Bíblia

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A Bíblia é um conjunto de textos sagrados para a religião cristã.

Números 3

A tribo de Levi

1 Esta é a história da descendência de Arão e de Moisés quando o Senhor falou com Moisés no monte Sinai.
2 Os nomes dos filhos de Arão são Nadabe, o mais velho, Abiú, Eleazar e Itamar.
3 São esses os nomes dos filhos de Arão, que foram ungidos para o sacerdócio e que foram ordenados sacerdotes.
4 Nadabe e Abiú, entretanto, caíram mortos perante o Senhor quando lhe trouxeram uma oferta com fogo profano, no deserto do Sinai. Como não tinham filhos, somente Eleazar e Itamar serviram como sacerdotes durante a vida de Arão, seu pai.5 O Senhor disse a Moisés:
6 "Mande chamar a tribo de Levi e apresente-a ao sacerdote Arão para auxiliá-lo.
7 Eles cuidarão das obrigações próprias da Tenda do Encontro, fazendo o serviço do tabernáculo para Arão e para toda a comunidade.
8 Tomarão conta de todos os utensílios da Tenda do Encontro, cumprindo as obrigações dos israelitas no serviço do tabernáculo.
9 Dedique os levitas a Arão e a seus filhos; eles serão escolhidos entre os israelitas para serem inteiramente dedicados a Arão.
10 Encarregue Arão e os seus filhos de cuidar do sacerdócio; qualquer pessoa não autorizada que se aproximar do santuário terá que ser executada".
11 Disse também o Senhor a Moisés:
12 "Eu mesmo escolho os levitas entre os israelitas em lugar do primeiro filho de cada mulher israelita. Os levitas são meus,
13 pois todos os primogênitos são meus. Quando feri todos os primogênitos no Egito, separei para mim mesmo todo primogênito de Israel, tanto entre os homens como entre os rebanhos. Serão meus. Eu sou o Senhor".
14 E o Senhor disse ainda a Moisés no deserto do Sinai:
15 "Conte os levitas pelas suas famílias e seus clãs. Serão contados todos os do sexo masculino de um mês de idade para cima".
16 Então Moisés os contou, conforme a ordem que recebera do Senhor.
17 São estes os nomes dos filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.
18 São estes os nomes dos clãs gersonitas: Libni e Simei.
19 São estes os nomes dos clãs coatitas: Anrão, Isar, Hebrom e Uziel.
20 E estes são os nomes dos clãs meraritas: Mali e Musi. Foram esses os líderes dos clãs levitas.
21 A Gérson pertenciam os clãs dos libnitas e dos simeítas; eram esses os clãs gersonitas.
22 O número de todos os que foram contados do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 7.500.
23 Os clãs gersonitas tinham que acampar a oeste, atrás do tabernáculo.
24 O líder das famílias dos gersonitas era Eliasafe, filho de Lael.
25 Na Tenda do Encontro os gersonitas tinham a responsabilidade de cuidar do tabernáculo, da tenda, da sua cobertura, da cortina da entrada da Tenda do Encontro,
26 das cortinas externas do pátio, da cortina da entrada do pátio que rodeia o tabernáculo e o altar, das cordas, e de tudo o que estava relacionado com esse serviço.
27 A Coate pertenciam os clãs dos anramitas, dos isaritas, dos hebronitas e dos uzielitas; eram esses os clãs coatitas.
28 O número de todos os do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 8.600. Os coatitas tinham a responsabilidade de cuidar do santuário.
29 Os clãs coatitas tinham que acampar no lado sul do tabernáculo.
30 O líder das famílias dos clãs coa­titas era Elisafã, filho de Uziel.
31 Tinham a responsabilidade de cuidar da arca, da mesa, do candelabro, dos altares, dos utensílios do santuário com os quais ministravam, da cortina e de tudo o que estava relacionado com esse serviço.
32 O principal líder dos levitas era Eleazar, filho do sacerdote Arão. Ele tinha a responsabilidade de supervisionar os encarregados de cuidar do santuário.
33 A Merari pertenciam os clãs dos malitas e dos musitas; eram esses os clãs meraritas.
34 O número de todos os que foram contados do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 6.200.
35 O líder das famílias dos clãs meraritas era Zuriel, filho de Abiail; eles tinham que acampar no lado norte do tabernáculo.
36 Os meraritas tinham a responsabilidade de cuidar das armações do tabernáculo, de seus travessões, das colunas, das bases, de todos os seus utensílios e de tudo o que estava relacionado com esse serviço,
37 bem como das colunas do pátio ao redor, com suas bases, suas estacas e suas cordas.
38 E acamparam a leste do tabernáculo, em frente da Tenda do Encontro, Moisés, Arão e seus filhos. Tinham a responsabilidade de cuidar do santuário em favor dos israelitas. Qualquer pessoa não autorizada que se aproximasse do santuário teria que ser executada.
39 O número total de levitas contados por Moisés e Arão, conforme a ordem do Senhor, segundo os clãs deles, todos os do sexo masculino, de um mês de idade para cima, foi 22.000.
40 E o Senhor disse a Moisés: "Conte todos os primeiros filhos dos israelitas, do sexo masculino, de um mês de idade para cima e faça uma relação de seus nomes.
41 Dedique a mim os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas e os rebanhos dos levitas em lugar de todas as primeiras crias dos rebanhos dos israelitas. Eu sou o Senhor".
42 E Moisés contou todos os primeiros filhos dos israelitas, conforme o Senhor lhe havia ordenado.
43 O número total dos primeiros filhos do sexo masculino, de um mês de idade para cima, relacionados pelo nome, foi 22.273.
44 Disse também o Senhor a Moisés:
45 "Dedique os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas e os rebanhos dos levitas em lugar dos rebanhos dos israelitas. Os levitas serão meus. Eu sou o Senhor.
46 Para o resgate dos primeiros 273 filhos dos israelitas que excedem o número de levitas,
47 recolha sessenta gramas de prata, com base no peso padrão do santuário, que são doze gramas.
48 Entregue a Arão e aos seus filhos a prata para o resgate do número excedente de israelitas".
49 Assim Moisés recolheu a prata para o resgate daqueles que excederam o número dos levitas.
50 Dos primeiros filhos dos israelitas ele recolheu prata no peso de quase dezesseis quilos e meio, com base no peso padrão do santuário.
51 Moisés entregou a Arão e aos filhos dele a prata para o resgate, conforme a ordem que recebera do Senhor.

