Bendito o que Semeia Livros e faz o Povo Pensar
Só quero o meu cantinho. Meus livros, minhas músicas, o violão, as fotografias que gosto de olhar. Da janela, desejo sentir o vento, contemplar o sol, bulir o mar. No meu cantinho, o destino moldarei com passos calmos, pra lá e pra cá. Pés descalços na soleira, meu amor e a cafeteira, uma cachorrinha regateira e o infinito a me esperar.
Os livros mudam o destino das pessoas. Substâncias perigosas, servem para acalmar e atiçar; abrir novas possibilidades e nos fechar em universos circunscritos; estimular a ação ou estimular a prudência. O fato é que ninguém passa incólume a uma boa leitura. Entra-se de um jeito e a saída é de outro, mesmo sem que se saiba de antemão como sairemos.
Eu não tenho nenhum direito de criticar livros, e eu não o faço, exceto quando eu os odeio. Muitas vezes quero criticar Jane Austen, mas seus livros me enlouquecem por isso que eu não consigo esconder o meu frenesi do leitor; e, portanto, eu tenho que parar cada vez que começo.
Necessitamos dos livros que nos afetam como um desastre, que nos afligem profundamente como a morte de alguém que amamos mais que a nós mesmos, como estar perdido sozinho num bosque, como um suicídio. Se o livro que lemos não nos desperta com um soco no estômago, para que lê-lo?
Eu não acredito no tipo de magia dos meus livros. Mas eu acredito algo muito mágico pode acontecer quando você lê um bom livro.
Os livros são os derradeiros abandonados: se você os largar, eles vão esperar por você para sempre; se prestar atenção a eles, eles sempre vão te amar de volta.
Você não se tornará um leitor mais capaz se tudo que lê, são livros ou artigos que não desafiam sua capacidade de compreensão.
Quer bons amigos? Tenha livros, eles são silenciosos, não te jugam, estão lá para quando você precisar, ainda te deixam sentir um cheiro de suas folhas, dormem do seu lado, não traem a sua confiança, vão para onde você quer leva-los, te ensinam coisas de qualquer época, a única coisa ruim é que alguns são pesados, outros nem tanto.
Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em páginas claras e tintas escuras. Apaixonei-me pelas letras, pelos poemas. O que me faz ser amigo dos poemas é a capacidade do poeta exprimir o que sinto. Ele fala o que meu silêncio não me permite dizer, ele chora o que meu orgulho impede de externar. Ele tem acesso ao meu coração, ao mais profundo de minh' alma. Nas palavras dele e nos livros o meu sentir solitário é exposto.
Ninguém mais acredita no amor
O amor lido em livros
Assistido em filmes românticos
Muitas pessoas fingem o amor
Com frases copiadas,
Poemas repetidos
Presentes padronizados
Mas eu tenho visto por aqui o amor
Vem todos os dias logo no despertar
As vezes nem parte, o encontro nos sonhos
De fato é um amor de livro ou de filmes
Um amor que dedico a outra pessoa
Mas esse é só o tal amor escrito em livros
Do tipo folclórico
que deixa de existir após os quatorze anos de idade
O amor tradicional que foi deixado para trás
Hoje é só o amor lido em livros e assistido
Raro e não retribuído, pois
--Ninguém mais acredita no amor
“Aprendi que as pessoas
não são livros,
onde você pode colocar
um marcador
e voltar
para mesma página
quando se sentir sozinha,
em uma dessas noites frias,
em que você precisa
de palavras
que aqueçam sua solidão.”
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