Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor
Você já reparou
Que depois de um dia chuvoso
Sempre vem um dia em que o Sol
Brilha de maneira intensa
Trazendo mais vidas à Terra?
Bem-aventurado o homem que confia no Senhor
E entrega a Ele todas as suas angústias e decepções
Crê que Deus tem poder para resolver os seus problemas
E trabalha confiante acreditando que já é um vencedor.
EFÊMERA DISTRAÇÃO
As pegadas seguem
Pra nenhuma direção;
Ao longo dessa viagem
Encontramos a emoção.
O frio é uma miragem
Que na nossa pele colou;
Dispensamos a bagagem
E carregamos o que sobrou.
Foi uma leve distração
Que o tempo esqueceu;
O que ficou então...
Foi porque não se perdeu.
Um abraço forte agora
Neste entardecer distraído;
Você não quer que eu vá embora
E que nem esteja divido.
Guimarães Júnior
A morte
A mortalidade pra mim é conflitante, pois acho que somos eternos.
Logo não vejo a morte como fim, mas uma etapa cumprida.
Cabe a cada um analisar muito bem as nossas atitudes, os relacionamentos, as energias que emitimos agora, neste exato momento!
Portando, seja gentil, paciente, tolerante, perdoe sempre e principalmente, ame incondicionamente.
Eu vencerei todos os obstáculos
Que surgem em meu caminho
Porque, em o nome do Senhor Jesus,
Estou decidido a realizar tarefas
Que me levem à vitória.
Você precisa fazer um plano de vida.
Se você não fizer, vai acabar sendo influenciado pelos desejos de outra pessoa. Uma fatalidade!
É primordial colocar no papel o que você NÃO gosta, o que gosta e o que te faz feliz.
Na pior das hipóteses faça o que você gosta.
Fazer o que te faz plenamente feliz acabará sendo teu hobbie e assim com certeza, você terá mais chance de sucesso.
Outono
Deus criaste o outono para aumentar minha melancolia.
As sombrias paisagens bucólicas, nos remete à pensamentos conflitantes.
Árvores despidas, tremulando entre a neblina fria, até que o incessante vento despoja a veste branca e os dias curtos com ares secos amargam até o céu da minha boca.
Preciso de cores, cheiros e o brilho das mágicas flores.
Quero revigorar a vida, dias longos e ensolarados para reabastecer-me de vibrações e energias positivas.
Que o equinócio da tristeza tenha um lindo e breve fim.
Quero a vida!
Papo de doido
Quando hoje me vejo, tudo pouco me importa.
Tudo é tudo, e tão pouco é, e quão quanto insignificante seres seremos.
Esse papo de normal num a, mas quem doido um pouco varrido não o é?
A renda do vestido
marca o corpo
e a pele nacarada
Ao fim da festa, onde a pressa
em livrar-se dela rasgou-se,
desfez-se pela força do desejo
Largada, jogada
a renda branca manchada
pelo rubro desejo
por ambos saciado
A renda que espera o momento
de envolvê-la novamente
no caminho
de volta para sua casa
A caneta escreve sem culpa
Fazendo a tinta
Escorrer no papel
Poesias e inutilidades
Palavras jogadas:
No papel em branco
No cartão, No chão , Na parede
Tinta gasta sem qualquer sentido
Mas que por sorte
Não ficará apenas na lembrança
A faca perfura, transpassa a carne
como um espelho refletindo
o interior do corpo
O avesso das palavras
e a contramão das decisões
fez em mim o desespero, seu habitat
Os erros do passado
e as lembranças do cárcere
transitavam em minha mente
sem remorso aparente
tento disfarçar a lágrima
que insiste em cair
Ajoelho no chão em prece
tendo ao meu lado seu corpo amado
Cai a faca emitindo um som
inesquecível, frio, agudo e breve
Abreviei uma vida !
grito de desespero e de remorso,
e o seu gemido de dor
para sempre ficará gravado
A sombra na parede
que se move
não sabe que morta está !