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Números 25

Moabe seduz Israel

1 Enquanto Israel estava em Sitim, o povo começou a entregar-se à imoralidade sexual com mulheres moabitas,
2 que os convidavam aos sacrifícios de seus deuses. O povo comia e se prostrava perante esses deuses.
3 Assim Israel se juntou à adoração a Baal-Peor. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel.
4 E o Senhor disse a Moisés: "Prenda todos os chefes desse povo, enforque-os diante do Senhor, à luz do sol, para que o fogo da ira do Senhor se afaste de Israel".
5 Então Moisés disse aos juízes de Israel: "Cada um de vocês terá que matar aqueles que dentre os seus homens se juntaram à adoração a Baal-Peor".
6 Um israelita trouxe para casa uma mulher midianita, na presença de Moisés e de toda a comunidade de Israel, que choravam à entrada da Tenda do Encontro.
7 Quando Fineias, filho de Eleazar, neto do sacerdote Arão, viu isso, apanhou uma lança,
8 seguiu o israelita até o interior da tenda e atravessou os dois com a lança; atravessou o corpo do israelita e o da mulher. Então cessou a praga contra os israelitas.
9 Mas os que morreram por causa da praga foram vinte e quatro mil.
10 E o Senhor disse a Moisés:
11 "Fineias, filho de Eleazar, neto do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os israelitas, pois foi zeloso, com o mesmo zelo que tenho por eles, para que em meu zelo eu não os consumisse.
12 Diga-lhe, pois, que estabeleço com ele a minha aliança de paz.
13 Dele e dos seus descendentes será a aliança do sacerdócio perpétuo, porque ele foi zeloso pelo seu Deus e fez propiciação pelos israelitas".
14 O nome do israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, líder de uma família simeonita.
15 E o nome da mulher midianita que morreu era Cosbi, filha de Zur, chefe de um clã midianita.
16 O Senhor disse a Moisés:
17 "Tratem os midianitas como inimigos e matem-nos,
18 porque trataram vocês como inimigos quando os enganaram no caso de Peor e de Cosbi, filha de um líder midianita, mulher do povo deles que foi morta pela praga que enviei por causa de Peor".

