Cada um tem de Mim Exatamente o que Cativou e
Lágrimas...
chorar não é fraqueza,
não penso assim,
o choro é um ato nobre,
partilhamos lágrimas,
quando da dor ou de nossas alegrias,
sem vergonha ou medo,
o valor de uma lágrima não se esquece,
melhor se por amor...
Noite lá fora...
noite lá fora,
ser ou ter que parecer forte é difícil,
um pouco de cansaço parece culpa,
ouça, só por ora,
apenas por hoje,
me dá um tempo,
culpa? não,
apenas limite,
por favor, me entenda,
eu preciso parar agora,
só por um instante
deixa-me respirar,
cair no sono,
renovar-me,
quando eu desejar um colo,
ou somente um momento,
sem culpa,
nos falamos ou
apenas,
silêncio...
Vida pós Copa
Após um mês de estádios lotados e a maior audiência mundial em se tratando de megaeventos o Brasil, lentamente, retoma suas preocupações cotidianas que vêm sendo sistematicamente empurradas com a barriga pelos políticos de sempre. Nada que não tivesse ocorrido em passado recente de triste memória após o período ditatorial que não pode ser esquecido e precisa ainda de muita luz para que se entenda quem e quais foram os protagonistas desse momento histórico e que ainda hoje, sorrateiros, já saíram de sua curta hibernação.
Infelizmente, em praticamente todos os segmentos de nossa sociedade encontramos esses espoliadores contumazes da energia do trabalhador brasileiro comum que os hospeda tal e qual os vermes que sobrevivem em nossas entranhas sem que tenhamos noção ou discernimento de suas vocações Darwinianas anormais, das quais se utilizam para se manterem e perpetuarem sua espécie.
Adotam comportamentos camaleônicos espúrios e inomináveis, assegurando a passagem dessa mesma carga genética de seus mentores que formaram seus feudos em todo o território nacional com as marcas do Coronelismo.
A democracia ainda é a melhor das alternativas, propiciando liberdade de expressão, pensamento e soberania de uma nação, os custos dessa opção continuam muito elevados em nosso país, convivemos ainda com extremas desigualdades sociais e índices alarmantes de concentração de renda.
Os esforços recentes para melhoria das condições de vida de nosso povo, para com a saúde, educação, segurança e bem estar social se mostram insuficientes para que possamos nos acomodar e negarmos nossa condição de jovem nação democrática em busca de um caminho que abarque a todos que trabalham e contribuem para a construção e expansão da riqueza material e cultural que beneficie a todos brasileiros e não os mesmos grupos de sempre.
A Copa acabou, os turistas ficaram maravilhados com nossas belezas naturais e a docilidade de nosso povo, gente tradicionalmente simples e acolhedora, sem dúvida um aspecto positivo desse evento, mas eles vão embora, será que a mobilização das forças armadas, polícias federal, civil e militar será mantida para que, sem a Copa, os índices de violência e total insegurança urbana volte a nos assombrar?
Constatamos em razão da Copa das Copas que podemos enfrentar qualquer problema em nosso país, contudo somos reféns de nós mesmos quando deixamos de exercer nossa cidadania e pouco nos interessamos pelas questões políticas que desde sempre norteiam as prioridades emanadas dos gabinetes.
Os partidos políticos existentes estão muito parecidos em suas cartas de intenções e doutrinas e pouco representam os anseios da grande maioria de nosso povo.
Estratégias e projetos para o país, engendrados pelos partidos majoritários, se confundem em seus resultados, alianças esquisitas e acomodações que supostamente se arranjam para permitir a governabilidade e, ad aeternum. Nós e nossos descendentes pagaremos essa conta.
A Copa acabou, as mazelas estão nos mesmos lugares de sempre, mas temos eleições, não podemos delegar aos mesmos o poder de infelicitar nossas vidas. Podemos e temos que fazer melhor, tendo a consciência de que esse processo é lento e precisaremos ainda de algumas gerações para resgatar alguns poucos valores humanos e morais que são a base para uma sociedade mais justa, a começar pela honestidade e ética.
(Artigo de Paulo Afonso de Barros, publicado no Jornal O Vale, 17.07.2014 - http://www.digitalflip.com.br/ovale/flip/Edicoes/01345%3D17-07-2014/02.PDF)
Mudanças em curso...
Quando de mais um dia na Faixa de Gaza, um fotógrafo capta numa imagem toda a insensatez humana, uma menina, com cerca de dois anos de idade, cobre os olhos da boneca que traz apertada ao peito, como se pudesse protegê-la da visão do horror que testemunha numa área recém-bombardeada e caótica, em escombros e com dezenas de vítimas. Não se faz necessária legenda ou explicações.
Arenas dos Césares, as Cruzadas, Inquisição, Guerras Napoleônicas, Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Guerra Fria, Vietnã, Iraque, Apartheid na África do Sul, tantas outras guerras tribais que persistem, todas tem em comum a opressão do ser humano por seus iguais, é o homem em sua cíclica história de conflitos fratricidas.
