Beijar na Testa
Sabe o que eu queria nesse exato momento? Eu queria um carinho, um beijo na testa, uma mordida na bochecha... Queria me sentir especial, pelo menos pra você! Pois o resto do mundo não me importa, meu mundo é você!
Um beijo na testa trata-se de uma riqueza que engrandece a alma e transborda o coração, numa certeza de que ali, naquele momento, de um jeito ou de outro, tanto para quem deu quanto para quem o recebeu se fez desmedida diferenciação.
Gritei bem alto: Não é saudade!
Me vesti de não saudade e saí por aí com uma placa na testa escrita com letras maiúsculas: NÃO É SAUDADE. Eu gritei em silêncio pro meu corpo todo ouvir que não tinha saudade. E repeti duzentas vezes pro meu coração que não era saudade.
E eu quase me ouvi. Quase senti essa não saudade. Quase não doeu mais.
Mas depois de tanto tempo, ser metade se torna quase impossível.
Ser metade é andar cambaleando por que a falta da minha outra metade me desequilibra e me faz cair a cada metade de passo.
E eu to aqui pedindo com minha metade de mão pra que você volte a me fazer inteira.
A letra sai mais bonita com uma mão inteira.
Você me intende? Eu preciso ser completa com você.
Metade de nós não faz sentido.
E você é mais lindo visto de perto.
Homem que é homem chega junto, pega com jeito, faz dar certo. Te faz rir, beija na testa, segura sua mão, abraça pela cintura e entende o que seus olhos dizem. Sabe que a diferença está nos detalhes, no oferecer o casaco quando está frio ou puxar a cadeira pra você sentar. Homem que é homem não fala, faz.
Quer carinho? Peça a sua mãe!
O mundo é pai, ele te da oportunidades, desafios.
Ele te testa, te eleva ao seu limite.
Ele te força ser melhor.
Se não aguenta, corre pro colo da mamãe.
Então paga pra ver, vem‚ testa minha ambição
Mano, eu tô voando alto sem tirar meu pé do chão
Sou mais do que você vê, além da sua percepção
Me diz onde você tava nos meus tempos de aflição
Somente o amor nos guia e nos testa a todos os instantes de nossas vidas cármicas. Ser honesto em todos os sentidos: Não se esqueça de que por mais escondida que seja, a sua sombra bem poderá ser vista.
DEUS sabe o que faz e nos testa a todo momento, as vezes ELE nos dar algo e nos tira, não para nos sentimos triste mais para que evoluimos.
"Confesso que tenho valorizado mais abraços prolongados e beijos na testa do que um SMS de estou com saudades. Sei lá, tenho visto mais nobreza em atitudes do que em palavras. E, para falar a verdade, eu amo afeto. E como diz musicalmente Caetano Veloso; é que um carinho às vezes cai bem."
Gente que pergunta como foi o dia
Gente que beija a testa
Gente que provoca, só pra ver a reação
Gente que abraça forte e faz o tempo parar
Gente que defende, que protege
Gente que critica, que alerta, porque não quer ver o outro sofrer
Gente que incentiva, que apoia e diz que vai dar tudo certo
Gente imprevisível
Gente que não tem vergonha de rir
Gente que esconde ciúmes
Gente que não sufoca, pois entende que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço
Gente que mergulha no olhar
Gente que valoriza o nada, porque pode ser o tudo de alguém
Gente que sorri com os olhos
Gente que sonha junto, que voa junto
Gente que manda mensagem de bom dia, boa noite
Gente que segura a mão e oferece segurança
Gente que só promete, quando pode cumprir
Gente que pede desculpas quando erra e quando não erra
Gente que se importa
Gente que respeita
Gente que confia e merece confiança
Gente que é amigo
Gente que ama
Esse tipo de gente me fascina!
Bateu-me um besouro na testa
e me contou o segredo da festa:
_ Não esperes da menina o sorriso,
vá dançando a valsa da loucura,
que dela iras roubar o desejo obtuso
de tratar um apaixonado sem cura.