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Números 26

O segundo recenseamento

1 Depois da praga, o Senhor disse a Moisés e a Eleazar, filho do sacerdote Arão:
2 "Façam um recenseamento de toda a comunidade de Israel, segundo as suas famílias; contem todos os de vinte anos para cima que possam servir no exército de Israel".
3 Nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, frente a Jericó, Moisés e o sacerdote Eleazar falaram com eles e disseram:
4 "Façam um recenseamento dos homens de vinte anos para cima", conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.
Estes foram os israelitas que saíram do Egito:
5 Os descendentes de Rúben, filho mais velho de Israel, foram: de Enoque, o clã enoquita; de Palu, o clã paluíta;
6 de Hezrom, o clã hezronita; de Carmi, o clã carmita.
7 Esses foram os clãs de Rúben; foram contados 43.730 homens.
8 O filho de Palu foi Eliabe,
9 e os filhos de Eliabe foram Nemuel, Datã e Abirão. Estes, Datã e Abirão, foram os líderes da comunidade que se rebelaram contra Moisés e contra Arão, estando entre os seguidores de Corá quando se rebelaram contra o Senhor.
10 A terra abriu a boca e os engoliu juntamente com Corá, cujos seguidores morreram quando o fogo devorou duzentos e cinquenta homens, que serviram como sinal de advertência.
11 A descendência de Corá, contudo, não desapareceu.
12 Os descendentes de Simeão segundo os seus clãs foram: de Nemuel, o clã nemuelita; de Jamim, o clã jaminita; de Jaquim, o clã jaquinita;
13 de Zerá, o clã zeraíta; de Saul, o clã saulita.
14 Esses foram os clãs de Simeão; havia 22.200 homens.
15 Os descendentes de Gade segundo os seus clãs foram: de Zefom, o clã zefonita; de Hagi, o clã hagita; de Suni, o clã sunita;
16 de Ozni, o clã oznita; de Eri, o clã erita;
17 de Arodi, o clã arodita; de Areli, o clã arelita.
18 Esses foram os clãs de Gade; foram contados 40.500 homens.
19 Er e Onã eram filhos de Judá, mas morreram em Canaã.
20 Os descendentes de Judá segundo os seus clãs foram: de Selá, o clã selanita;
de Perez, o clã perezita; de Zerá, o clã zeraíta.
21 Os descendentes de Perez foram: de Hezrom, o clã hezronita; de Hamul, o clã hamulita.
22 Esses foram os clãs de Judá; foram contados 76.500 homens.
23 Os descendentes de Issacar segundo os seus clãs foram: de Tolá, o clã tolaíta;
de Puá, o clã punita;
24 de Jasube, o clã jasubita; de Sinrom, o clã sinronita.
25 Esses foram os clãs de Issacar; foram contados 64.300 homens.
26 Os descendentes de Zebulom segundo os seus clãs foram: de Serede, o clã seredita; de Elom, o clã elonita; de Jaleel, o clã jaleelita.
27 Esses foram os clãs de Zebulom; foram contados 60.500 homens.
28 Os descendentes de José segundo os seus clãs, por meio de Manassés e Efraim, foram:
29 Os descendentes de Manassés: de Maquir, o clã maquirita (Maquir foi o pai de Gileade); de Gileade, o clã gileadita.
30 Estes foram os descendentes de Gileade: de Jezer, o clã jezerita; de Heleque, o clã helequita;
31 de Asriel, o clã asrielita; de Siquém, o clã siquemita;
32 de Semida, o clã semidaíta; de Héfer, o clã heferita.
33 (Zelofeade, filho de Héfer, não teve filhos; teve somente filhas, cujos nomes eram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.)
34 Esses foram os clãs de Manassés; foram contados 52.700 homens.
35 Os descendentes de Efraim segundo os seus clãs foram: de Sutela, o clã sutelaíta; de Bequer, o clã bequerita; de Taã, o clã taanita.
36 Estes foram os descendentes de Sutela: de Erã, o clã eranita.
37 Esses foram os clãs de Efraim; foram contados 32.500 homens. Esses foram os descendentes de José segundo os seus clãs.
38 Os descendentes de Benjamim segundo os seus clãs foram: de Belá, o clã belaíta; de Asbel, o clã asbelita; de Airã, o clã airamita;
39 de Sufã, o clã sufamita; de Hufã, o clã hufamita.
40 Os descendentes de Belá, por meio de Arde e Naamã, foram: de Arde, o clã ardita; de Naamã, o clã naamanita.
41 Esses foram os clãs de Benjamim; foram contados 45.600 homens.
42 Os descendentes de Dã segundo os seus clãs foram: de Suã, o clã suamita.
Esses foram os clãs de Dã,
43 todos eles clãs suamitas; foram contados 64.400 homens.
44 Os descendentes de Aser segundo os seus clãs foram: de Imna, o clã imnaíta;
de Isvi, o clã isvita; de Berias, o clã beriaíta;
45 e dos descendentes de Berias: de Héber, o clã heberita; de Malquiel, o clã malquielita.
46 Aser teve uma filha chamada Sera.
47 Esses foram os clãs de Aser; foram contados 53.400 homens.
48 Os descendentes de Naftali segundo os seus clãs foram: de Jazeel, o clã jazeelita; de Guni, o clã gunita;
49 de Jezer, o clã jezerita; de Silém, o clã silemita.
50 Esses foram os clãs de Naftali; foram contados 45.400 homens.
51 O número total dos homens de Israel foi 601.730.
52 Disse ainda o Senhor a Moisés:
53 "A terra será repartida entre eles como herança, de acordo com o número dos nomes alistados.
54 A um clã maior dê uma herança maior, e a um clã menor, uma herança menor; cada um receberá a sua herança de acordo com o seu número de recenseados.
55 A terra, porém, será distribuída por sorteio. Cada um herdará sua parte de acordo com o nome da tribo de seus antepassados.
56 Cada herança será distribuída por sorteio entre os clãs maiores e os menores".
57 Estes foram os levitas contados segundo os seus clãs: de Gérson, o clã gersonita; de Coate, o clã coatita; de Merari, o clã merarita.
58 Estes também eram clãs levitas: o clã libnita; o clã hebronita; o clã malita;
o clã musita; o clã coreíta. Coate foi o pai de Anrão;
59 o nome da mulher de Anrão era Joquebede, descendente de Levi, que nasceu no Egito. Ela lhe deu à luz Arão, Moisés e Miriã, irmã deles.
60 Arão foi o pai de Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
61 Mas Nadabe e Abiú morreram quando apresentaram uma oferta com fogo profano perante o Senhor.
62 O total de levitas do sexo masculino, de um mês de idade para cima, que foram contados foi 23.000. Não foram contados junto com os outros israelitas porque não receberam herança entre eles.
63 São esses os que foram recenseados por Moisés e pelo sacerdote Eleazar quando contaram os israelitas nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, frente a Jericó.
64 Nenhum deles estava entre os que foram contados por Moisés e pelo sacerdote Arão quando contaram os israelitas no deserto do Sinai.
65 Pois o Senhor tinha dito àqueles israelitas que eles iriam morrer no deserto, e nenhum deles sobreviveu, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.