Não há justificativas ou atenuantes para essas ações trágicas que sempre trouxeram dor e sofrimento à humanidade, com milhões de desencarnes ou sequelados com limitações físicas e emocionais, mostras inequívocas dos apegos ao fanatismo, à vaidade, orgulho e rudez do grau evolutivo em que nos encontramos.
Em meio a todas essas tragédias da história humana na Terra, há outras tantas mascaradas que persistem e abrigam o mesmo princípio, a do poder econômico e político que retroalimenta a violência, fazendo com que a elevada concentração de renda no globo terrestre seja em si mesma a maior das barbáries.
Conhecimentos científicos já existentes que já poderiam ter resolvido problemas básicos nos países mais pobres são ainda meras moedas de trocas, protelando-se as inúmeras possibilidades de um desenvolvimento sustentável, com reduções drásticas da contaminação do meio ambiente e das populações que desenvolvem mais doenças resultantes dos venenos químicos de tudo o que consumimos em nome da manutenção dos ganhos do capital.
Tecnologias avançadas e disponíveis que já permitem curas ou alívio do sofrimento humano demorarão décadas para serem acessadas pela população em geral prevalecendo os interesses econômicos.
Felizmente, em paralelo, está em curso um processo de sensibilização e mudanças representado por inúmeros grupos que nesse instante, em vários locais da Terra, levam socorro espiritual e material em milhares de frentes de trabalho compostas por pessoas que, independente de credos, são os trabalhadores da última hora, atuando decisivamente num período onde a Terra, plano ainda de expiação e provas, transita para um estágio de regeneração.
Todos os líderes políticos, religiosos, espirituais e empresariais tem um grande compromisso para com Deus, colocar em prática o que muito receberam pelas muitas oportunidades de apreensão de conhecimentos pelos estudos, avanços materiais e científicos, razão pela qual muito se pedirá a quem muito recebeu.
Os alertas recebidos do plano espiritual, e as derradeiras oportunidades estão sendo oferecidas para que espíritos encarnados deem sequência ao seu processo individual e coletivo de reforma interior, praticando o desapego, a humildade, a caridade, a generosidade e o amor ao próximo.
Não há castigo de Deus, há apenas a consumação das leis, ação e reação semeadura livre, colheita obrigatória.
Paz e serenidade!
Todos os filhos serão recolhidos...
Ambiente de absoluta escuridão parece mais um lugar de nada, há um vento frio e uma garoa incessantes e, ao fundo, ecoam estridentes vozes, algumas poucas a gargalhar, a maioria é de gemidos e prantos convulsivos, há tantos pedindo socorro meu Deus, legiões de seres com as mãos estendidas, vagueiam e tateiam nesse breu uma saída, alguém que os ouça.
Em meio à atmosfera tão densa alguns emitem débeis sinais de luz.
Há uma caravana de socorristas à espera dessas luzes pálidas, vieram em busca de mais uma pequena e significativa leva de seres em maturação.
Agora, com cuidado, delicadamente iniciam feliz colheita, um a um, são envolvidos em mantas aquecidas, recebendo fluídos ainda necessários que aliviam em parte seu intenso desconforto e sofrimento.
Com os acolhidos dessa exitosa missão a caravana parte para o pronto socorro mais próximo onde outros irmãos, em prontidão, estão para sequenciar o amparo designado.
Quantas incursões mais serão necessárias sabendo-se que milhares ainda ficaram?
Não importa, nenhum filho de Deus será esquecido, há, contudo que se respeitar as leis divinas, cada um no seu tempo, o mérito é individual e coletivo.
Paz e serenidade.
Caroço de manga...
É um dia de domingo e está a pensar se, quando criança, em tempos difíceis para gente humilde, quando sua família e a de tantos outros passavam por necessidades, havia sido feliz, recua aos poucos no tempo para um lugar bem longe de onde está agora, de lá surgem flashes, parece estar com seus sete, oito anos, bem menino.
Está correndo e brincando, descalço na terra de chão batido, num campinho onde se joga bola, lá estão uns vinte meninos, entre eles seus dois irmãos mais velhos que, após disputa de par ou ímpar, montam dois times, escolhido por um deles, jogam até de noitinha, cada partida tem uma regra, “cinco vira, dez acaba”.
Observa cena viva da mãe, louca de brava, chamando-os várias vezes, mas só depois dela dizer, “já pra casa, vô fala pro seu pai...“, é que correm pra casa, os irmãos pulam a cerca de ripas de madeira, ele passa entre elas, chegam suados e com as roupas encardidas da terra vermelha do Paraná, têm as canelas rochas, verdadeiros troféus desse dia.
O pai, tarde da noite, chega sempre cansado, finge então dormir, o ouve dizer, “Cadê os meninos, muita bagunça?” e a santa mãe responder, “Nada não, os meninos são bons demais”, além de bela, doce e serena é uma mãe que protege bem suas crias.
