Esquema
Milhares de eu te amo que ouvi através das tuas palavras, não justificaram o que te provei com minhas atitudes, o quanto te amei em silêncio.
Seria algo que eu levaria para sempre, como uma grande lembrança ou um flashback que a gente nunca esquece.
Durante dias tentando encontrar respostas para saber o que tínhamos em
comum, parece que somos semelhantes com ausências.
O melhor lutador não é aquele que aprendeu cuidadosamente todos os truques e reviravoltas da arte, que são tão encontrados na luta atual, mas quem tem bem e cuidadosamente se treinado em um ou dois deles, e observa atentamente por uma oportunidade de praticá-los.
Para de querer fazer eu me apaixonar
Para de querer fazer eu entrar nesse joguinho
Para de me seduzir pra me forçar a ficar
O meu lugar não é aqui
Mas, se você topar um romance proibido
No meu particular, seu espaço é garantido
Fim de semana é de lei
Que os cria vai ficar suave
Se nós chamar, sei que elas vem
Pra baile de comunidade
Que mundo é esse tão cruel que a gente vive?
A covardia superando a pureza
O inimigo usa forças que oprimem
Oprimem
É, vai na paz, irmão, fica com Deus
Eu sei que um dia eu vou te encontrar
Valeu menor, espera eu chegar!
o fato é que, quando dois covardes se encontram
e se amam
o mundo chora
deus chora
por ter que enxergar
de perto
o emaranhado da paixão se desfazer
até virar pó.
não coexistiremos jamais.
amor é sacrifício, dizem
eu entregaria tudo de mim
todos os dias
pra te ver tão perto
conquistando um mundo que hoje é tão
nosso.
viver sem amor sempre me pareceu loucura
sem o seu, tortura.
Folha Morta
A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.
Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.
Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.
Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.
Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.
Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.
Autor
Ademir de O. Lima
A morte nada mais é que uma despedida inesperada da qual não temos o direito de contestar ou evitar...