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Números 31

A vingança contra os midianitas

1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Vingue-se dos midianitas pelo que fizeram aos israelitas. Depois disso você será reunido aos seus antepassados".
3 Então Moisés disse ao povo: "Armem alguns dos homens para irem à guerra contra os midianitas e executarem a vingança do Senhor contra eles.
4 Enviem à batalha mil homens de cada tribo de Israel".
5 Doze mil homens armados para a guerra, mil de cada tribo, foram mandados pelos clãs de Israel.
6 Moisés os enviou à guerra, mil de cada tribo, juntamente com Fineias, filho do sacerdote Eleazar, que levou consigo objetos do santuário e as cornetas para o toque de guerra.
7 Lutaram então contra Midiã, conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés, e mataram todos os homens.
8 Entre os mortos estavam os cinco reis de Midiã: Evi, Requém, Zur, Hur e Reba. Também mataram à espada Balaão, filho de Beor.
9 Os israelitas capturaram as mulheres e as crianças midianitas e tomaram como despojo todos os rebanhos e bens dos midianitas.
10 Queimaram todas as cidades em que os midianitas haviam se estabelecido, bem como todos os seus acampamentos.
11 Tomaram todos os despojos, incluindo pessoas e animais,
12 e levaram os prisioneiros, homens e mulheres, e os despojos a Moisés, ao sacerdote Eleazar e à comunidade de Israel, em seu acampamento, nas campinas de Moabe, frente a Jericó.
13 Moisés, o sacerdote Eleazar e todos os líderes da comunidade saíram para recebê-los fora do acampamento.
14 Mas Moisés indignou-se contra os oficiais do exército que voltaram da guerra, os líderes de milhares e os líderes de centenas.
15 "Vocês deixaram todas as mulheres vivas?", perguntou-lhes.
16 "Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do Senhor.
17 Agora matem todos os meninos. E matem também todas as mulheres que se deitaram com homem,
18 mas poupem todas as meninas virgens.
19 "Todos vocês que mataram alguém ou que tocaram em algum morto ficarão sete dias fora do acampamento. No terceiro e no sétimo dia vocês deverão purificar a vocês mesmos e aos seus prisioneiros.
20 Purifiquem toda roupa e também tudo o que é feito de couro, de pelo de bode ou de madeira."
21 Depois o sacerdote Eleazar disse aos soldados que tinham ido à guerra: "Esta é a exigência da lei que o Senhor ordenou a Moisés:
22 Ouro, prata, bronze, ferro, estanho, chumbo
23 e tudo o que resista ao fogo, vocês terão que passar pelo fogo para purificá-los, mas também deverão purificá-los com a água da purificação. E tudo o que não resistir ao fogo terá que passar pela água.
24 No sétimo dia lavem as suas roupas, e vocês ficarão puros. Depois, poderão entrar no acampamento".

Repartição dos despojos

25 O Senhor disse a Moisés:
26 "Você, o sacerdote Eleazar e os chefes das famílias da comunidade deverão contar todo o povo e os animais capturados.
27 Dividam os despojos pelos guerreiros que participaram da batalha e o restante da comunidade.
28 Daquilo que os guerreiros trouxeram da guerra, separem como tributo ao Senhor um de cada quinhentos, sejam pessoas, bois, jumentos, ovelhas ou bodes.
29 Tomem esse tributo da metade que foi dada como porção a eles e entreguem-no ao sacerdote Eleazar como a porção do Senhor.
30 Da metade dada aos israelitas, escolham um de cada cinquenta, sejam pessoas, bois, jumentos, ovelhas ou bodes. Entreguem-nos aos levitas, encarregados de cuidar do tabernáculo do Senhor".
31 Moisés e o sacerdote Eleazar fizeram como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
32 Os despojos que restaram da presa tomada pelos soldados foram 675.000 ovelhas,
33 72.000 cabeças de gado,
34 61.000 jumentos
35 e 32.000 mulheres virgens.
36 A metade dada aos que lutaram na guerra foi esta: 337.500 ovelhas,
37 das quais o tributo para o Senhor foram 675;
38 36.000 cabeças de gado, das quais o tributo para o Senhor foram 72;
39 30.500 jumentos, dos quais o tributo para o Senhor foram 61;
40 16.000 pessoas, das quais o tributo para o Senhor foram 32.
41 Moisés deu o tributo ao sacerdote Eleazar como contribuição ao Senhor, conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.
42 A outra metade, pertencente aos israelitas, Moisés separou da dos combatentes;
43 essa era a metade pertencente à comunidade, com 337.500 ovelhas,
44 36.000 cabeças de gado,
45 30.500 jumentos
46 e 16.000 pessoas.
47 Da metade pertencente aos israelitas, Moisés escolheu um de cada cinquenta, tanto de pessoas como de animais, conforme o Senhor lhe tinha ordenado, e os entregou aos levitas, encarregados de cuidar do tabernáculo do Senhor.
48 Então os oficiais que estavam sobre as unidades do exército, os líderes de milhares e os líderes de centenas foram a Moisés
49 e lhe disseram: "Seus servos contaram os soldados sob o nosso comando, e não está faltando ninguém.
50 Por isso trouxemos como oferta ao Senhor os artigos de ouro dos quais cada um de nós se apossou: braceletes, pulseiras, anéis-selo, brincos e colares; para fazer propiciação por nós perante o Senhor".
51 Moisés e o sacerdote Eleazar receberam deles todas as joias de ouro.
52 Todo o ouro dado pelos líderes de milhares e pelos líderes de centenas que Moisés e Eleazar apresentaram como contribuição ao Senhor pesou duzentos quilos.
53 Cada soldado tinha tomado despojos para si mesmo.
54 Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro dado pelos líderes de milhares e pelos líderes de centenas e o levaram para a Tenda do Encontro como memorial, para que o Senhor se lembrasse dos israelitas.

