Boas Vindas para um Amiga

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Se você ficar sempre olhando para trás,
vai passar pela mais importante
encruzilhada da sua vida
e não vai nem perceber.

Se Deus criou os céus,a terra e o homem em seis dias (Genesis 1), por que antes do homem ter sido criado, já existiam há 225 milhões de anos atrás os dinossauros e já havia os céus e a terra? Se este livro "sagrado" não está certo de onde viemos, como ele sabe para onde vamos?

O que realmente somos é resultado da genética de nossos pais, do pensamento e educação de quem nos cria e o do local em que nascemos.

O mundo seria bem melhor se o mesmo número de mãos que rezam pelo próximo, realmente fizessem algo pelo próximo.

O que me assusta nesse mundo
É que ninguém mais se assusta
Tudo parece ser normal
Por mais brutal a luta
Por mais banal o ato
Por mais que o ato morra
Por mais que morra o mundo
Por mais que ninguém socorra
O que mais me assusta nesse mundo
É o mundo individualista
Onde até político mata
E o povo se mata por política.

- Jordan Vilas Boas

O tempo passa e vira rugas
O tempo passa e vira judas
Ninguém te ajuda,
E o tempo corre
Você corre
Você corre, e corre e corre
Você cansa
Você volta
Você não sabe onde vai
Você acaba não indo
E o tempo voa
Voa teus sonhos
Teus sonhos dormem
Mas você não dorme
Você se mata
Mas continua vivo.

- Jordan Vilas Boas

O amor e a semente que voçê planta,todo dia tem que regar caso contrário acaba morrendo.

Aprendi que nada que você não queira na vida é para sempre. É temporário. É só uma fase que já vai passar.

⁠Saudades de viver o que achava que não vivia.

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Armazenei muita melancolia, e ao me perceber abominável, tive que decantar a tristeza para extrair alegria. Vestido com a carapaça da autossabotagem, vislumbrei mazelas inexistentes e senti que meus poros afogavam minha pele. Abdiquei do ereto e me curvei até parecer impossível caminhar até meus sonhos, antes tão palpáveis. Ao me distanciar do propósito, desesperei, e numa espécie de ecdise, arranquei minhas roupas sujas como quem troca de pele. Uma nova muda brotou e minha respiração cutânea desopilou meu lado ofegante.

Percebi que julgamentos são muito mais cruéis quando somos juízes da própria sentença, e que podemos definhar nosso corpo se nossa mente aceita passivamente a prisão perpétua imposta pela culpabilidade que entranha sem aviso prévio. Meu reflexo começou a mudar no inconsciente e minha consciência simplesmente assumiu a cegueira repleta de catarata. Passei a me ver com os olhos do açoite, e me castigar do abstrato nada concreto.

Cheguei em um estágio onde nem minhas maiores virtudes conseguiram resgatar minha essência, integralmente sequestrada pelo medo. Quando me vi sem saída, órfão do próprio destino, diante do horizonte senti o mundo conspirando para me tocar. Um toque afávelacariciou meu coração e subitamente esvaziei de receios e inflei de anseios. Ansiei fortemente e fui operado pelo projetista daquilo que voltei a vislumbrar ao abrir os olhos da consciência.

Me percebi bipolar ao continuar sentindo os reflexos do cárcere recente. Foi como se o lado que me sentenciou à morte súbita, quisesse arbitrar novamente. Cogitei a possibilidade de uma alforria provisória, e temi pelo regresso de uma âncora em pleno mar. O oceano havia se aberto novamente, e ao invés de velejar, apavorei meu bom senso com algumas figuras de linguagem. E assim, a conspiração que me rodeava virou tapa ao invés de toque. Comecei a remar novamente, e hoje ouço o que aquele toque e aquele tapa queriam me dizer ao ouvir as pessoas que mais amo: “Não tenha mais medo, pois você é incrível.”

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Em tempos de inverdades, tenho saudades da minha liberdade. De andar pela cidade com pessoas da minha idade. Sinto que privo a minha verdade com certa ambiguidade. E que a calamidade uniformiza a diversidade.
Creio que a cumplicidade reapareceu sem sazonalidade e que o mundo está repleto de reciprocidade. Será que a majestade está sentindo um pouco de vulnerabilidade?

Em tempos de sororidade e equidade, a unicidade é uma temeridade. E a promiscuidade da invisibilidade aflorou a nossa humildade. Que as desigualdades repletas de maldade cedam espaço para a benignidade. E que o renascer da nossa longanimidade nunca mais permita nenhuma iniquidade.

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Nesse mundo de caos, sentimentos líquidos, verdades dissimuladas e mentiras honestas, posso concluir que a cegueira e a surdez ajudam (e muito) na nossa sanidade.

Como não posso fechar os olhos e tapar os ouvidos, reajo diferente. Crio enquanto a maioria copia, produzo enquanto a maioria tende a procrastinar, invisto enquanto a maioria consome e acredito naquilo que todos duvidam.

