Solidariedade com comida
VÓ
Vó faz doce como ninguém,
costura como ninguém,
faz comida como ninguém,
abraça como ninguém
e cuida como ninguém mais cuida.
E sabe quando dizem que “mãe é mãe”?
Então... Nem toda vó é igual! Mas vó é vó!
Vó tem voz mansa e carinhosa.
Tem a pele cuidada pelo tempo,
olhos sabidos e ouvidos atentos.
Vó conhece, vó sabe, vó já viu e já fez.
Então, atenção, cuidem da vó de vocês.
Vó é coisa preciosa, vó é valiosa,
pois ela é a que de todos já cuidou.
E para esse poema, foi minha vó,
foi minha vó que me inspirou...
Menina valente que mora na rua bem perto do mar
em troca de comida vende a sua força de trabalho
para um maldito empresário da banda de lá
quando sente calor vai até o mar se banhar
na hora do frio usa o tal crack pra se enrolar
pergunto o seu nome e logo descubro que é minha xará
Menina valente que mora na rua bem perto do mar
como você faz para sonhar?
E esse olhar de criança quem a ensinou preservar?
E o medo da solidão quem lhe abraçou para passar?
E nas suas quedas alguém um dia estendeu a mão?
Menina valente que mora na rua bem perto do mar
como o mundo insiste em lhe julgar apenas com um olhar?
longe, raso, apressado...
Que tudo vê mas não é capaz de lhe enxergar
Divide a sua história comigo menina valente
que mora na rua bem perto do mar
prometo que não vou lhe julgar
Não menina, eu não posso me calar
E nem a sua história naturalizar
A poesia às vezes nos faz sorrir
outras vezes nos faz chorar
Um dia menina valente que mora na rua bem perto do mar
espero lhe reencontrar e um final feliz para sua história poder contar
É por você, por mim, por nós e tantas outras que eu insisto em lutar
A palavra sempre foi um alimento, redes sociais são panelas de comida, cuidado com o alimento dessas panelas. Em muitas o alimento azedou.
Se Deus deu a vida de graça ao homem por quê, pagar por comida e água? Pagar imposto é pagar para viver.
Assim como o cordeiro pascal era uma refeição a ser comida após o sangue marcar os umbrais das casas, Jesus, como Cordeiro de Deus e Pão vivo que veio do céu, também deve nos alimentar diariamente, após sermos justificados pelo sangue derramado por sua imolação na cruz.
COMIDA DE CRISTO, COMIDA NOSSA.
(Lc 9:62; 22:14-20; Jo 4:34,35)
Eis o verdadeiro significado da Santa Ceia:
Ao lembrar de Jesus, conscientizarmo-nos de que devemos fazer a sua obra até que ele volte, quando, então, ele tomará novamente a Ceia conosco no Reino de Deus, após toda a obra realizada.
A última Páscoa, a última refeição, que se torna a Ceia instituída por Jesus, remete-nos ao entendimento de que a comida de Cristo deve ser a nossa: fazer a vontade de Deus e realizar a sua obra.
As terras já estão brancas para a ceifa. Ponhamos a mão no arado e não olhemos para o mundo, mas para Jesus.
O mais importante é o que a Ceia representa, e não as formalidades, a frequência, os modos, sobre como tomá-la.
DANIEL 1: 8, 16 (BÍBLIA JFA OFFLINE)
Deus me livre, olhar dentro do meu prato de comida
...E ver uma galinha em pedaços alí dentro,
E ainda dizer: "Está delicioso!"
É um animal, como eu sou, exatamente...
Ver os animais, como frutos de alimentação
E verter o seu sangue, o seu sofrimento
E ainda fazer libação com o sangue do próprio
...No próprio alimento
Realmente, o ser humano, que mais parece uma praga
Não dista muito de ciclopes em suas lendas
Deus me livre, pegar e me alimentar de seres aquáticos,
Animais das águas, considerados limpos ou não
Nos registros dos livrinhos sagrados
E me alimentar, ò decepar, derramar o seu sangue
Tirar suas escamas, ò preparar como um fruto
Se portar realmente como à um animal irracional
Que preda, decepa e come é abominável
Como alguém assim poderá estar de pé ante os Deuses?
Animais sagrados, todos eles, de um fungo à formiga
De um lagarto à um boi
De uma ave à um ser aquático das águas doce e salgada
Como eu vou? Como eu posso, comer a um porco
Que eu mesmo tanto engordei?
Dei um nome e o alimentei, dando até carinho!?
É um crime!
Eles foram feitos primeiros, que aos homens...
A terra, realmente, a melhor das mães, dá fartamente
Provisões sem fim. A fome torna irracional o homem
E a mulher é cumplice nesse crime, junto com as crianças
Que crescem e não mudam de proceder
Imagina eu, ir comer o melhor dos laticínios
Como nada tivesse aí acontecido e acontecendo
Como se eu não soubesse que os animais tão escravizados
Como se eu não soubesse que eles estão sofrendo
Enquanto as pessoas estão orgulhosas diante seus pratos
Sua mesa farta ou não e com o rei na barriga
O animal, desde o pequeno ao grande, estão escravos
A pobreza dos animais não será a sua riqueza
O sofrimento dos animais, não será a sua alegria.
