Boas Escritoras

Cerca de 9651 frases e pensamentos: Boas Escritoras

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Eu poderia.
Eu gostaria.
Eu deveria.

Elimine o futuro do pretérito do seu presente.

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Os paradoxos da minha timeline.

Sempre fui um aficionado pelas figuras de linguagem. Paradoxos e metáforas, por exemplo, sempre me ajudaram no processo de externar meus pensamentos. Traçando uma linha do tempo, voltamos ao ano de 1972 para compreendermos o real propósito deste livro.

Na ocasião, o então presidente Emílio Garrastazu Médici, terceiro da lista de ditadores que governaram o Brasil, promovia pela primeira vez a transmissão de um evento através da televisão em cores. Mesmo considerando o regime autocrático e a sua ilegitimidade, nascia a Telebrás, a primeira empresa de telecomunicações do Brasil. Em meio a censura, a violência e a cassação de direitos políticos, o primeiro computador da América Latina era construído na Cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo que as fronteiras se fechavam para o livre-comércio, Médici inaugurava o primeiro trecho da Rodovia Transamazônica. E para completar, o juiz Sérgio Moro nascia ao passo que Luiz Inácio Lula da Silva entrava para o Sindicato dos Metalúrgicos com apenas vinte e sete anos de idade.

Saindo um pouco do contexto tupiniquim, o terrorismo palestino assombrava a delegação israelense em plenos Jogos Olímpicos. E para encerrar a lista de contradições, Richard Nixon, então presidente dos Estados Unidos, se reunia em Pequim, na China, com o lendário Mao Zedong - patrono da luta contra o imperialismo e o capitalismo em todo o mundo.

Neste mesmo ano eu chegava ao mundo e daí a ligação emblemática com os paradoxos da minha história. Com tantas contradições presentes no meu encontro com o mundo exterior, ressalto aqui o meu primeiro contato com a resiliência. Minha querida Mãe, genitora mor diante do seu primogênito, ao se preparar e ver se consolidar o segundo maior elo de sobrevivência depois do cordão umbilical, Mãe e Filho, eis que surge a fome e o anseio instintivo pelo aleitamento materno. Um choro a plenos pulmões antes fechados, uma insistência concebida pelo amor incondicional e um pequeno sussurro em meus ouvidos: - Filho, seja resiliente!

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Quanta coisa para agradecer. A vida, cada dia, cada noite, o sol, a lua, a plantação e o que vamos colher. As pessoas que amamos e que nos amam de volta. #reciprocidade

Agradecemos a sabedoria e honramos a erudição, mas preferimos criar ao invés de nos apoiarmos em fatos existentes. O trabalho não justifica nossa existência, mas não estamos neste planeta apenas para existir. Queremos multiplicar a subsistência. #longevidade

Agradecemos o sentimento de liberdade ao fecharmos os olhos, já que toda sombra tende a perseguir consciências suspeitas. Aprendemos a adestrar nossa reputação, e nossa consciência sempre nos acaricia mesmo depois de uma bela mordida. #liberdade

Agradecemos nossos dons. Ela faz, ele escreve. E apesar do eco que volta, seguimos fazendo e escrevendo à nossa maneira. Com a certeza que ações não são bordões, disparamos balas de resiliência no peito dos que sentem aquela dorzinha no cotovelo. #maturidade

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O tempo é comparado a um pó muito fino que, distraídos, deixamos escorregar por entre os nossos dedos.

Se lhe damos um bom uso, é a ponte por onde fazemos passar a trama dos nossos dias para fabricar o tecido de uma vida significativa. Portanto, precisamos ter consciência de que o tempo é o nosso bem mais precioso, essencial para a busca da felicidade. Então porque hesitamos quando abdicamos do supérfluo? Que vantagem há em nos dedicarmos ao inútil? A discórdia? Como disse Sêneca: “Não é que tenhamos tão pouco tempo, mas que o desperdiçamos demais.”

A vida é curta. Sempre perdemos, quando deixamos de lado as coisas essenciais, ou às adiamos ao nos deixarmos enredar pelas demandas incoerentes daqueles que brigam por poder. Os anos ou as horas de vida que nos restam para viver são como uma substância preciosa que se desfaz, podendo ser desperdiçada sem que percebamos.

Eu tenho quase meio século por aqui, e encaro o tempo como uma criança que pode desaparecer se não ficarmos de olho, que pode sumir com um estranho se não tomarmos cuidado, ou até mesmo evoluir rapidamente entre fases se não acompanharmos esta evolução. O tempo é nosso e ele não pode se perder indiscriminadamente. Cada fração desse tempo deve ser trocada por algum significado.

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Você é uma pessoa mecânica, instintiva ou consciente?

O amor mecânico desperta o ódio.
O amor instintivo desperta a incerteza.
O amor consciente desperta a plenitude.