Para de fofoca e trabalha.
Testa parar de falar e pratica.
E por último, aprender que a primeira mudança que deve acontecer pro mundo mudar é a mudança na nossa perspectiva de vida.
Beijo na testa. E eu achando que ele não tinha desistido. Que não teria esquina, nem curva nenhuma que me fizesse perdê-lo de vista. Que não teria grito alto demais, arranhão de raiva ou choro no silêncio que o fizesse dar meia volta e ir embora. Ele não tinha força nos braços pra carregar a gente, e me carregar sem amor ardente. As mãos suadas e aquela premissa de que ele era realmente um moleque. Dureza é voltar pra casa com os olhos borrados e contar pra minha mãe que ela tinha razão. Ele não saberia lidar com nada disso. É quando estabiliza, quando acontece a vira que a gente descobre quanto vale o jogo. Ele veio com um zap, e eu só tinha uma espadilha de nada. Não dava pra lutar sozinha se o nosso truco é jogado pra dois. Não dava pra continuar quando a aposta é doze e ele abandona o jogo no meio. Pior é constatar que não era blefe e que a mão dele era leviana. Resultado: na testa.
Eu tenho um pouco de medo disso. Não, não é dela. É disso que a gente tem. Que me sufoca, mas não é um sufoco forçado. Bate junto com a angústia e parece que o peso do mundo amolece as minhas pernas e elas ficam bambas. Os braços ficam dormentes com a disritmia do coração. E eu sou só mais um desses meninos que se mascaram de fortes. Com músculos, um pouco de barba e um tanto de solidão pra dar charme. Mas é quando estabiliza que a gente entende o rosto. Não tem ruga nenhuma e dá pra perceber que a gente é muito novo ainda. Tem muita coisa pra viver, e eu não sei lidar com as coisas quando elas saem do controle. A garganta fica seca quando eu percebo que as coisas estão indo por um caminho que eu não sei prever. Não tem mais aquela falta de ar, mas a atmosfera é leve com ela. Não precisa muito de pôr-do-sol pras coisas ficarem bem. E se eu perder tudo isso? Eu corro. Largo as cartas na mesa e vou sem nem olhar pra trás – porque se eu olhar, eu volto.
Você era o mundo pra mim, e decidiu não ser mais. Eu só queria um amor, e você queria o resto. Você queria pausar as coisas, e eu o controle remoto da TV. Você queria ter o controle, e eu me jogar de bungee jump. Você queria que eu ficasse, mas eu fui embora algumas vezes também. Você queria um final feliz, mas a gente só era feliz e eu resolvi não dar final. Eu só queria fugir e você queria misturar o meu discurso e me levar a algum lugar com nome e endereço conhecido. Você bateu a porta, mas eu também. Dava pra sentir a sua mão do outro lado da maçaneta – e por que você não me puxou? A gente girou junto e eu caí na minha cama, e eu também caí pra fora da vida. Eu fui crescer, mas você quis ficar. Quem é que vai substituir o seu rosto nas fotos do meu quarto? – e quem vai me mandar combinar o tênis com a bermuda direito? Eu vou correr, mas um dia eu volto. Se você voltar, eu corro. Bati a porta depois que você saiu, e não tem toc toc que me faça abrir de novo. Boa sorte com isso, e pra você também. Até mais, e eu te amo.
[E é nos desencontros da vida que a gente vê que uma cena qualquer é como o amor. Que não precisa ser bonita ou fazer sentido. Que não precisa ter motivo aparente ou fechar nas reticências. É nos diálogos entreportas, de portas batidas, de corações partidos que a gente vê que a maioria de nós quer a mesma coisa. Que a gente só quer um amor.]
E se tudo for um teste?
O destino é quem me testa
Ou sou eu quem testo o destino?
E se tudo for manipulável...
