
Rosa Eterna
És poesia em mim em línguas sem fim,
Minha rosa com espinhos, dás-me o juízo perdido,
Perco-me no labirinto das curvas do teu corpo esculpido.
O efémero da vida em ti se revela,
Mas quão infinita é a felicidade nos teus braços,
Nos teus cabelos, brisas de madrugada se enredam,
No teu toque, encontro a paz, sem embaraços.
És a melodia silenciosa dos meus dias,
O verso oculto que ilumina a escuridão,
Na tua presença, o tempo se dissipa,
A eternidade vive em nossa junção.
Teu olhar guarda segredos das estrelas,
Teu sorriso, sol que desabrocha em sonhos meus,
Entre espinhos e flores da nossa imaginação,
És o poema que escrevo com o coração.
Entre a realidade dura e a fantasia,
És o universo onde me perco e me encontro,
És a essência que em versos confio,
No labirinto da vida, teu nome entoo com encanto.
Venha, venha, venha a mim, ó pilim,
em toda a tua vil glória, cintilante e fugaz,
talvez não traga felicidade, é verdade,
mas nunca vi um rosto entristecer
ao encontrar-te perdido, esquecido no chão.
Ah, doce ilusão de papel e metal,
não devemos viver sob teu jugo,
nem erigir altares em teu nome,
mas, quando vens, és bem-vindo,
como a chuva inesperada em tarde de verão.
Traz contigo o conforto, o alívio momentâneo,
não a essência da alegria, mas um suspiro,
um descanso breve na jornada.
Não te idolatro, pilim, mas acolho-te,
com a mesma simplicidade que acolhe a flor,
sabendo que, apesar de efêmero,
teu brilho pode, por um instante,
aliviar o peso do cotidiano.
Venha, venha, venha a mim, pilim,
não como senhor, mas como servo,
um convidado que chega sem aviso,
e cuja partida deixará apenas
um eco suave, uma lembrança de luz.
Hoje sou outono,
quarenta e oito vezes.
Há em mim o peso das folhas,
mas também a promessa das raízes
que nunca deixaram de se agarrar à terra.
Não conto os anos,
conto os abraços,
as vozes dos amigos que resistem
como rochedos ao vento.
A família,
são os rios onde mergulho o coração,
sempre frescos, sempre certos,
a correr pela alma
como um alívio antigo.
Olho o horizonte e há luz,
mesmo que o inverno venha,
há calor guardado nas mãos,
como sementes que esperam a hora certa.
Sigo em frente, confiante,
porque cada estação traz consigo
a promessa de um recomeço.
Agradeço a todos que se lembram de mim
neste dia simples,
e aos que partiram,
carrego-os comigo,
como sombras que dançam ao sol,
um eco de memórias que nunca se apaga.
Aproveitar o dia, para mim, é perceber que já faço parte de tudo o que existe. Não há necessidade de correr atrás do extraordinário quando o simples respirar já contém todo o milagre.
Sinto que viver o instante me revela que nada realmente falta. Tudo o que procuro já está presente, como o sol, que não precisa ser visto para existir — basta estar, tal como eu, que encontro luz ao olhar para dentro.
Não faz sentido inquietar-me com o amanhã, que sempre chega ao seu próprio ritmo. O que tenho agora é este momento, um fragmento de infinito que o tempo não consegue roubar.
Ao caminhar, percebo que não sou eu quem molda o caminho, mas o caminho que me molda. A pressa de chegar perde o sentido quando entendo que o próprio andar já carrega o destino.
Sonhar é algo que me move, mas viver — viver de verdade — é mais profundo. Os sonhos que me ancoram no presente são os que realmente transformam. A realidade, muitas vezes maior do que imagino, surpreende com maravilhas que nenhum desejo consegue prever.
Talvez o que me falte, no fundo, seja apenas a coragem de ser. O resto? É confiar que o universo sabe o que faz.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual a mim mesmo. A única certeza que tenho é a essência do que sou.
POEMA QUE NUNCA SAI
sai de mim
Sai daquilo que penso que existe
É tanta coisa que me sufoca
E me traz pra perto
sonhei com você essa noite
Me pedindo pra voltar
E implorando minha presença
Sonhei com um marujo
Navegante
Aventureiro
Acordei com vontade de ir
De viver
Acordei procurando afeto
Baixaram os remédios
Agora tô menos medicada
Tudo pode acontecer
Falei pra médica da minha carência de amigos
Amanhã vou atrás de um novo emprego
Torço para conseguir
Quero ser como praia Almada
E ser como eu fui naquela época
De aventuras
De amores
De tremores
4 anos para tudo acabar
E ainda estou aqui
Angustiada com o agora
Até quando isso
Quando o agora vai ser o principal em minha vida
Sinto que depois
Não agora
Não já
Como pode peixe vivo viver fora da água fria
Como pode eu
Viver fora das raízes de minha alma
Me angustio com as frases perfeitas
E tenho medo das pessoas perfeitas
Na qual não consigo me encaixar
Sou um peixe fora do aquário
Signo de leão
Ascendente em sagitário
Com lua em libra
21/05/25
O Peso Dos Meus Pecados.
O peso de meus pecados
Agora cai sobre mim,
E mudando de lado
Não vejo mais o fim.
A luta é assim, a guerra não vencerei,
E lutando por mim, nada alcansarei.
É o meu jeito poético,
Buscando paz de espírito,
Ter medo disso é patético
Pois já enfrentei os críticos.
A luta resisto, com o meu melhor lado,
E na batalha resisto, para quebrar o legado.
Estou vivendo os meus dias
Com esse vazio sem fim,
E as minhas alegrias,
Já fugiram de mim.
Foi simples assim: Elas me abandonaram.
Meu lado ruim, as fraquesas abraçaram.
Hoje o dia é mais belo,
E tenho mais uma luta.
Colei os medos com celos,
No envelope da disputa.
Minha força ultra, daqui me impulsiona.
O medo da luta, não me abandona.
Essa dor é o acúmulo dos problemas.
Fracassado é o meu novo emblema.
Perdido na própria essência
O quanto você conseguiria correr atrás de mim, para me tirar esses tormentos da cabeça?
E qual sorriso você usaria para me mostrar que não é o fim, para que eu pudesse viver como uma promessa?
Eu vou sem pressa alcançar esse abismo a minha volta.
Os meus passos são o gatilho que deixa a minha alma solta.
A fúria que outrora engrandecia os meus sonhos, hoje não passa de um sopro forçado.
Os meus medos mantam o meu sono, e me faz se contorcer toda noite acordado.
SONETO 01 - QUEDA LIVRE
Além de Si
Quando dei por mim
Já não era mais eu...
Tudo onde via ser meu
Faziam partes do fim.
O amor que outrora fora tudo,
Agora não mais restava um pouco.
Momentos marcados como loucos
E eufóricos foram apenas absurdos.
Um todo por metades desiguais,
Ou fragmentos de uma parte.
Pois o meu desejo foi a arte
Que preencheu esse vazio demais.
Agora estou eu cá sem ver o que há aqui...
Por doar-se demais além de si.
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