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Juízes 16

Sansão e Dalila

1 Certa vez Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e passou a noite com ela.
2 Disseram ao povo de Gaza: "Sansão está aqui!" Então cercaram o local e ficaram à espera dele a noite toda, junto à porta da cidade. Não se moveram a noite inteira, dizendo: "Ao amanhecer o mataremos".
3 Sansão, porém, ficou deitado só até a meia-noite. Levantou-se, agarrou firme a porta da cidade, com os dois batentes, e os arrancou, com tranca e tudo. Pôs tudo nos ombros e o levou ao topo da colina que fica defronte de Hebrom.
4 Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila.
5 Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se consegue induzi-lo a mostrar para você o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata".
6 Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado".
7 Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
8 Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.
9 Tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Mas ele arrebentou as tiras de couro como se fossem um fio de estopa posto perto do fogo. Assim, não se descobriu de onde vinha a sua força.
10 Disse Dalila a Sansão: "Você me fez de boba; mentiu para mim! Agora conte-me, por favor, como você pode ser amarrado".
11 Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
12 Dalila o amarrou com cordas novas. Depois, tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Mas ele arrebentou as cordas de seus braços como se fossem uma linha.
13 Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado".
14 Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, enquanto ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano
e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, com os fios.
15 Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força".
16 Importunando-o o tempo todo, ela o cansava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.
17 Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro ho­mem".
18 Quando Dalila viu que Sansão lhe tinha contado todo o segredo, enviou esta mensagem aos líderes dos filisteus: "Subam mais esta vez, pois ele me contou todo o segredo". Os líderes dos filisteus voltaram a ela levando a prata.
19 Fazendo-o dormir no seu colo, ela chamou um homem para cortar as sete tranças do cabelo dele, e assim começou a subjugá-lo. E a sua força o deixou.
20 Então ela chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!"
Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.
21 Os filisteus o prenderam, furaram os seus olhos e o levaram para Gaza. Prenderam-no com algemas de bronze, e o puseram a girar um moinho na prisão.
22 Mas, logo o cabelo da sua cabeça começou a crescer de novo.

A morte de Sansão

23 Os líderes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar. Comemorando sua vitória, diziam: "O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos".
24 Quando o povo o viu, louvou o seu deus: "O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o devastador da nossa terra, aquele que multiplicava
os nossos mortos".
25 Com o coração cheio de alegria, gritaram: "Tragam-nos Sansão para nos divertir!" E mandaram trazer Sansão da prisão, e ele os divertia. Quando o puseram entre as colunas,
26 Sansão disse ao jovem que o guiava pela mão: "Ponha-me onde eu possa apalpar as colunas que sustentam o templo, para que eu me apoie nelas".
27 Homens e mulheres lotavam o templo; todos os líderes dos filisteus estavam presentes e, no alto, na galeria, havia cerca de três mil homens e mulheres vendo Sansão, que os divertia.
28 E Sansão orou ao Senhor: "Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!"
29 Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra,
30 disse: "Que eu morra com os filisteus!" Em seguida, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida.
31 Foram, então, os seus irmãos e toda a família do seu pai para buscá-lo. Trouxeram-no e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão liderou Israel durante vinte anos.

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Juízes 21

Mulheres para os benjamitas

1 Os homens de Israel tinham feito este juramento em Mispá: "Nenhum de nós dará sua filha em casamento a um benjamita".
2 O povo foi a Betel, onde esteve sentado perante Deus até a tarde, chorando alto e amargamente.
3 "Ó Senhor Deus de Israel", lamentaram, "por que aconteceu isso em Israel? Por que teria que faltar hoje uma tribo em Israel?"
4 Na manhã do dia seguinte, o povo se levantou cedo, construiu um altar e apresentou holocaustos e ofertas de comunhão.
5 Os israelitas perguntaram: "Quem dentre todas as tribos de Israel deixou de vir à assembleia perante o Senhor?" Pois tinham feito um juramento solene de que qualquer que deixasse de se reunir perante o Senhor em Mispá seria morto.
6 Os israelitas prantearam pelos seus irmãos benjamitas. "Hoje uma tribo foi eliminada de Israel", diziam.
7 "Como poderemos conseguir mulheres para os sobreviventes, visto que juramos pelo Senhor não lhes dar em casamento nenhuma de nossas filhas?"
8 Então perguntaram: "Qual das tribos de Israel deixou de reunir-se perante o Senhor em Mispá?" Descobriu-se então que ninguém de Jabes-Gileade tinha vindo ao acampamento para a assembleia.
9 Quando contaram o povo, verificaram que ninguém do povo de Jabes-Gileade estava ali.
10 Então a comunidade enviou doze mil homens de guerra com instruções para irem a Jabes-Gileade e matarem à espada todos os que viviam lá, inclusive mulheres e crianças.
11 "É isto o que vocês deverão fazer", disseram, "matem todos os homens e todas as mulheres que não forem virgens."
12 No meio de todo o povo que vivia em Jabes-Gileade encontraram quatrocentas moças virgens e as levaram para o acampamento de Siló, em Canaã.
13 Depois a comunidade toda enviou uma oferta de comunhão aos benjamitas que estavam na rocha de Rimom.
14 Os benjamitas voltaram naquela ocasião e receberam as mulheres de Jabes-Gileade que tinham sido poupadas. Mas não havia mulheres suficientes para todos eles.
15 O povo pranteou Benjamim, pois o Senhor tinha aberto uma lacuna nas tribos de Israel.
16 E os líderes da comunidade disseram: "Mortas as mulheres de Benjamim, como conseguiremos mulheres para os homens que restaram?
17 Os benjamitas sobreviventes precisam ter herdeiros, para que uma tribo de Israel não seja destruída.
18 Não podemos dar-lhes nossas filhas em casamento, pois nós, israelitas, fizemos este juramento: Maldito seja todo aquele que der mulher a um benjamita.
19 Há, porém, a festa anual do Senhor em Siló, ao norte de Betel, a leste da estrada que vai de Betel a Siquém, e ao sul de Lebona".
20 Então mandaram para lá os benjamitas, dizendo: "Vão, escondam-se nas vinhas
21 e fiquem observando. Quando as moças de Siló forem para as danças, saiam correndo das vinhas e cada um de vocês apodere-se de uma das moças de Siló e vá para a terra de Benjamim.
22 Quando os pais ou irmãos delas se queixarem a nós, diremos: Tenham misericórdia deles, pois não conseguimos mulheres para eles durante a guerra, e vocês são inocentes, visto que não lhes deram suas filhas".
23 Foi o que os benjamitas fizeram. Quando as moças estavam dançando, cada homem tomou uma para fazer dela sua mulher. Depois voltaram para a sua herança, reconstruíram as cidades e se estabeleceram nelas.
24 Na mesma ocasião os israelitas saíram daquele local e voltaram para as suas tribos e para os seus clãs, cada um para a sua própria herança.
25 Naquela época, não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo.

