Boas Vindas na Escola

Cerca de 13601 frases e pensamentos: Boas Vindas na Escola

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Amizades não são impostos compulsórios
Laços afetuosos não dissipam nossa compostura
Na sobriedade armazenada em barris de carvalho
Na embriaguez coletada em nascentes potáveis
Condescendência não se sustenta sem lisura

Amizades não são tributos mandatórios
Elos afáveis não consomem nossa virtude
Na discrição engarrafada em pallets de madeira
No pileque reunido em estuários correntes
Benevolência não se sustenta sem atitude

Amizades não são dízimos capitais
Ligações amistosas não esbanjam nossa castidade
Na austeridade gravada em medalhas de prata
No porre recolhido em baías balneáveis
Diligência não se sustenta sem verdade

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Quando entendi que a vitória só vem depois de uma maratona e não de uma corrida de cem metros, passei a aproveitar o percurso com mais inteligência. Reciclo, resisto e utilizo um bom par de tênis.

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Ansiedade, não me devore
Ansiado estou, regozijo diário
Aflição, não me apavore
Preocupado estou, eterno cenário

Instantâneo não perdura
A unanimidade é burra
Estou a levar uma surra
O frenesi me sussurra

Afobado estou, imutável otário

Felicidade, não me demore
Apurado estou, mal do sagitário
Sorte, me revigore
Dedicado estou, é deficitário

Prosperidade que não dura
A velocidade me empurra
Estou a pedir com condura
A alucinação me esturra

Acalmando estou, sou retardatário

Sucesso, não evapore
Preparado estou, é fiduciário
Resiliência: não comemore!
Consciente estou, pois é temporário

A idade amadura
O tempo me urra
Visto armadura
Venci a ditadura

Saciado estou, sou majoritário

Inserida por andre_villasboas

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Liberdade é manifestar...
Nome e sobrenome sem receio
Sonhos e conquistas dos anseios
Amores e afirmações sem rodeios

Viver é expandir...
Sem invadir os limites de ninguém
Falar, ser ouvido e compreendido por alguém
Concordar ou discordar sem retificações
Somar e ratificar sem abreviações

É poder andar, cantar
Dançar, rir e chorar
É ser carne, osso e espírito
Gargalhar sem motivos
Sorrir para as crianças
Espreitar o subjetivo

É poder ficar feliz ou triste
Errar, perdoar, aprender e evoluir
Aplaudir o privilégio
Exorcizar o sacrilégio
É fazer nossa alma fluir

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Solidão
Viés fúnebre
Spa do diabo
Vinho, vinagre
Miolo amassado
Esmurro a madeira
Isola

Congregação
Esguelha da alma
Terreiro de luz
Charuto, cachaça
Oxalá, sua cruz
Espada de Ogum
Amola

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Quando espreito condições adversas, as tiro das sombras e as coloco sob a luz. Assim confronto meus maiores temores a partir da racionalização da origem. Caso fuja do que chegou para testar minhas fraquezas, posso ficar acorrentado no passado ou encadeado no futuro.

Depressão, ansiedade e ausência íntegra de uma reconexão com um presente que espera o máximo de mim. A guerra interior é desencadeada, e eu crio minhas trincheiras para eliminar tudo que tenta esmagar meu coração.

Reviro minhas gavetas e busco na dor extrema, aquilo que pode ser a base do iceberg. Neste exato momento expando minha consciência e volto a respirar evolução e prosperidade.

Um guerreiro não parece, ele é.

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Sonhar é ansiar o impossível
Realizar é tornar factível

Escrevi não tinha tinta
Recitei não tinha verso
Comprimi não tinha cinta
Inverti não tinha inverso

Adoeci não tinha leito
Pari não tinha feto
Amamentei não tinha peito
Dormi não tinha teto

Engordei não tinha roupa
Mastiguei não tinha dente
Ruminei não tinha boca
Atirei não tinha pente

Laborei não tinha aula
Soletrei não tinha letra
Capturei não tinha jaula
Discuti não tinha treta

Projetei não tinha escala
Plantei não tinha rosa
Viajei não tinha mala
Conversei não tinha prosa

Garimpei não tinha ouro
Meditei não tinha mantra
Amarelei não tinha louro
Contraiu não tinha câimbra

Planejei não tinha plano
Juntei não tinha caco
Enxuguei não tinha pano
Naveguei não tinha barco

Acordei não tinha sol
Encorajei não tinha luta
Relacionei não tinha rol
Atendi não tinha escuta