Que o homem
sem sua sombra se perdeu
é somente uma sombra do que já foi
O homem matou sua sombra
ou quem sabe,
sua sombra o matou e morreu
A poesia corta o poema
Partindo em fatias
Palavras e ações
O poema existe
Entre palavras desnecessárias
Formando frases mortas
Que saem da boca do homem
A boca e as palavras
Formam a unidade do poema !
Palavras de paixão saltam dos lábios
e se desmancham nas palmas das mãos
Onde a eternidade prometida por ambos
perdeu-se nas promessas que insistem
em permanecer, estar presente
em nossas vidas
Tremulando como bandeiras de paz e amor
fincada nos corações
como demarcação de território
Quando o sonho tóxico tornou-se real
como antídoto do ácido que explode
e arrebenta o cérebro
Acendem-se as velas e a luz das idéias
neutraliza as alucinações
registradas no livro da vida
Toca o telefone
Alguém diz:
“Alô”
Os joelhos ?
Estremecem
A voz ?
Ela desaparece !
Suor, arrepios, tremor
Mas por fim
A coragem aflora e ele diz:
“Foi engano”
Meus olhos te olharam
Mas a mentira, um dia revelada
Como um raio castigaram
Minha alma amarrotada
Ante a desordem e a insegurança
Em meio a grande solidão,
Vivendo e caindo de esperança
Aceitei tal condição
A voz que me chama, clama
Que me tem paciente
Procuro então manter a chama
Que hoje pago em moeda corrente
Dores, lágrimas, suspiros e lampejos
Daquilo que busquei, de forma lancinante
Busco desesperada entre falsos cortejos
Migalhas de amor, vivendo como amante
E de repente,
uma parte de mim foi arrancada,
foi como sentisse de dentro
para fora uma fisgada
Que dilacera e já até foi
por muitos considerada
Como angústia !
Uma sensação de abafamento.
um ardor de sofrimento e insegurança,
por guardar ressentimento,
Que angustia !
Senti ameaçada a integridade
como defesa, paranoico,
minha percepção aumentada,
por medo que tudo viesse à tona
de forma redobrada.
Quanta angústia !
Mas felizmente ,
face a tudo isso, agi com emoção,
por força ou circunstância do momento,
naquela ocasião,
deixei falar mais alto o coração.
Fim da angústia !
Marcas do antigo sobrado,
nas soleiras pegadas e histórias
Cintos, correias, macas e correntes
Cacos de vidros das janelas quebradas
trazem a saudade da chuva
que por elas escorria e me levava
a um lugar qualquer, bem longe dali
Troncos secos espalhados pelo jardim
Mortas sensações escondidas atrás das portas,
trazendo de volta rostos mortos
e o ranger de portas e janelas
que o silêncio quebrava
Foram noites de desespero
testemunhadas pelas paredes do quarto
Hoje ando livre do medo de quem me
atormentava, e do que me acontecia
Longe das celas, dos quartos tenebrosos,
das noites intermináveis
no antigo sobrado
Quando se é criança entendemos que a palavra força, é para quem come toda a comida , tem que comer para ficar forte.
Na adolescência, entendemos que força é músculos, ou não olhar para aquele garotinho que gostamos.
Quando estamos entrando na fase adulta, então o verdadeiro significado da palavra se revela, e é a parte mais difícil de lidar, você tem que entender que tem que ser forte por você e as vezes forte por alguém, precisa se convencer que tem que ter muito mais força quando simplesmente não te resta mais nada e você só quer ficar quietinho no seu canto, mas pra que ter força agora estou tão bem aqui; a cabeça se torna uma confusão, não sabe se vai ou fica, se vai a luta ou fica quieto, mas para que tanta força, mais do que suportamos as vezes, e esse furação que passa por você e te deixa despedaçado e cada vez mais todos vem e te pedem força, seja forte! seja forte! mas de que me serve tanta força, e então a tempestade passa, aquele no na garganta não incomoda mais, então entendemos com a alma o real significado da palavra força, depois que nos diminuímos tanto que quase não nos enxergamos mais, e foi nesse momento que você foi gigante, você foi o seu mundo no caos, ser forte tem suas vantagens, não deixe que te diminuam, você foi gigante, enquanto ninguém mais foi.