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2 Samuel 13

Amnom e Tamar

1 Depois de algum tempo, Amnom, filho de Davi, apaixonou-se por Tamar; ela era muito bonita e era irmã de Absalão, outro filho de Davi.
2 Amnom ficou angustiado a ponto de adoecer por causa de sua meia-irmã Tamar, pois ela era virgem, e parecia-lhe impossível aproximar-se dela.
3 Amnom tinha um amigo muito astuto chamado Jonadabe, filho de Simeia, irmão de Davi.
4 Ele perguntou a Amnom: "Filho do rei, por que todo dia você está abatido? Quer me contar o que se passa?"
Amnom lhe disse: "Estou apaixonado por Tamar, irmã de meu irmão Absalão".
5 "Vá para a cama e finja estar doente", disse Jonadabe. "Quando seu pai vier visitá-lo, diga-lhe: Permite que minha irmã Tamar venha dar-me de comer. Gostaria que ela preparasse a comida aqui mesmo e me servisse. Assim poderei vê-la."
6 Amnom aceitou a ideia e deitou-se, fingindo-se doente. Quando o rei foi visitá-lo, Amnom lhe disse: "Eu gostaria que minha irmã Tamar viesse e preparasse dois bolos aqui mesmo e me servisse".
7 Davi mandou dizer a Tamar no palácio: "Vá à casa de seu irmão Amnom e prepare algo para ele comer". Então Amnom deu ordem para que todos saíssem e, depois que todos saíram,
8 Tamar foi à casa de seu irmão, que estava deitado. Ela amassou a farinha, preparou os bolos na presença dele e os assou.
9 Depois pegou a assadeira e lhe serviu os bolos, mas ele não quis comer.
10 disse a Tamar: "Traga os bolos e sirva-me aqui no meu quar­to". Tamar levou os bolos que havia preparado ao quarto de seu irmão.
11 Mas, quando ela se aproximou para servi-lo, ele a agarrou e disse: "Deite-se comigo, minha irmã".
12 Mas ela lhe disse: "Não, meu ir­mão! Não me faça essa violência. Não se faz uma coisa dessas em Israel! Não cometa essa loucura.
13 O que seria de mim? Como eu poderia livrar-me da minha desonra? E o que seria de você? Você cairia em desgraça em Israel. Fale com o rei; ele deixará que eu me case com você".
14 Mas Amnom não quis ouvi-la e, sendo mais forte que ela, violentou-a.
15 Logo depois Amnom sentiu uma forte aver­são por ela, mais forte que a paixão que sentira. E lhe disse: "Levante-se e saia!"
16 Mas ela lhe disse: "Não, meu irmão, mandar-me embora seria pior do que o mal que você já me fez". Ele, porém, não quis ouvi-la
17 e, chamando seu servo, disse-lhe: "Ponha esta mulher para fora daqui e tranque a porta".
18 Então o servo a pôs para fora e trancou a porta. Ela estava vestindo uma túnica longa, pois esse era o tipo de roupa que as filhas virgens do rei usavam desde a puberdade.
19 Tamar pôs cinza na cabeça, rasgou a túnica longa que estava usando e se pôs a caminho, com as mãos sobre a cabeça e chorando em alta voz.
20 Absalão, seu irmão, lhe perguntou: "Seu irmão, Amnom, fez algum mal a você? Acalme-se, minha irmã; ele é seu irmão! Não se deixe dominar pela angústia". E Tamar, muito triste, ficou na casa de seu irmão Absalão.
21 Ao saber de tudo isso, o rei Davi ficou indignado.
22 E Absalão não falou nada com Amnom, nem bem, nem mal, embora o odiasse por ter violentado sua irmã Tamar.

