Cada qual tem um Gosto que o Arrasta
Por mim prenderia as pessoas que eu gosto em gaiolas feito passarinhos para ficarem cantando no meu terraço e não mais irem embora, mas ai é falta de maturidade mesmo, carência... Isso me lembrou meu avô criava passarinhos, canários, galos de campinas, curiós, concris... Ai vez ou outra quando um escapava, ele nem esquentava, sequer botava alçapão, usava sempre a mesma estratégia, deixava a gaiola aberta com comida e ia cuidar da vida. Ai quando era de tardezinha, ele apontava num telhado vizinho e ia se chegando, chegando, chegando... Pousava na gaiola e entrava novamente. Voltou porque quis.
Nós somos feitos de partículas que existem desde o momento em que o Universo começou. Eu gosto de pensar que esses átomos viajaram 14 bilhões de anos através do tempo e espaço para nos criar. Para que pudessemos ficar juntos e completar um ao outro.
Fabricando inspirações.
Degustando com exageros o gosto da vida...
Declamo a forma de fazer poesias...
Declaro-me inspirado...
Estampando uma melodia...
Na bruta pedra lapidada..
Escrevo atiçando minha imaginação...
Temas sobre temas...
Letras acentuadas que me fazem jorrar...
Gotículas do meu próprio sentimento...
Orvalho incontrolável...
Rega e molha o meu querer...
Na prosa íntima...
Uma constante obsessão....
Totalizando a soma sem numeração...
Descrição intensiva...
Alma chorosa...
Embebeda-se do descongelado...
Dramatúrgico não...
Chamando cânticos...
Apagam-se as luzes...
Sanfona e violão...
Teatral também não...
Mas é o palco onde as coxias não existem...
Sem janelas...
Sem portas...
Sem coadjuvantes....
Que faz eu fazer os versos...
Formando ilusões...
E fabricando inspirações....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Gosto
Gosto do simples
Do espontâneo
Do abraço apertado
De olhar simultâneo
Gosto de inventar histórias
De girassóis e borboletas
De vestir cores e brilho
Da casa cheia de violetas
Gosto de sonhar acordada
De falar bastante bobagens
Observar e captar movimentos
Inventar e representar personagens
Gosto do faz de conta
De viver e guardar segredo
Da conexão com o astral
De provocar e reverter o medo
Gosto de viver o comum
Para torná-lo especial
De ousar e brincar como criança
De ser e manter-me Leal
Gosto da boa prosa
De caminhar por uma longa estrada
Da amizade contínua
Dos encontros sem hora marcada
Gosto de apreciar o verde
Do azul do céu e do mar
Do sol aquecendo o meu corpo
De pequenos momentos para celebrar
Não só o óbvio do belo me encanta
O oculto e o silêncio eu também aprecio
Desbravar o caminho dos mistérios
É percurso mágico em qualquer desafio
Viver é experimentar variações
Avaliar, gostar ou desgostar
Se aprovar, multiplicar as sensações
Se reprovar, permitir- se recomeçar
Não gosto de dominar meus sentimentos, e nem mostrar eles. Me sentiriam um fraco.
Talvez gosto assim, é mas natural que se possa pensar.
Não sou uma exceção com os sentimentos indemostrável.
Sei que tem pessoas piores que eu que não diz o que esta acontecendo.
E no fim perdeu o que desejavam mais. Idiotas.
Eu digo que não domino, pois já tentei e é difícil.
Eu não demonstro, pois já demonstrei e não valeu de nada.
Agora prefiro a nulidade dessas coisas.
Um fruto não sabe seu gosto ou sua utilidade até que ele amadureça. Assim somos nós humanos, de acordo com a consciência de cada será útil para o seu devido tempo
De mim “Poeta” para Ti leitor…
Mesmo a não vendo aqui de ti um só “gosto”;
Não é por tal que irei desanimar;
Apesar de tantas vezes ficar;
Triste por ti, em me dares tal não-gosto!