Ajeita-se no chão da sala, mãos na nuca, olhar no teto, leve riso no canto da boca, continua sua aventura, vê o que parece um pomar, tem abacate, goiaba, pêssego, amora, laranja e limão.
Parece cena de cinema, a imagem nítida, está sozinho, contente, sentado no batente da porta da velha casa de madeira, tem até chuva que já está passando e abaixa toda a poeira, como é gostoso o cheiro da terra molhada, está com as mãos e boca lambuzadas da polpa e fiapos de uma fruta, suga o restinho e chega à melhor parte, rói um caroço de manga que fica branquinho, branquinho.
Findas essas lembranças deseja que, em futuro próximo, possa estar com netos que ainda não tem dos seus três filhos já homens criados e que esses meninos ou meninas aprendam que, para estar feliz, mesmo em dias difíceis da vida, basta se lambuzar e roer um delicioso caroço de manga.
Eu sem você
Eu sem você, sou um quadro na parede que ninguém quer ver.
Eu sem você, sou teorema sem nenhuma prova de ser.
Porque sem você, o café esfria, não tem graça a TV.
E eu quero mesmo passar todos os meus dias ao teu lado e perceber, que a vida fica bem melhor quando deito no teu colo e me faz um cafuné.
Eu sem você, sou poeta apaixonado que ninguém quer ler.
Eu sem você, paro na estação de trem só pra te ver.
Porque sem você, a dança dessa noite não vai acontecer.
Das coisas simples que fazemos juntos dia a dia vamos ver que o amor é bem maior que todo ideal que a gente pode ter.
A vida é assim, ser feliz é sentir, é saber dizer sim pro amor que ouvir.
056-"O Amor (romântico) é um instinto, programado em nós pelos genes, para fazer o Controle de Qualidade da pessoa que poderá ser o pai /mãe de nosso(s) filho(s).(Jocax)"
054-"Um sistema político-econômico baseado no crescimento não é sustentável e deve ser substituído pois, sendo os recursos finitos, não se pode crescer para sempre.(Jocax/2012)"
050-"O Orgulho é um instinto que visa te proteger de quem você gosta cuja qual não gosta de você.(jocax)"
017-"A Onisciência é como um filme de rolo: as coisas já estão gravadas na película e nada poderá mudar a historia do filme" (Jocax)
016-"Enquanto a maioria sonha com um paraíso irreal, outros poucos vivem no paraíso real, gerado e mantido pelo suor e ilusão daqueles que sonham." (Jocax)
Foi assim
Sempre distraído estou,
um dia olhei pro lado e isso mudou o que sou.
Foi quando te encontrei,
nos degraus da escada pro segundo andar.
Eu não quis te contar,
passei anos fazendo planos sem você notar.
E numa tarde de domingo nos abraçamos e ficamos juntos até o sol se pôr.
Mas de repente as coisas mudam,
o vento sopra em outra direção.
É ai que a gente descobre se é amor de verdade ou só ilusão.
Vim aqui pra te dizer que amo mesmo, não sei esconder.
Vá, mas não demore pra voltar.
To te esperando com a porta aberta, pra te dar meu nome e te levar pro altar.
Saudades das tardes de domingo, deitados no sofa.
Ver você dormindo, te servir o jantar. Falar dos filmes e dos livros, e também dos nossos planos.
Rir das pessoas chatas e implicantes que não nos deixava em paz.
Quando estou perto de você o tempo que estava a passar se para todo o espaço para de existir e um momento de reflexão e em pensamentos prazerosos como a paixão que eu sinto no coraçao
Apartir de uma coversa sinto que a barreira entre os caminhos se quebram e finalmente estou com vc mais uma vez abrindo meu coração
Relativizar aquilo que nos afasta de Deus é um grande perigo. O pecado pode até parecer atraente e saudável, mas, ele é mortal.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23 ARC95
Por isso, ainda que sua aparência seja encantadora, a melhor coisa é se afastar de uma vez por todas.
“Afastem-se de toda forma de mal.”
1 Tessalonicenses 5:22 NVI
Á sublimidade do amor da mãe, é a riqueza da alma!
Um explicado sentimento totalmente compreensível.
É o amor da mãe que não gerou seu filho no útero,
porque amor de mãe não vem do útero e sim do coração.
POEMA REAGENTE
Diz o pensador o, que é o amor!
É um calor encantador, de alto teor.
É um reagente que da vida a gente.
É um batido no coração, no compasso, composto nele um rosto!
É a revelação de um coração inquieto, pedindo o teu afeto, não consegue ser mais discreto,
quando aquele que a desperta se encontra dele por perto.
FRASE É SÓ IMITAÇÃO
Viver de aparências é um tanto desconfortável;
além de vivermos iludidos querendo ser,
o que não somos;
a toda hora temos que
refazer uma nova mentira;
para poder continuar camuflados!
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