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Soneto da Saudade

Quando amamos e vivemos
Com costumes e moral
E na vida aprendemos
O que não pode ser normal

Pais e filhos são eternos
E o desprezo não perdura
Esses laços são fraternos
Ser sensato é ter cordura

Não sou apenas biológico
Sou de trato e emoção
Pai presente, etimológico
Lágrimas surgem e solidão

Podem tirar minha razão
Não me fará falta alguma
Mas me deixe o coração
O meu eixo desapruma

Meu sentimento é verdade
Que me dói até a alma
Meu soneto da saudade
Tenho força, tenho calma

Tenho filha, tenho filho
Meus anseios no papel
Um cordeiro, um novilho
Eu, Manú e Raphael

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Eu poderia.
Eu gostaria.
Eu deveria.

Elimine o futuro do pretérito do seu presente.

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Quanta coisa para agradecer. A vida, cada dia, cada noite, o sol, a lua, a plantação e o que vamos colher. As pessoas que amamos e que nos amam de volta. #reciprocidade

Agradecemos a sabedoria e honramos a erudição, mas preferimos criar ao invés de nos apoiarmos em fatos existentes. O trabalho não justifica nossa existência, mas não estamos neste planeta apenas para existir. Queremos multiplicar a subsistência. #longevidade

Agradecemos o sentimento de liberdade ao fecharmos os olhos, já que toda sombra tende a perseguir consciências suspeitas. Aprendemos a adestrar nossa reputação, e nossa consciência sempre nos acaricia mesmo depois de uma bela mordida. #liberdade

Agradecemos nossos dons. Ela faz, ele escreve. E apesar do eco que volta, seguimos fazendo e escrevendo à nossa maneira. Com a certeza que ações não são bordões, disparamos balas de resiliência no peito dos que sentem aquela dorzinha no cotovelo. #maturidade

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Você é uma pessoa mecânica, instintiva ou consciente?

O amor mecânico desperta o ódio.
O amor instintivo desperta a incerteza.
O amor consciente desperta a plenitude.

A fé mecânica é loucura.
A fé instintiva é escravidão.
A fé consciente é liberdade.

A esperança mecânica é doença.
A esperança instintiva é covardia.
A esperança consciente é força.

Ao longo dos meus quarenta e muitos, parei de divagar por aí. Estou me afastando dos abalos morais e fazendo um approach com minha consciência.

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Em janeiro (que passou) ele faria quarenta e seis anos de vida.

É como se o seu desenlace espiritual me gerasse uma sensação física de perda, mas que o desconforto estivesse apenas no fato de não me ver vivendo nele. Quando ele dizia o quanto me amava, o quanto me respeitava, é como se eu vivesse nele também e isso me preenchia de alguma forma. A tal da referência sustentada pela reciprocidade incondicional.

Quando lembro, penso, converso com ele; sinto ele perto, como se ainda estivesse na mesma dimensão que eu. As passagens, as memórias se renovam. É como se o ontem virasse o hoje. Aí paro, reflito, e intuitivamente espero o mesmo. É quando me falta a fala, o abraço, o beijo. Ações que se foram com ele.

O que mais sinto falta? Da minha incapacidade de estabelecer um diálogo que me permita dar e receber. Eu falo, mas não ouço mais. Eu abraço, mas não sou mais abraçado. Eu beijo, mas não sou mais beijado. Ele vive em mim, mas não me vejo vivendo nele. É disso que tenho mais falta.
Saudades, meu irmão.

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Mesmo com o tempo voando através do próprio reflexo.

Tenho o entendimento que a sensibilidade e a imaginação conservam a mocidade da alma. Sou mortal na minha matéria e imortal na minha consciência.

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Se você tem muito chão pela frente, caminhe sem se poupar das provações mundanas.

Quem me conhece, sabe o quanto sou voluntarioso nas questões relacionadas ao meu "consciente profissional" e o quanto preciso ressignificar o meu "consciente pessoal", principalmente quando ativo os gatilhos emocionais.

O simples fato de me perceber vulnerável, já cria uma alternativa de melhora. E é o que ando fazendo com recorrência, sempre que fico diante de uma provação.

Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta. O segredo é ter 100% de convicção com apenas 50% de resposta.

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Nossa liberdade é parcial?

O máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver o resto de nossas vidas? Um casamento, um emprego, uma cidade, a paternidade, a política, o apego ao "ter".

Enfim, todas as nossas escolhas, incluindo as felizes, implicam algum confinamento, e isto é um fato.

Por isso eu coloco a liberdade na frente do amor. Meu casamento, meu ganha pão, minha cidade natal, meus filhos, meus ideais políticos, meu apego às coisas e pessoas. Se existe amor porque a posse? O amor precisa de asas para ir aonde bem entender, sem amarras, com liberdade.

Os casamentos de verdade sobreviverão, os empregos virarão propósitos, as cidades permanecerão com suas lembranças, pais e filhos respeitarão suas escolhas, as democracias deixarão legados, e "o ser" vai sobrepujar "o ter".