Esquema
INFINITA SAUDADE
Gritos de saudade, o adeus, o desespero…
Ruminam e dilaceram aqui dentro o meu peito.
Algo me diz que você nunca vai volta.
Zumbidos estranhos, alheios me fazem chorar…
Instintivamente eu começo a recordar.
Eu fui um tolo covarde…
Longe de mim hoje está o meu amor de verdade
Louco fui de te perder, por pura vaidade…
Eu clamo a Deus e aos céus que percebas a minha sinceridade.
De ti hoje resta apenas uma lembrança…
Um dia fui teu príncipe e você foi minha criança.
Trago na boca ainda, aquele gosto do beijo teu…
Rapidamente me recordo, que esse corpo já foi meu.
Ah amor, tu não sabes a dor que invade o meu peito… Que saudade!
Dos nossos sonhos de amor…
Eu era o teu rio e você minha flor.
Onde um dia houve amor, hoje tu só tens o ódio…
Longe de mim te odiar, eu te amo e isso é óbvio.
Inseguro sei que sou, instável e talvez insensível…
Vale lembrar que tu me tinhas como um “Romântico Imprevisível”
Eu me lembro de sua cabeça recostada no meu peito.
Inflamando nosso amor, atiçando nossos desejos.
Rosto triste é o meu depois que te perdi…
Ah… Amor, me perdoe porque nossas vidas eu um dia destruí.
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MEL E POESIA
Ah… Que mel delicioso que escorre da boca nos beijos seus!
Que doçura felina, covarde e bandida é o amor teu,
Eu fico indomado, sedento e malvado como no dia que me conheceu.
Teu favo sagrado, amarelo dourado, veneno cobiçado que agora é só meu.
Ah… Se voastes para perto, num losango aconchegante.
Se fizestes esse espaço no peito transbordante…
Se grudássemos nossos corpos nesse líquido brilhante,
E envolvidos fôssemos ao céu de listras alucinante.
Ah… Negro-Dourado,
Tu não sabes a dor do peito meu,
Tu cravastes tua estaca mas arrancastes algo teu…
Leve consigo meu sangue, mas deixe aqui esse coração que um dia me pertenceu.
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...Mas num mundo de guerras e tristezas, será que ainda existe amor? Será ainda possível uma troca perfeita de olhares, corações palpitantes, fôlego que se perder, o suar de corpos, serenatas a luz da lua, toques delicados, beijos ardentes e molhados, abraço de proteção, será que é possível essa e tantas outras coisas num mundo mergulhado em arrogância e podridão?
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...Honestamente… Sigo acreditando no amor, sigo acreditando no amar! É possível sim, desde que se saiba onde, como e quando procurar. O amor pode ter mil faces, mil momentos e mil ações, mas numa coisa ele é único, ele sempre irá querer o bem e nunca o seu mal."
...O amor não é algo singular e sim uma pluralidade de sentimentos que nos levam a uma pluralidade de ações. O amor nos convida a sentar na mesa do banquete e viver um misto de emoções, naturalmente o amor não pode ser encarado como algo natural, e sim como algo não natural ou melhor dizendo, algo sobrenatural."
...Mas aprendi que a vida não é um grande conto de fadas, pelo contrário, ela se parece bem mais com uma daquelas histórias de terror ambientadas numa floresta isolada da civilização. "
...Porque durante toda a nossa vida alguém sempre dita as regras de como seremos, o que vestiremos e comeremos, e no final de tudo somos apenas marionetes manipuladas por um sistema severo e inflexível."
...Ao voltar para casa, Pai e Avô inconsolados cantavam o hino Brasileiro, como se prestassem as últimas condolências ao soldado guerreiro que morreu em defesa do seu país, antes de entrarem em casa sentiram ambos uma estranha brisa vindo do oeste e compreenderam que era o soldado que soprara ao encontro deles para dizer que descansou…"
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RAZÃO DOS MAIS FORTES
Corações partidos
Fazem guerra,
Corações vazios
Lutam elas.
Fiz aniversário
Na cadeia.
Mãe, o teu cuidado
É uma cela.
O canto dos malditos
Me interessa.
Há algo de faminto
Na favela
No sonho que percorre
Minhas veias
E no sorriso triste
De Isabela.
o-olhar-de-helena
Ao longe, ao luar,
No rio uma vela
Serena a passar,
Que é que me revela?
Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.
Que angústia me enlaça?
Que amor não se explica?
É a vela que passa
Na noite que fica.
__Fernando Pessoa, in Cancioneiro, 5-08-1921
"Alguns se autovalorizam pelo que possuem no bolso; outros são valorizados pelo que possuem no coração !"
tudo é conteúdo.aprenda liberte -se no inicio a solidão me deixava com um vazio eu tinha 18 anos um jovem com vontade de aprender e evoluir com grande necessidade de sabedoria então pedi a deus uma prová para tirar esse vazio. incrível ele me mostrou dois caminho de uma só vez foram seis anos de prova hoje compreendi que aquelá solidão era a necessidade de apanhar de mim mesmo afinal a solidão pra mim é a melhor maneira de evoluir.
O que esta acontecendo ? a onde estou que perfume nossa esse perfume então olhei para baixo e vi tudo bem verde com varias rosas e plantas tudo lindo e olhei a diante e de repente se ti uma grande vontade de voar que sensação boa então voei por vários lugares e vi varias pessoas mais uma me cativou a sua luz brilhava o seu sirrizo me encantou meu coração batia tao forte não ,não isso não é normal seu rosto lindo um cabelo ruivo minha vontade de bei-jala era imensamente gigantesca e simplesmente eu acordei com a aquele lindo sirrizo na mente.
se a bondade fosse comercializada no mínimo da porcentagem que a bebida é vendida a humanidade evoluiria do dia para noite se olhe no espelho e reflita a sua dignidade
Um negro com vergonha de sua identidade é como uma lousa de escola particular brasileira: serve aos brancos, e mesmo sendo um quadro negro, omite-se através do verde.
A fotografia me ajuda a questionar, ou, entendendo que é tudo errado, a frieza do ser humano é desvendada, as coisas passam a não ter graça. Os movimentos não são aceitos ou se são é borrão.
É nítido aquilo que a lente enxerga.
Se, tenho que explicar é porque ninguém entendeu e se ninguém entendeu os culpados são eles.
A sequência muitas vezes é obtida pelo medo de errar, ou pelo excesso de acertos, ou simplesmente por haver espaço sobrando no cartão e uma agilidade ímpar no dedo indicador.
O erro pode ser exposto e quem sabe até mais interessante que o acerto do outro.
Quem não mostra o erro tem vergonha de errar, mas erra.
Num piscar de olhos, apertei o botão,
Da câmera fotográfica que tinha na mão;
Como pode ser isso possível?
Não enxerguei o que fiz ou fiz sem enxergar.
Por isso se olha a foto na máquina,
Conferindo aquilo que os olhos não viram.
A fotografia resiste ao futuro?
O movimento, diferenças, o muro.
Daqui a pouco não há o que fotografar,
Ou não teremos coisas
Ou não teremos fotografia.