Rezei não tinha vela
Advoguei não tinha caso
Adotei não tinha tutela
Posterguei não tinha atraso

Subi não tinha escada
Abri não tinha janela
Queimei não tinha largada
Fritei não tinha panela

Escavei não tinha terra
Soprei não tinha vento
Amputei não tinha serra
Superei não tinha talento

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Minha alma sente frio
Arrepio, calafrio
A saudade está no cio
Esvazio, um vazio
Suas cinzas pelo rio
Nostalgia, sem seu brio

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Sete dois; comecei a ensaiar o livre arbítrio no ventre da minha genitora, e materializei meu elo com o mundo já no primeiro choro. O aprendizado, a dor e o desconhecimento do provérbio "só se afoga quem sabe nadar". Afundei nas minhas primeiras tentativas ao optar pelo gume errado da faca, e lembrei que a piscina amniótica não serviu como treino.

Criei uma carapaça tão forte quanto a armadura de Ogum, "cascorei" e saí cavalgando até tropeçar com a fraqueza dos fortes. A ansiedade antagônica e latente me desviou do tempo do Homem, e hoje ainda me sinto responsável pela erupção de algo adormecido perante a visão daqueles que ignoram.

Enquanto meu âmago ainda espera por um comportamento diferente do mundo, torço calado por uma reação massiva à minha voz.

Inserida por andre_villasboas

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Quando me predisponho a sentar, escrever e decifrar a vida com doses de eloquência e pragmatismo, faço associações e remissões para um raciocínio coerente e fechado. Invariavelmente, meus pensamentos estão associados ao propósito e remetidos aos vínculos estabelecidos entre o nascer e morrer.

Propósito para termos um futuro que impulsione nosso presente, e vínculos porque não construímos destinos com carreira solo. Temos os que torcem incondicionalmente, os que aplaudem, os que invejam, os que são indiferentes, e aqueles que fazem acontecer junto. Todas essas interações na busca por um sentido, tornam-se vínculos.

É muito surreal achar que um propósito almejado e plantado ao longo de uma jornada linda e exaustiva, bem como os vínculos impagáveis que construímos ao longo deste percurso, aconteçam sem explicações ou justificativas. É muito raso acreditar que tudo faz parte de uma cadeia fria e evolutiva, com legados inteiros virando pó sem uma perpetuidade espiritual. Não se trata de apego, mas de sanidade.

Prefiro acreditar em um fio invisível que estabeleça conexões após nossa desmaterialização, que nos conecte aos nossos antepassados e tudo aquilo que absorvemos de aprendizado para uma encarnação mundana. Prefiro desacreditar que depois de tanta luta e troca, tenhamos que nos preparar para uma finitude, um desfecho vazio para os que partem e cruel para os que ficam.

A vida nos ensina o poder dos significados, e por isso buscamos um sentido para tudo. Eu imagino uma morte travestida de renascimento, um legado ativo das pessoas que tive a sorte de conviver, e uma consciência imortalizada para uma evolução espiritual. Se meus pensamentos são fruto de um delírio pessoal, porque existimos e aprendemos a amar tanto a vida quanto o próximo?

Inserida por andre_villasboas

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Meu coração
Sangue calejado
Minha missão
Destino arrojado
A verdade liberta
Presente, passado
Minha porta aberta
Laroiê, tá trancado
Destranca e liberta
Meu fardo pesado
Esperança aquieta
Sonho alvejado
Coragem desperta
Olhar marejado
Poeta disserta
Aplauso versado

Inserida por andre_villasboas

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Devotei boa parte da vida ao acaso, mas foi o descaso alheio que implodiu nas minhas entranhas. Frustro, afoguei minhas expectativas em lágrimas de descrença e vi minha magia exclusa da vulgaridade que se agarra aos abecedários triviais.

Segui sem estupidificar minha mensagem, e vi os frutos da minha imaginação morrerem em terrenos inóspitos. Direcionei minha alma para os que enxergam além dos estribilhos que viram bordões na boca dos insipientes, e reagià força centrípeta que comprime toda a manada no senso comum.

Sustentei meu cerne, mas perdi para os estereótipos e protótipos que pregam o populismo. Vi o frenesi da criação transbordar de erudição pelas minhas próprias mãos, e naufraguei em um mar inepto e desprovido de sentido.

Quase meio século e sinto que estou ermo, mas prostituir meu talento seria divagar em tempestades de sucesso, enlouquecer diante de algo que não se presume e me resume sem autenticidade.