Absalão mata Amnom

23 Dois anos depois, quando os tosquiadores de ovelhas de Absalão estavam em Baal-Hazor, perto da fronteira de Efraim, Absalão convidou todos os filhos do rei para se reunirem com ele.
24 Absalão foi ao rei e lhe disse: "Eu, teu servo, estou tosquiando as ovelhas e gostaria que o rei e os seus conselheiros estivessem comigo".
25 Respondeu o rei: "Não, meu filho. Não iremos todos, pois isso seria um peso para você". Embora Absalão insistisse, ele se recusou a ir, mas o abençoou.
26 Então Absalão lhe disse: "Se não queres ir, permite, por favor, que o meu irmão Amnom vá conosco". O rei perguntou: "Por que ele iria com você?"
27 Mas Absalão insistiu tanto que o rei acabou deixando que Amnom e os seus outros filhos fossem com ele.
28 Absalão ordenou aos seus homens: "Ouçam! Quando Amnom estiver embriagado de vinho e eu disser: 'Matem Amnom!', vocês o matarão. Não tenham medo; eu assumo a responsabilidade. Sejam fortes e corajosos!"
29 Assim os homens de Absalão mataram Amnom, obedecendo às suas ordens. Então todos os filhos do rei montaram em suas mulas e fugiram.
30 Estando eles ainda a caminho, chegou a seguinte notícia ao rei: "Absalão matou todos os teus filhos; nenhum deles escapou".
31 O rei levantou-se, rasgou as suas vestes, prostrou-se com o rosto em terra, e todos os conselheiros que estavam com ele também rasgaram as vestes.
32 Mas Jonadabe, filho de Simeia, irmão de Davi, disse: "Não pense o meu senhor que mataram todos os seus filhos. Somente Amnom foi morto. Essa era a intenção de Absalão desde o dia em que Amnom violentou Tamar, irmã dele.
33 O rei, meu senhor, não deve acreditar que todos os seus filhos estão mortos. Apenas Amnom mor­reu".
34 Enquanto isso, Absalão fugiu.
Nesse meio-tempo a sentinela viu muita gente que vinha pela estrada de Horonaim, descendo pela encosta da colina, e disse ao rei: "Vejo homens vindo pela estrada de Horonaim, na encosta da colina".
35 E Jonadabe disse ao rei: "São os filhos do rei! Aconteceu como o teu servo disse".
36 Acabando de falar, os filhos do rei chegaram, chorando em alta voz. Também o rei e todos os seus conselheiros choraram muito.
37 Absalão fugiu para o território de Talmai, filho de Ami­úde, rei de Gesur. E o rei Davi pranteava por seu filho todos os dias.
38 Depois que Absalão fugiu para Gesur e lá permaneceu três anos,
39 a ira do rei contra Absalão cessou, pois ele se sentia consolado da morte de Amnom.

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Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e Ele o fará.

Salmos 37:5

O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais que perecem. (Salmos 49:20)

Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas. Salmos 34:19

Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Salmos 116:12

Você comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e próspero.

Salmos 128:2

Salmo 121

1 Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?
2 O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
3 Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta,
4 sim, o protetor de Israel não dormirá; ele está sempre alerta!
5 O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita.
6 De dia o sol não o ferirá; nem a lua, de noite.
7 O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida.
8 O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre.

Senhor guarda-me como a menina dos seus olhos. (Salmos 17:8)

Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá. (Salmos 27:10)

Salmo 136

1 Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!
2 Deem graças ao Deus dos deuses. O seu amor dura para sempre!
3 Deem graças ao Senhor dos senhores. O seu amor dura para sempre!
4 Ao único que faz grandes maravilhas, O seu amor dura para sempre!
5 Que com habilidade fez os céus, O seu amor dura para sempre!
6 Que estendeu a terra sobre as águas; O seu amor dura para sempre!
7 Àquele que fez os grandes luminares: O seu amor dura para sempre!
8 O sol para governar o dia, O seu amor dura para sempre!
9 A lua e as estrelas para governarem a noite. O seu amor dura para sempre!
10 Àquele que matou os primogênitos do Egito O seu amor dura para sempre!
11 E tirou Israel do meio deles O seu amor dura para sempre!
12 Com mão poderosa e braço forte. O seu amor dura para sempre!
13 Àquele que dividiu o mar Vermelho O seu amor dura para sempre!
14 E fez Israel atravessá-lo, O seu amor dura para sempre!
15 Mas lançou o faraó e o seu exército no mar Vermelho. O seu amor dura para sempre!
16 Àquele que conduziu seu povo pelo deserto, O seu amor dura para sempre!
17 Feriu grandes reis O seu amor dura para sempre!
18 E matou reis poderosos: O seu amor dura para sempre!
19 Seom, rei dos amorreus, O seu amor dura para sempre!
20 E Ogue, rei de Basã, O seu amor dura para sempre!
21 E deu a terra deles como herança, O seu amor dura para sempre!
22 Como herança ao seu servo Israel. O seu amor dura para sempre!
23 Àquele que se lembrou de nós quando fomos humilhados O seu amor dura para sempre!
24 E nos livrou dos nossos adversários; O seu amor dura para sempre!
25 Àquele que dá alimento a todos os seres vivos. O seu amor dura para sempre!
26 Deem graças ao Deus dos céus. O seu amor dura para sempre!

Pedro e os outros apóstolos responderam: ‘É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!’