A fé mecânica é loucura.
A fé instintiva é escravidão.
A fé consciente é liberdade.

A esperança mecânica é doença.
A esperança instintiva é covardia.
A esperança consciente é força.

Ao longo dos meus quarenta e muitos, parei de divagar por aí. Estou me afastando dos abalos morais e fazendo um approach com minha consciência.

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Em janeiro (que passou) ele faria quarenta e seis anos de vida.

É como se o seu desenlace espiritual me gerasse uma sensação física de perda, mas que o desconforto estivesse apenas no fato de não me ver vivendo nele. Quando ele dizia o quanto me amava, o quanto me respeitava, é como se eu vivesse nele também e isso me preenchia de alguma forma. A tal da referência sustentada pela reciprocidade incondicional.

Quando lembro, penso, converso com ele; sinto ele perto, como se ainda estivesse na mesma dimensão que eu. As passagens, as memórias se renovam. É como se o ontem virasse o hoje. Aí paro, reflito, e intuitivamente espero o mesmo. É quando me falta a fala, o abraço, o beijo. Ações que se foram com ele.

O que mais sinto falta? Da minha incapacidade de estabelecer um diálogo que me permita dar e receber. Eu falo, mas não ouço mais. Eu abraço, mas não sou mais abraçado. Eu beijo, mas não sou mais beijado. Ele vive em mim, mas não me vejo vivendo nele. É disso que tenho mais falta.
Saudades, meu irmão.

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Mesmo com o tempo voando através do próprio reflexo.

Tenho o entendimento que a sensibilidade e a imaginação conservam a mocidade da alma. Sou mortal na minha matéria e imortal na minha consciência.

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Se você tem muito chão pela frente, caminhe sem se poupar das provações mundanas.

Quem me conhece, sabe o quanto sou voluntarioso nas questões relacionadas ao meu "consciente profissional" e o quanto preciso ressignificar o meu "consciente pessoal", principalmente quando ativo os gatilhos emocionais.

O simples fato de me perceber vulnerável, já cria uma alternativa de melhora. E é o que ando fazendo com recorrência, sempre que fico diante de uma provação.

Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta. O segredo é ter 100% de convicção com apenas 50% de resposta.

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Nossa liberdade é parcial?

O máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver o resto de nossas vidas? Um casamento, um emprego, uma cidade, a paternidade, a política, o apego ao "ter".

Enfim, todas as nossas escolhas, incluindo as felizes, implicam algum confinamento, e isto é um fato.

Por isso eu coloco a liberdade na frente do amor. Meu casamento, meu ganha pão, minha cidade natal, meus filhos, meus ideais políticos, meu apego às coisas e pessoas. Se existe amor porque a posse? O amor precisa de asas para ir aonde bem entender, sem amarras, com liberdade.

Os casamentos de verdade sobreviverão, os empregos virarão propósitos, as cidades permanecerão com suas lembranças, pais e filhos respeitarão suas escolhas, as democracias deixarão legados, e "o ser" vai sobrepujar "o ter".

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Há dezoito anos eu me descobri pai de menina. Na tela do ultrassom vi quando o especialista desenhou um laço em sua cabecinha, e uma lágrima rolou mesmo antes do último traço. Foi algo muito natural, orgânico e incondicional. Minha disponibilidade para amar minha filha e o seu universo foi e sempre será infinita. Não adianta achar que criar um elo eterno com parte de você é algo que se faz instantaneamente, e que se mantém sem dedicação. É necessário entender que aquela menininha precisa do pai presente para se tornar uma mulher autoconfiante.

Quase que por um lapso, abandonei as trevas do egoísmo e caminhei na direção da luz do altruísmo. Me despedi dos meus recifes egocêntricos, e saí gritando para o mundo que Deus tinha confiado uma de suas anjinhas aos meus ensinamentos. Não era tão maduro na ocasião, mesmo assim evitei lançar os dados e deixei Ele me mostrar o caminho.

Quando algo mágico acontece e alguém - mais importante que você próprio - cai nos seus braços, você se reinventa, se recomeça. Foi aí que me vi com a responsabilidade de ser muito mais que um “pailhaço”, precisava amadurecer em um curto período, já que os cromossomos XX tendem a amadurecer na velocidade da luz e eu precisava de uma relação sustentável com o que estava por vir.

Depois de algum tempo você entende a diferença entre andar de mãos dadas e andar de mãos algemadas. Entende que amar não significa cobrar, prender ou até mesmo se apoiar em um estereótipo falido. Entende que presença nem sempre significa liberdade. E entende também que amor não é algo angariado contratualmente. Ninguém é livre parcialmente. A parcialidade aqui pode colocar o “ter” na frente do “ser”, e eu anseio profundamente que a minha menina seja tudo que ela sempre sonhou. Então resolvi colocar a liberdade na frente do amor, e por mais que este espaço me consuma, meu consolo é muito maior ao ver o quanto ela está crescendo linda, inteligente e responsável.

