Boca
‘’Olhos: desculpe por chorar tanto de ‘’felicidade’’.
Boca: desculpe por te usar com quem não merecia’’
Estômago: desculpe por fazer você sentir borboletas’’
Cérebro: desculpe por não te ouvir, você me avisou’’
Coração: foi bom não foi? Não me arrependo de nada!’’
Colocar a palavra na boca mastigar
engolir: colher com a mente a percepção que palavra pensada tem o sabor
do conquistar nova imaginação. Ler é comer palavras e digeri-las no raciocínio é gerar compreensão, quem não as digere na atenção não usufrui da energia dos sinônimos que iluminam a imaginação.
21/05/2025 12:07
Sinto o gosto da morte na boca palavras como o chumbo na saliva
Cacos na garganta me rasga alma sedimentada minha pele afofa meu sangue corre em um barulho escoando em velocidade mortal
Meus olhos captura a cinzas dos sentidos perturbados pode se hoje
O silencio engana a muitos mas o frio é retalhador noite-solidão aturo o tempo e as asas que não desloca você
Amargo seno entre as veias nervos saltados para a escuridão
Meus dias espinhosos escala no coração ferido
sinto um descanso a me chamar a nirvana aureola branca entre o véu da madrugada atrás de lá o descanso que me tragar
O sino badala e me chama posso ir agora? você vai me perdoará ?
A lua se embriaga com o azul do céu como pequenas partículas de pontos laminados antes do escuro do ar se transformar
Pausa exagero na medicação coração doí...doses cavalares de DR 101
O tempo soluça a canção escuta o estalar da minha alma
O vento e sua carruagem passa com a foice do meu lado
Tempo sombrio estar sempre a espreita e você não ver
poemas vão embora em pequenos e estreitas linhas
chama rubra cor na turquesa do acento branco do barqueiro de velas e mortandades
Sinto o gosto da morte na boca palavras como o chumbo na saliva
Cacos na garganta me rasga alma sedimentada minha pele afofa meu sangue corre em um barulho escoando em velocidade mortal
Meus olhos captura a cinzas dos sentidos perturbados pode se hoje
O silencio engana a muitos mas o frio é retalhador noite-solidão aturo o tempo e as asas que não desloca você
Amargo seno entre as veias nervos saltados para a escuridão
Meus dias espinhosos escala no coração ferido
sinto um descanso a me chamar a nirvana aureola branca entre o véu da madrugada atrás de lá o descanso que me tragar
O sino badala e me chama posso ir agora? você vai me perdoará ?
A lua se embriaga com o azul do céu como pequenas partículas de pontos laminados antes do escuro do ar se transformar
Pausa exagero na medicação coração doí...doses cavalares de DR 101
O tempo soluça a canção escuta o estalar da minha alma
O vento e sua carruagem passa com a foice do meu lado
Tempo sombrio estar sempre a espreita e você não ver
poemas vão embora em pequenos e estreitas linhas
chama rubra cor na turquesa do acento branco do barqueiro de velas e mortandades
por Charlanes Oliveira Santos
Antes de atirar a isca, certifique-se se ela está bem presa no anzol, o peixe pode morrer pela boca.
Gosto de ler as palavras em teu olhar, onde a boca tímida e tremula silencia o que tua alma quer gritar.
Hoje acordei com uma sensação de ter ganho um soco na boca do estômago e um vazio intenso, com vontade de chorar... chorar...e chorar...e isso não é mais uma de minhas frases comum, e sim um grito ensurdecedor que esbraveja de minha alma.
Poucas coisas soam mais repulsivas do que ouvir o nome de Deus repetido continuamente pela boca de um calhorda!
Os dilemas de um franco-libertário - Ep. 2
A expressão mais ouvida pela boca dos conservadores é “liberdade”: liberdade para dizer o que querem, para fazer o que querem, como se não seguir as regras do jogo liberdade fosse. O que se mostra nítido é que não conseguem diferenciar o conceito de liberdade do de libertinagem, pois que a liberdade não precisa tampouco ser visível a olhos alheios, mas simplesmente que a vivencies em ti: antes em tua consciência, e depois em teus atos. E dessa forma, para o libertário que és, não serão as correntes do corpo que irão te cercear, mas aquelas que impões a ti mesmo quando atropelas todas as regras pelo exercício da tua alegada “liberdade”.