Entre aniquilar minha essência e pluralizar, fico singular.

Inserida por andre_villasboas

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Existem situações que nos levam a uma saudade imensurável, e aí vemos o Universo parar no tempo. Se melancolia remete a coisas não experimentadas, nostalgia é a lembrança vivida na prática.

Ontem senti uma agrura psicológica e quis ser 36 anos mais novo. Balbuciei uma juventude de barba e cabelos brancos.

Inserida por andre_villasboas

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Os melhores bombons estão em caixas novas e velhas. Espero ter o privilégio de contemplar o mundo com as bengalas da prudência, pois criança saboreei o doce da vida.

Nos últimos vinte anos percebi que precisava armazenar suavidade para resplandecer altivez quanto meu rosto já mostrasse sinais de cansaço, e ao desembarcar na terra de Fernando Pessoa, me tornei vizinho da afabilidade, da brandura e da galanteria.

Sentimentos armazenados por aproximadamente oitenta anos, cultivados em barris de carvalho, fragrância exalada e inalada por quem tem a sensibilidade de perceber o quão ­mágico pode ser o odor da gratidão. De quem respira, pela chance de aprender. De quem expele, pela humildade de continuar aprendendo.

Ahhh, como é lindo contemplar a dissipação da amargura oitentista com a naturalidade de quem tem o dom de jovializar sua própria alma. Seres que souberam acumular sabedoria para hoje usufruir da sapiência ao impactar meros mortais, ainda sentados na antessala da sabedoria.

Ao passo que me tornei velho para jovens que me rodeiam, me vi criança ao ser observado pela amizade repleta de marcas de expressão e cabelos brancos. Ancoro meus princípios e valores em uma travessa sem saída, e vivo defronte à dignidade de uma velhice confessada, muito mais bela que outras disfarçadas e esticadas.

Obrigado Rio Douro, das suas margens, do Porto à Baião, tive a honraria de frutificar meu coração e fortificar minha alma ao experimentar a condescendência porta com porta e a benevolência larga e verdadeira.

Hoje penhoro toda e qualquer arrogância de dever cumprido, e me abro para um universo de possibilidades. Anos vindouros, onde também poderei historiar e dividir com mancebos de trinta, quarenta a cinquenta, a honraria que tive ao conhecer a afabilidade chamada de Terezinha, a brandura chamada de Cinda e a galanteria chamada de Lino.

Inserida por andre_villasboas

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Coração na boca
Peito apertado
Alma barroca

Tremor nas mãos
Brilho nos olhos
Eixo recíproco

Me despi, escrevi
Discorri anseios
Me despojei, atrevi
Socorri receios

Soletrei verdade
Dissertei fadigas
Em cada frase
Cicatrizei feridas

Fiz paródia
Refiz meu verso
E na discórdia
Incontroverso

Se sou eu, baluarte
Se aqui és minha arte
Clamo com todo respeito

Se gostas do rarefeito
Esqueças o “à la carte”

Inserida por andre_villasboas

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Nas asas do tempo
a tristeza voa.
No rabo do vento
meu disfarce ressoa.
Um discernimento,
meu grito ecoa.
Um ressentimento,
esperança destoa.
E minha felicidade,
aragem escoa.

Inserida por andre_villasboas

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Durante o seu reinado, Laio, marido de Jocasta, recebeu uma mensagem perturbadora do Oráculo de Delfos: o casal deveria evitar um herdeiro, uma vez que ele estaria destinado a assassinar o próprio pai. O tempo passou e Jocasta acabou engravidando. Laio, mesmo angustiado pela alegria da esposa ao saber que teria um filho, prosseguiu com o conselho dado pelo Oráculo. Édipo sobreviveu e seguiu sua peregrinação em busca de respostas. Apesar de não saber o nome dos seus progenitores, acabou descobrindo que o seu destino era matar seu pai e envolver-se com sua mãe. Uma morte sem ele saber que a vítima era o próprio pai, um envolvimento sem ele saber que a paixão era a própria mãe, e uma Cidade repleta de pragas - castigada por Deus.

Em tempos bem mais recentes, Sigmund Freud, o “Pai da Psicanálise”, trouxe à tona questões como o posicionamento do inconsciente e da consciência, a sexualidade e as relações parentais. Deste estudo aprofundado nasceu o termo “Complexo de Édipo”.

Quando Freud desenvolveu sua teoria, ele explicou Édipo em três tempos. O primeiro diz respeito ao momento inicial, em que a criança está muito ligada à mãe, enxergando-a como uma extensão do próprio corpo. No segundo, explica que o pai se torna presente como uma figura proibidora do cotidiano infantil. Já no terceiro e último, o pai aparece como uma ser repleto de identificação.