Hoje no dia do seu aniversário, afirmo que minha saudade virou orgulho e que meu coração (assim como a porta da minha casa), estão escancarados para a essência e o amor da minha eterna Manuella.

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O que é sucesso para você?

Sucesso é subir no topo de uma montanha e apreciar o que ainda resta do que Deus nos reservou, abrir um sorriso largo e refletir sobre as pontes que construímos, as pessoas que beneficiamos, e sobre o direito de ir e vir sem culpabilidade consciente.

Ter a certeza de que o mar não vai nos engolir, pois alcançamos o ponto mais alto que poderíamos chegar com as armas que temos: nossa evolução, seguida de uma persistência que concilia resiliência e propósito.

A bagagem acumulada e dividida até a nossa partida vem da nossa persistência: tanto nas vezes que ganhamos e aprendemos, como nas vezes que perdemos e também aprendemos. Em todas as ocasiões, APRENDEMOS, e este aprendizado não precisa ir conosco para o túmulo.
Este acúmulo de experiências positivas e negativas vai nos tirar - em parte - do ciclo virtuoso de tentativa e erro. Tentaremos e erraremos cada vez menos, e aí nos questionaremos muito:

Por que melhoramos à medida que envelhecemos?
Por que demoramos anos para entender que as glórias e as infâmias não são eternas?

A resposta para todas as perguntas é: CICLO!

Se a vida é um ciclo, ora estaremos por cima, ora por baixo, e a sabedoria vai permitir que este círculo virtuoso traga mais glórias que infâmias.

Se partirmos do pressuposto que a vida começa aos 50, eu por exemplo, tenho pouco menos de 1 ano para acumular toda a bagagem que puder. Assim, pretendo glorificar minha reta final com aquele último gás de persistência, resiliência e propósito.

Por que farei isso? Para que minha paz silenciosa se torne o barulho das guerras que constroem ao invés de destruir.

Tenho voz aqui dentro
E não sai,
Não grita essa voz,
Que se debate
Arranha a minha garganta
Essa voz que fala
E nada diz.
Não tem caráter,
Influenciável e preza...
Uma voz amedrontada,
Que se enche de dizeres
E se entala,
E tosse o resto de letras,
Uma voz muda em meio a crise
Uma voz que vive sem nada a ser dito,
E morre engasgada pelas palavras que nunca disse.

A sorte é seletiva,
Tem gente que a leva na fé,
Tem outros que nem acredita,
Preferem fazer sua sorte,
Bater o pé e não esperar o destino,
Outros preferem esperar,
Acreditar que tudo acontece por um motivo.
Eu acho a sorte um bônus,
Que não podemos esperar sentado,
A sorte acontece para poucos,
O melhor é trabalhar pesado,
Lutar pelo que você quer,
Mesmo que leve tropeços,
Por mais que tu suba na vida,
Mais se aumenta os preços.
A sorte é questão de pessoa,
Nem todos nasceram com a mesma,
Tem gente que nasce de vida bacana,
Outros trabalham, trabalham e continuam na mesma...
Por via das dúvidas levante,
Seja o seu próprio amuleto
Acredite ou não nessa sorte,
Mas seja para ti o teu próprio trevo.

Instagram; @eufuipoeta

Você brilha,
E se ofusca na sombra dos outros.
Tua luz, só visível à alguns,
E você brilha,
Brilha mais que as 3 Marias,
Tua luz fria,
E seu toque tão quente,
Visivel a poucos,
Visível ao dia,
E tu nem sabe que tem.
Se mantém de velas acesas
E no escuro vazio que a mesma criou,
Acende a casa de outros,
Sua casa apagada,
A luz não pagou,
E você brilha...

Instagram; @eufuipoeta

As minhas raizes,
Tem anos,
Tem choro,
Lamentos e glórias,
Tem sangue nas minhas raizes,
Passado, futuro e agora.
Tem rezas e lendas,
Heróis e vilões,
Assunto pra boas histórias
Tem luta nas minhas raizes,
Pele vermelha, latina e Angola.
É vitrola, cavaco, pandeiro,
Capoeira, é ginga e roda,
Tem cultura nas minhas raízes,
Assuntos para outras escolas.

Instagram; @eufuipoeta.

⁠Saudades de viver o que achava que não vivia.

O que somos em cada momento é o resultado da soma de toda a nossa vida.

Inserida por BrunoVilasBoas

Eu nunca tive medo do escuro...pois a luz que me ilumina e mais forte que a escuridão que me rodeia...⁠

Inserida por TiagoPabloEscobar87

⁠O adulto é o produto de tudo de ruim que ele viveu na infância e na adolescência.

Inserida por revilasboas

⁠Oh Deus, me livre de viver sem lágrimas em meus olhos.

Inserida por teixluiza

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