Bravura de um Homem
O homem que conseguir mesclar sensatez, coragem e perseverança verá o sucesso circulando livremente na palma de suas mãos.
É impossível ser um homem bem sucedido sem ostentar as virtudes básicas do caráter: honestidade, generosidade, perdão, justiça e lealdade.
Um homem sem Deus é tão somente um andarilho que caminha solitariamente para chegar ao bosque infinito do nada.
A morte de um homem honrado deveria ser um motivo de júbilo e contentamento total, pois é o ápice de sua consciência no cosmos: a transição de uma alma que habita um lugar cruel e perverso diretamente para um reino de paz e serenidade eterna. Sendo mais que sincero, se aquela “casca” imóvel é de alguém virtuoso e íntegro, não deveríamos prantear e lamentar perante o seu caixão, mas sim comemorarmos: ateando fogos e hasteando bandeiras pela glória que tal entidade pôde finalmente desfrutar e estanciar.
A ira destrona as faculdades intelectuais do homem e envenena mortalmente seu engenhoso senso de interpretação.
Quando pequenino, eu desconhecia as ações do homem dissimulado, cínico e articulador. Hoje, vejo claramente que tal entidade não passa de um embasbacado ator que vive para maquiar involuntariamente a própria existência.
Um grande homem possui ideias consistentes, atitudes coerentes e vozes transcendentes, de modo que essas três vertentes interagem entre si e são absolutamente dependentes umas da outras.
A sublimidade do homem está na pureza do seu coração. Quanto mais inocência emanar, maior representatividade possui no universo.
Um homem só contempla sua verdadeira força quando morre afogado na poça infernal dos seus maiores pesadelos.
O objetivo da vaidade humana é afastar o homem das ideias inteligentes e dos pensamentos genuinamente excelsos.
Um homem cego não é aquele que foi impedido de enxergar o mundo com os próprios olhos, mas sim aquele que podendo viver intensa e intrepidamente, decidiu se acovardar e passar toda a existência na escuridão.
A passividade, a inércia, a adulação e a covardia fazem qualquer homem morrer espiritualmente. É como um coco que nasceu vazio e sem vida.
Nada é capaz de deter um homem que reverencia a si mesmo, isto é, que têm ciência do tamanho e da grandeza da própria alma.