Adonai, no meu acordar e no meu levantar,
Vou estar fazendo para dar glórias
Ao comer e ao beber, vou fazer para dar glórias
Ao me vestir, para dar glórias
Ao falar e fazer qualquer coisa que seja,
Até respirar, e dar com isso, muitas glórias
Quando eu deitar para adormecer, meu espírito...
Estará sempre em glórias. Amém! Amém!
E eu sei, que nem o que come pão ou o que come carne,
Participará desta herança e jamais se adornará,
Dessa armadura que reluz de ouro refinado pelo fogo
E aquele e aquela que come pão e carne,
Essa será sua única herança e o seu único salário
"Do vinho a embriaguez, da água a saciedade, dos campos a verdura, da comida a fartura,do peito o coração, do dia as horas, da noite as estrelas, da estrada o caminho, do escuro o incerto,da cultura o conhecimento, da vida o doce,do amanhã a esperança, da montanha o cume,do rio o percurso, da mata a trilha,do momento o agora,da compra o troco,do medo o cuidado,do erro o aprendizado,da possibilidade a escolha,da alegria o sorriso,pra viver escolhi você..."
Há memórias que ficam ☕
Para sempre no nosso coração
Como a comida feita em casa
Dos nossos pais ou avós
Como as alheiras na brasa
Com batatas e grelos cozidos
Nas panelas de ferro à lareira
Por que todas as reuniões de professor têm como estímulo a comida, parece que todo mundo vive para comer, será que o "pão" nunca se divorcia do "circo"?
COMIDA E POESIA
Proteínas, minerais, sais, açucares, fibras, etc., etc. Imagine que todos esses elementos fundamentais para a alimentação, cada um deles em suas respectivas quantidades necessárias à manutenção diária do corpo, estivessem dispostos em um grande prato, bem na sua frente, sintetizados e misturados aleatoriamente e prontos para serem ingeridos. Quem sabe o resultado não fosse apenas uma grande massa disforme e estranha, de múltiplas cores e sabores, aromares, texturas, uma riqueza suficiente para confundirem-se os sentidos e acabar por não identificar a peculiaridade de cada um. Não parece algo muito apetitoso, não é? É porque não é assim que “funcionamos” mesmo. Comer é, antes de mais nada, uma necessidade, um impulso de auto conservação a partir do qual, por uma relação de apoio, outros contatos e aprendizados, através da incorporação oral, podem experienciados e adquiridos, alcançando um caráter pulsional autônomo e qualitativamente diferenciado do que o caracterizava em sua origem. Então, se a qualidade daquilo que nos impulsiona a comer já não é mais a mera necessidade instintiva, o que agora seria? Algo tão presente em nossas relações e atividades, desde as mais corriqueiras e ordinárias às mais complexas. Chama-se prazer. Sim, porque o prazer se associa, por exemplo, aquele franguinho guisado que nossas mães e avós (até mesmo os pais, eles são certamente de mão cheia!) preparam em casa, com todo o cuidado e carinho, com toda a riqueza tradicional de seus temperos e segredos, construindo factualmente a receita que persiste em ideia, esperando apenas o momento em que uma oportunidade lhe permita nascer pelas mãos que as preparam, a este muito que tanto carece de belezas injustificadas. Normalmente começam por um convidativo cheirinho de temperos que preenche suavemente cada vão da casa, recebem o principal de seu corpo culinário para ganhar cozimento e são acompanhados por uma multiplicidade de cores. São tomates, e pimentões, cheiros-verdes e cebolinhas, tudo o mais que essa tão maravilhosa arte permita em sua elaboração poética. Cozinhar é exatamente isso, fazer poesias que não são escritas em palavras para nossa linguagem, ou mesmo expressas em sons que nos proporcionem deleite em suas cadeias harmônicas. Fazer poesias que nos encantam através de seus aromares, dos seus sabores, das suas cores. Tudo à sua maneira. Tudo com sua peculiaridade. Tudo formando um corpo que é inteligível além da linguagem, soando como uma melodia além do que qualquer harmonia é capaz de suportar. Poesia que não sai pela boca, mas que a penetra deliciosamente, proporcionando prazer ao corpo e satisfação para a alma. E cozinhar algo delicioso a alguém especial é, também, manifestar toda a beleza de sua própria alma e oferecê-la gentilmente a um paladar que se apeteça dela, incorporando-a, um verso a cada colherada, uma estrofe a cada olhar entrecortado por um doce sorriso ao acaso, como um soneto que, mesmo sem uma única palavra, diz tudo a respeito da alegria de viver e amar.
A filosofia é por si só, sua comida e sua fome, seu bi em um ciclo, que se alto cria enquanto se auto constrói, o pensamento filosófico, nada mais é do que pensar criticamente sobre tal assunto, inclusive pensar sobre a utilidade e a prosperidade da filosofia, com isto, podemos facilmente chegar ao ponto que a vida sempre é dividida em duas partes sempre, no caso da morte e da vida, da escuridão e da claridade, do bondoso ao maldoso, o mundo binário, sendo assim, ao fim da vida temos como o padrão, dois caminhos a seguir, o de levar a filosofia até a morte com esperança de uma vida pós morte, ou usar a filosofia por um momento e perceber, que sem um ser divino, vivemos, destinados ao fim.
Você ajuda as pessoas nas ruas! com dinheiro, comida, água! Porque graças a Deus, não é você que está pedindo ajuda.
Comida sua palavra favorita
amizade o sentimento mas forte
fé algo que nunca falta
Amor esta sempre no olhar
Te amo esta sempre no sorriso.