A ideia de voltar e recorrer à mitologia foi para mostrar que, em parte, concordo com o psicanalista, pois enxergava minha mãe como uma extensão de mim e percebia o ciúme do meu pai diante da novidade. Bem mais tarde, entendi que o processo é bem mais comum do que parece. Voltamos a venerar nossos pais depois que nos tornamos pais, e isto acontece pelo paralelo que traçamos com o nosso subconsciente.

Tudo que envolve amor precisa ser relevado, assim como o livre arbítrio e o consequente elo firmado entre mim e a mulher mais importante da minha vida. Agradeço a Deus o privilégio - que recebeu do próprio – a alcunha de “minha mãe”. E assim enalteço o privilégio ao me assumir privilegiado.

Inserida por andre_villasboas

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Hoje faz um ano que meu irmão partiu, e não quero externar tristeza ao me defrontar com um dos principais marcos deste ciclo de resignação, quero expandir minha consciência e recuperar toda a energia que, ao longo deste tempo, foi manipulada pelos meus maiores medos e receios.

Enquanto parte do que sou, descansou, outra parte, ainda bem viva, respira e busca evoluir diante dos caminhos que levam a uma série de projetos que envolvem paz, saúde, família, equilíbrio, sucesso, e evolução física, mental e espiritual.

Meu irmão não partiu em vão, sua missão foi cumprida no plano físico. Já no plano espiritual, tenho a convicção de que a leveza sugerida para estes pontos de aproximação – nós e ele – deve remeter aos pensamentos e lembranças que canalizem energia pura e nova.

Pureza e novidade aceleram nossa renovação, e limpam nossa mente daquela nostalgia que nos leva ao calvário ao invés de estimular um passado mais distante, onde ele vendia vitalidade e nos contaminava com seu carisma singular. Esta é a verdadeira castidade entre elos que foram partidos. Quanto ao novo, ressalto a importância do campo das ideias e das realizações como um contraponto à tristeza. Quanto mais ativos e criativos, menos chance de cedermos espaço para uma infantaria repleta de ansiedade e depressão.

Neste primeiro ano de ausência, quero inundar este marco com a inteligência emocional que me faltou, transbordar o remanso em orações silenciosas, convidar meus entes queridos a fazer o mesmo, e assim, orgulhar aquele que se foi na matéria, mas que continua vívido em nossos corações.

Irmão, que a serenidade destas palavras chegue até você, e que o reflexo desta troca silenciosa irradie luz em todas as direções. Clarividência para prosseguir, resiliência para entender as insígnias de Deus.

Inserida por andre_villasboas

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Mulheres de lua
Mulheres de marte
Para chamar de sua
Que valorizam a arte

Mãe, filha, beldade
Causa, efeito, paixão
Mulheres com ansiedade
Mulheres com depressão

Saudosas, presas na nostalgia
Ansiosas, sequestradas pelo destino
Frustração como filosofia
Esperança com ar clandestino

Guerreiras da resiliência
Esteios da própria família
Autodidatas da contingência
Doutoras em logosofia

Mulheres, maravilhas, verdade
Pausa, peito, menstruação
Divas com propriedade
Mulheres com a, o, til, ão

Inserida por andre_villasboas

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Ganhamos a terra
Recebemos o ar
Constituímos morada
Plantamos subsistência
Destruímos com negligência
Guerreamos com incoerência
Ampliamos nossa prepotência

Invadimos o céu
Nos apossamos do mar
Demarcamos fronteiras
E como consequência
Aniquilamos a resistência
Aumentamos a abrangência
Perdemos a transcendência

Esquecemos de Deus
E ficamos a par
Vangloriamos o Homem
E a partir da ciência
E sua obediência
Vimos a convergência
Esmagar diligências

Chegamos à lua
Para lá explorar
Rasgamos o Gênesis
Cuspimos sem condolência
Escárnio cuja iminência
Nos levasse a sucumbência
De uma lição exemplar

E de tanto achar
Que somos o centro de tudo
E que todo o mundo
Fosse conjecturar
O que era evidência­­­
Sem clarividência
Ficou singular

E diante desta vigência
Com toda nossa anuência
O Homem assassinou
E Aquele que consagrou
Diante de tanta dor
Olhou para Lua e disse:
- Amanheça, por favor

Inserida por andre_villasboas

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