Por definição, não é apenas falsa, mas imoral, a liberdade que privilegia alguns em detrimento de outros, numa mesma escala de poder. “Numa mesma escala de poder?”, perguntarás... E te direi que não há nada mais desigual do que tratar desiguais de forma igual, e para tanto existem as diferentes escalas de atuação, e a cada qual se aplicam as regras que seus papeis lhes conferem. A isso chamamos de “ordenamento jurídico”, indispensável para que o direito à liberdade se estenda a todas as diferenças.
Liberdade, portanto, não é simplesmente pensar e agir do jeito que entendes ao cobrar o que é bom pra ti, mas transitar livremente dentro desse ordenamento; e opressão é lhe extrapolar as fronteiras, horizontal ou verticalmente, para subverter o pensar e o agir de outrem. Precisas antes aprender a pensar livremente, questionar – inclusive a ti mesmo – e formar tuas próprias opiniões não submetidas a dogmas e doutrinações. A tua real liberdade é, antes de tudo, a tua autonomia intelectual, sem o qual nunca serás livre. Enquanto não desenvolveres pensamento crítico para discernir entre uma coisa e outra não exercerás de forma autêntica a tua liberdade, pois que não se mostrará ética e, tampouco, responsável.
A liberdade legítima não pode prescindir da igualdade como um de seus pilares mais substantivos, asseverando a cada qual a posição que lhe caiba para escapar a injustiças. E quando atrelada a um “ismo” coletivo correrás sempre o risco de vê-la convertida de livre-arbítrio em efeito-rebanho, e é quando precisarás tonificar tua essência de franco-libertário, que só responde à própria consciência. O conceito de que “a união faz a força” não se estende ao cérebro, pois que, no grupo em torno de um lider, somente um exercerá a prerrotativa de pensar, cabendo aos demais segui-lo. Na ausência dele, por outro lado, nem dois dentre todos seguirão na mesma direção, o que pode se mostrar ainda mais desastroso do que a direção única, por mais equivocada que se mostre. Daí porque teu discernimento deverá ser o fiel da balança na batalha contra a opressão e a ignorância.
Súmula
Constituindo-se no segundo episódio da série "Filosofando”, o texto de Luiz R. Bodstein explora o conceito de liberdade a partir de uma perspectiva individualista e crítica, questionando a dicotomia entre liberdade e libertinagem, a visão superficial do conceito de liberdade, e defendendo que a liberdade em sua expressão mais plena consiste na autonomia intelectual e na capacidade de discernimento crítico sobre a complexa relação entre decisões individuais e ordem social. O autor argumenta que a liberdade não se manifesta apenas em ações visíveis, mas também na consciência individualizada, na capacidade de pensar criticamente e formar opiniões próprias, livres de dogmas e doutrinações. Pelo aspecto da interação social, afirma que liberdade não se resume à ausência de restrições externas, mas a capacidade de transitar livremente dentro de um sistema de normas e leis, respeitando a igualdade e os direitos de todos, sem que essa igualdade se traduza por uma homogeneização de pensamentos. Ele critica o tradicional conceito de que “a união faz a força” no que toca ao pensamento individual pelo argumento de que a liberdade de pensamento exige capacidade de questionamento e formação de opiniões autônomas. Bodstein destaca a importância do discernimento individual e da responsabilidade em relação ao próprio pensamento, advertindo contra a alienação e o conformismo advindos da adesão acrítica a ideologias ou líderanças que se estabelecem sem o crivo das análises racionais.
Mentir o amor
A mentira severa que dura
Engana a boca que a profere!
É lobo sem lei nem bravura!
É cordeiro em pele de engodo
Que a todos dor confere.
Vai cavando a sua sepultura
E conspurcando de mágoa,
O algodão que tinha no princípio.
A língua ensanguentada
É limpa depois com tintura,
Pra desinfetar culpas e aflição!
E nas entrelinhas do seu errar,
Vai pedindo ao amor,
Perdão!
Mentir,
Quem não usou já dessa pomada?
O problema da mentira
É a sua incontinência!
Quando já nada a segura!
Quando ela vira gente
E mente, mente, mente!
Ah coisas que os olhos ñ deviam vê, os ouvidos ouvir para a boca ñ falar!! É dilema de lagrimas de sangue eternas! Fingir que ñ viu e nem ouviu para ñ ferir um coração que sangra!