Salmo 27

1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?
2 Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, meus inimigos e meus adversários, é que tropeçarão e cairão.
3 Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante.
4 Uma coisa pedi ao Senhor e a procuro: que eu possa viver na casa do Senhor
todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo.
5 Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em segurança sobre um rochedo.
6 Então triunfarei sobre os inimigos que me cercam. Em seu tabernáculo oferecerei sacrifícios com aclamações; cantarei e louvarei ao Senhor.
7 Ouve a minha voz quando clamo, ó Senhor; tem misericórdia de mim e responde-me.
8 A teu respeito diz o meu coração: Busque a minha face! A tua face, Senhor, buscarei.
9 Não escondas de mim a tua face, não rejeites com ira o teu servo; tu tens sido o meu ajudador. Não me desampares nem me abandones, ó Deus, meu salvador!
10 Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá.
11 Ensina-me o teu caminho, Senhor; conduze-me por uma vereda segura por causa dos meus inimigos.
12 Não me entregues ao capricho dos meus adversários, pois testemunhas falsas se levantam contra mim, respirando violência.
13 Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra.
14 Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.

Salmo 37

1 Não se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos perversos;
2 pois como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão.
3 Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança.
4 Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.
5 Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá:
6 ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente.
7 Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros nem com aqueles que maquinam o mal.
8 Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal.
9 Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança.
10 Um pouco de tempo, e os ímpios não mais existirão; por mais que você os procure, não serão encontrados.
11 Mas os humildes receberão a terra por herança e desfrutarão pleno bem-estar.
12 Os ímpios tramam contra os justos e rosnam contra eles;
13 o Senhor, porém, ri dos ímpios, pois sabe que o dia deles está chegando.
14 Os ímpios desembainham a espada e preparam o arco para abater o necessitado e o pobre, para matar os que andam na retidão.
15 Mas as suas espadas irão atravessar-lhes o coração, e os seus arcos serão quebrados.
16 Melhor é o pouco do justo do que a riqueza de muitos ímpios;
17 pois o braço forte dos ímpios será quebrado, mas o Senhor sustém os justos.
18 O Senhor cuida da vida dos íntegros, e a herança deles permanecerá para sempre.
19 Em tempos de adversidade não ficarão decepcionados; em dias de fome desfrutarão fartura.
20 Mas os ímpios perecerão; os inimigos do Senhor murcharão como a beleza dos campos; desvanecerão como fumaça.
21 Os ímpios tomam emprestado e não devolvem, mas os justos dão com generosidade;
22 aqueles que o Senhor abençoa receberão a terra por herança, mas os que ele amaldiçoa serão eliminados.
23 O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada;
24 ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão.
25 Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado nem seus filhos mendigando o pão.
26 Ele é sempre generoso e empresta com boa vontade; seus filhos serão abençoados.
27 Desvie-se do mal e faça o bem; e você terá sempre onde morar.
28 Pois o Senhor ama quem pratica a justiça, e não abandonará os seus fiéis. Para sempre serão protegidos, mas a descendência dos ímpios será eliminada;
29 os justos herdarão a terra e nela habitarão para sempre.
30 A boca do justo profere sabedoria, e a sua língua fala conforme a justiça.
31 Ele traz no coração a lei do seu Deus; nunca pisará em falso.
32 O ímpio fica à espreita do justo, querendo matá-lo;
33 mas o Senhor não o deixará cair em suas mãos nem permitirá que o condenem quando julgado.
34 Espere no Senhor e siga a sua vontade. Ele o exaltará, dando-lhe a terra por herança; quando os ímpios forem eliminados, você o verá.
35 Vi um homem ímpio e cruel florescendo como frondosa árvore nativa,
36 mas logo desapareceu e não mais existia; embora eu o procurasse, não pôde ser encontrado.
37 Considere o íntegro, observe o justo; há futuro para o homem de paz.
38 Mas todos os rebeldes serão destruídos; futuro para os ímpios nunca haverá.
39 Do Senhor vem a salvação dos justos; ele é a sua fortaleza na hora da adversidade.
40 O Senhor os ajuda e os livra; ele os livra dos ímpios e os salva, porque nele se refugiam.

Salmo 55

1 Escuta a minha oração, ó Deus, não ignores a minha súplica;
2 ouve-me e responde-me! Os meus pensamentos me perturbam, e estou atordoado
3 diante do barulho do inimigo, diante da gritaria dos ímpios; pois eles aumentam o meu sofrimento e, irados, mostram seu rancor.
4 O meu coração está acelerado; os pavores da morte me assaltam.
5 Temor e tremor me dominam; o medo tomou conta de mim.
6 Então eu disse: Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso!
7 Sim, eu fugiria para bem longe, e no deserto eu teria o meu abrigo.
8 Eu me apressaria em achar refúgio longe do vendaval e da tempestade.
9 Destrói os ímpios, Senhor, confunde a língua deles, pois vejo violência e brigas na cidade.
10 Dia e noite eles rondam por seus muros; nela permeiam o crime e a maldade.
11 A destruição impera na cidade; a opressão e a fraude jamais deixam suas ruas.
12 Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me;
13 mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado,
14 você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus!
15 Que a morte apanhe os meus inimigos de surpresa! Desçam eles vivos para a sepultura, pois entre eles o mal acha guarida.
16 Eu, porém, clamo a Deus, e o Senhor me salvará.
17 À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.
18 Ele me guarda ileso na batalha, sendo muitos os que estão contra mim.
19 Deus, que reina desde a eternidade, me ouvirá e os castigará. Pois jamais mudam sua conduta e não têm temor de Deus.
20 Aquele homem se voltou contra os seus aliados, violando o seu acordo.
21 Macia como manteiga é a sua fala, mas a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que o óleo, mas são afiadas como punhais.
22 Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.
23 Mas tu, ó Deus, farás descer à cova da destruição aqueles assassinos e traidores, os quais não viverão a metade dos seus dias. Quanto a mim, porém, confio em ti.