O que te move
Eu tinha oito anos quando a minha mãe morreu. Ela adorava viajar pelo mundo e desenterrar o passado. Ele costumava nos visitar o tempo todo e um dia tudo mudou. Ela encontrou alguma coisa, algo que ele queria.
(Hester Shaw)
Você olha para ela e tudo que vê são as arestas irregulares. Mas ela é algo bem diferente, ela é linda e estranha e muito, muito rara.
(Anna Fang)
Saia desse buraco, segure minha mão, venha!
Agora este mundo é nosso, só nosso,
Vamos poder correr, nadar até nos cansarmos,
Temos todo o tempo do mundo aqui,
Quero dar a volta no mundo de mãos dadas,
Quero escalar o Everest e te enxergar onde você está quando me perder de você,
Quero nadar até o fundo do mar e ver que a única coisa nova é o meu sentimento por você,
E depois?
Vamos sentar em um campo florido em que possamos nos olhar,
E sinto o seu perfume exalando um cheiro para as rosas,
E aí sim, eu irei te dizer a verdade,
Que fui eu quem criou isso tudo, os campos, os bosques, as montanhas, os mares, o sol, a lua,
os animais, as árvores, cada folha, cada pedra, pra você
MAS EU ACORDEI, E ERA SÓ UM FILME NA MINHA CABEÇA.
Bem-vindo ao Burger King. Grelhados desde 1964. Aceita um Whooper? Pode levar pra viagem, se quiser ir comer no carro e chorar.
(Atendente do Burger King)
Diga à Jenny que gostei do entusiasmo dela. Não da linguiça, nem do pó de maca misturado ao ketchup, mas da energia dela, do chi, do Yin, do Yang, de tudo.
(Sasha)
19 de Junho - Dia do Cinema Nacional
O Perfume da Memória - de Oswaldo Montenegro é perfeito pra brindar esse dia.
A palavra chave do filme é fascinante!
Em torno dela toda a narrativa dança. Ora ao som de flautas, ora de bandolins e violinos.
A voz melodiosa de Oswaldo Montenegro nos remete a um turbilhão de sentimentos com sua trilha sonora arrebatadora, mágica, aflorando arrepios à flor da pele. Das notas exala o embriagante Perfume da Memória - sensações que transcendem as palavras e ganham conotação de emoção com direito a olhos molhados e longos suspiros enternecidos.
Com a simplicidade de quem colhe flores no campo Montenegro nos mostra o quão tudo o amor pode ser, principalmente, surpreendente!
Onde está o nosso foco e atenção? De quê os nossos ouvidos têm se alimentado? Samuel não percebeu que a voz de Deus o chamava pelo nome. Talvez seu pensamento jovem estivesse divagando por outros lugares, situações, pessoas. Ele precisou que Eli o alertasse de que era Deus o chamando! E nestes dias, nossos ouvidos sendo invadidos por conteúdos de filmes, músicas, novelas, programas de tv, séries, imoralidades... Como vamos ouvir a Deus em meio à tanto lixo que entra pelos ouvidos e muitas vezes desce e cria raízes profundas no coração? Que os nossos ouvidos possam estar à postos na esperança de ouvir os chamados do Espírito de Deus, em nossas almas, mentes e corações!
A mente é o motor do desenvolvimento físico. A seguir… um ato. Este ato requer absoluto foco mental e físico.
O problema é que três dias sem te ver mais parecem três meses.
Pra agravar, a essa hora (00:33), fico ouvindo o som dos pingos de chuva que caem lá fora.
Aperta no coração aquela saudade gostosa de quem a gente gosta. E seu te visse agora!? Ah, nem sei como seria... Talvez como uma cena de filme, onde o tempo para e a câmera gira ao redor dos protagonistas. Um belo momento de snowshow, com a câmera gravando lentamente e em alta definição o seu olhar se levantar enquanto me via.
Meus olhos ao fitarem os seus, certamente seria como quando te olho e você me diz: não pode fazer isso, para de ficar me olhando.
Nem resisto.
É sempre assim preta, sempre vejo um filme passando sobre os meus olhos.
Detalhe importante é que quando pego no sono assim, certamente sonho contigo.
Tomara que hoje não seja diferente...
Na minha fraca e questionável opinião, quanto mais a mídia mostra brigas de estudantes nas saídas das escolas, filmadas por celulares; mais estimula esse tipo de bullying.
Este sonho que eu sonho desde que sonho, ecoa sempre ao longe no deserto.
E os meus olhos cansados já não ponho na direção do seu destino incerto.
Hora longe de mim, hora mais perto, ouço o murmúrio d’água.
Pobre sonho! São meus ouvidos que me traem certo.
No desalento deste andar tristonho, desfaleceram pela longa viagem os meus sentidos exaustos, peregrinos numa ilusória crença da miragem.
Será que não existe a sombra boa, nem a água fresca que eu sonhei menina e que a vida inteira se caminha à toa?