Braço
Quando você vê o erro no caido levanta-o com olhar de amor veja o lado bom, abra os braços abraça com ternura admiração, fecha a boca escutar o silêncio de quem não tem o que te oferecer.
Melhor aprender errando nos braços da vida, a vida ensina o certo após o erro, o mundo vai sugar o teu melhor depois joga fora.
Não é questão de tempo nem é a distância, ao estender a mão a discórdia será acolhida nos braços da felicidade.
Corroído Sonho
As colinas descansam
nos braços estéreis da madrugada.
No sono das mágoas perdidas
das memórias estranguladas
pela escuridão desgastada
rompe-se a voz do crepúsculo matinal.
Desço os degraus das rememorações
defronto-me com a miragem incandescente
e gravitada de um sonho inacabado.
Agarro-me aos densos fios da alucinação
que a demência expulsou na sentença da mente.
Nos confins do aguçado silêncio
respiro a luz viva do teu olhar.
No beco das horas esmagadas
dissolvem-se os anseios das quimeras.
Na enorme e robusta vontade de tocar-te
dispo os meus versos no teu corpo.
Num acto inconsciente de paixão e desejo
as nossas bocas envolvem-se enfeitando o nosso abraço
- sigo este sentimento-
desnudo a felicidade: escondida neste corroído sonho.
Alcançámos as Nossas Almas
Faremos um poente
numa porção de mar
e de braços abertos
deixaremos entrar a canção
desenhada no alaranjado céu.
O luar de boca aberta
narra a melodia das amoras,
deitados na cristalizada areia de jasmim
os nossos desnudados corpos
amaram-se até as estrelas adormecerem
e entre o céu e a terra
alcançámos as nossas almas.
Desjejum Virginal da Poesia
A metodologia de braços abertos
anota a edição narrativa do silêncio
pautando-se pelo som das ideias.
O desjejum virginal da poesia
alimenta-se dos meus dedos
e do prurido dos meus pensamentos.
O estrume das amórficas palavras
arranha o suor ébrio da memória
e aconchega-se ao sintético sonho.
A urgência de transbordar o Sol
ultrapassar os limites do Amor
para sentir o peso da inexistência.
O rio desagua
no oceano
para encontrar
a sua eternidade.
Quero desaguar
nos teus braços,
meu amor,
porque é aí
que eu encontro
a minha eternidade.
Quero dormir nos braços da manhã e despertar nos braços da noite...
Quiçá eu assim seja luz e também desperte a noite que há em mim...
As pessoas podem estar distantes; em outros braços, até em outras galáxias mas, se amou e amou de corpo e alma, continuará amando e jamais esquecerá.
S entimentos intensos e S inceros,
A mor verdadeiro e afetuosos A braços,
R adiante beleza, merece R espeito,
A preços e necessários A fagos.
H oje, ama-se com esmero, sem H iatos.
Ao luar, os lírios desabrocham em teus braços,
tomando-lhe suavemente o perfume do seu corpo,
as cores dos seus olhares, a suavidade de seus sorrisos,
a luz de sua alma, a delicadeza de sua generosidade e a
beleza de sua graciosidade.