Esquema
Brigar na rua é para tolos. Por que entraria numa briga com um estranho, que não tem nada a ver com sua vida, que poderia tirar sua vida?
Ela tem oportunidades que jamais teria. Tem uma vida ótima. Uma família amorosa, estabilidade. Quem lucraria perturbando isso?
Consegue ver o amor? Consegue ver a tristeza? Consegue ver a alegria? Há algo mais verdadeiro que isso?
Eu pensava que o Natal fosse o melhor dia do ano. Presentes e canções de Natal. Mas não é o melhor dia para pessoas que conheci, porque lembra a elas que não têm comida para comer ou um lugar para morar. Ou alguém para compartilhar o dia.
Sei que o Natal não pode resolver nossos problemas. Mas nos dá esperança. Ele nos inspira a sermos bons. Pode não parecer muito, mas, quando alguém está triste ou sozinho, pode ser a melhor coisa do mundo.
Acho que não se trata só dos presentes que ganhamos. Trata-se dos presentes que damos. Os presentes de amor e compreensão.
Eu me guardei para um tipo de amor pelo qual um homem daria a vida.
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Eu prefiro um homem que seja homem o bastante para se dedicar apenas a mulher que o mereça. Se essa mulher fosse eu, eu só teria olhos para ele. E para sempre.
Nunca pensei que um homem pudesse sentir saudade. Dizem que a palavra não existe em nenhum outro idioma, mas eu conheço o seu significado: A alma procura a outra na velocidade do desatino. Não há lugar senão para a busca. Nenhuma satisfação que não seja o encontro. Nenhum engano possível porque a alma sabe exatamente qual a outra é. É aquela. Em tudo maravilha, que encontrada seria uma no eterno abraço. Por que não cala o trovão na mente? Por que não seca a lágrima da obsessão? Por que não cessa essa falta que enfraquece, essa dor que apenas cresce? Por que não fecha o peito ardente? Demente! No teu abismo presente ouve o ruído dos pássaros. Então cai eternamente. Eu não sei se é verdade que de saudade também se morre, mas é melhor morrer do que sentir saudade.
Pedro: Antigamente as verdadeiras histórias de amor terminavam em morte.
Ana: Eu preferia que Tristão e Isolda se casassem e fossem felizes para sempre.
Pedro: Se eles se amassem se casariam.
Ana: Tristão e Isolda não se amam?
Pedro: Eles amam o amor, eles gostam de se sentir apaixonados, é como uma droga.
Ana: O vinho do amor. A paixão é uma espécie de embriaguez.
Pedro: E vira um vício. Tristão e Isolda morrem de overdose de paixão.
Ana: Ai... "O ministério da saúde adverte: Amor faz mal à saúde"