Não fiques tu triste, é meu desejo;
Sempre que pra aqui te estou a aconselhar;
Porque ponho-me sempre em teu lugar;
Porque mais que a mim, sempre em ti me vejo.
Que bom para mim é o aconselhar;
Nesta forma de escrita ou poesia;
Criada com o intuito de um gravar!...
Por saber ter na mesma o a mim passar;
Para ti, como a pura maresia;
Tão passa quando estás à beira-mar.
Eu gosto de gente sincera
De gente verdadeira
De gente como a gente.
Pessoas sem frescura
Sem interesse
Sem segundas intenções.
Gosto de gente que chega
E já é de casa
Que transforma tudo
Em diversão.
Gosto de gente que sabe ser gente!
Vagões de perfumes..
Estimulado por uma emoção...
Coloco então..
Um gosto em tudo que me dá vontade de me expressar...
Na locomotiva...
Sobrecarregados estão os vagões...
Ao contemplar...
Vou aos poucos me esvaziando...
Nas trilhas das minhas imaginaçôes...
Vejo o paraíso...
Inspirando poesias eu vou...
Em cada estação...
Derramo o perfume do amor...
Decidido...
Não volto atrás para coletar...
Se derramei...
Está derramado...
Se deixei...
Não quero os de volta...
Assim...
Por onde passo...
Me esvazio e me preencho...
Do único sentimento...
Que me satisfaz...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A vida é imensa como o mar no vai e vem de suas ondas.
Mergulhando em suas águas sentimos o gosto da lágrima, primeiro choro da criança que retorna a vida para evoluir, amar e ser feliz.
Nosso trabalho é acolher aos que chegam com exemplos de amor e fraternidade.
Namorada quero ter, pois é algo a mais para se envolver, porém a pessoa que gosto não sei se vais me escolher. Já que deverás gostar de outro, e resta-me apenas esconder o meu sentimento por você.
Ponto final?
Não gosto de colocar não.
Gosto das reticências...
e do ponto de interrogação.
Pois nada é definitivo,
Tão pouco, minha opinião.
Por isso mesmo,
quase não uso...
o ponto de exclamação!
não gosto de pessoas que fingem que sente
Quando na verdade não sentem nada.
Essas são sim as piores pessoas.
Gosto de gente
Gente de luz
Luz nos olhos
Gosto de gente
Gente de luz
Gente que canta com o riso
Gente de luz
Gente de alma
Acordada às três da madrugada, mais uma vez.
Gosto de preencher o silêncio da noite com o barulho da minha mente.
Porque não podemos simplesmente parar de pensar? Mas ao parar para refletir sobre isto continuarei a pensar.
Tenho tanto para dizer e ao mesmo tempo tão pouco. Como se todas as palavras que gritam na minha cabeça perdessem a voz quando tento expressá-las.
Hoje elas escaparam pois já não tinha força para as manter.
Não sei para onde fogem, mas vão para longe. Talvez seja o melhor já que dentro de mim nunca terão espaço para se exprimirem.
Tenho ciúmes de quem apanhou as minhas palavras. Sorte daquele que conseguiu ser o que eu nunca fui. Fortuna de quem que teve coragem de gritar as palavras que eu jamais tentei.
Apesar de cobiçar tamanha felicidade posso partir em paz.
Agora ele é feliz e as minhas palavras também.
CHEIO DE GRAÇA
Eu gosto da prosa que se veste de paixão
De um coração cantante da canção exata
Dos olhares poetados cheios de sensação
Do peito suspirando numa doce serenata
Não gosto de sussurros numa inspiração
De choro que fere, incerto termo, bravata
Gosto de flor dada com genuína emoção
Então, que seja adorno de ouro ou prata
Gosto do abrigo do abraço que contagia
Que faz a alma dançante, com toda raça
Da poética do fado que traz a companhia
Em sendo assim, estar no acaso que passa
Trazendo aos versos aquela atração luzidia
Do amor, deixando o soneto cheio de graça
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 fevereiro, 2022, 18’26” – Araguari, MG
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