Bebida e Cigarro
Para mim, um objeto é algo vivo. Um cigarro ou uma caixa de fósforos contêm uma vida secreta muito mais intensa que a de certos seres humanos.
Na fumaça de um cigarro morre muitos sonhos e desilusões, mas em um copo de whisky nasce todas a ferramentas de tortura para derrubar um homem.
Ninguém nunca entendeu porque eu falo tanto de vinho e cigarro nas poesias.
- NÃO eu não sou fumante eu também não bebo
É que o vinho tem um sabor amargo, e trás contigo as coisas do passado
A fumaça do cigarro vai exalando no ar e ele vai queimando e se diminuído, assim como o vento quando bate e se vai em uma tarde de domingo.
Um amor regado a prazer,vinho e fantasia não dura mais que uma ou duas garrafas,é como um cigarro aceso no vento.
Quando ouvi esta voz suave e pura,
Do meu eu transformado me encontrei
E falei ao cigarro com censura,
Tenhas calma, amanhã te fumarei
E no dia terceiro, indiferente
Me disse ele: Fumante vagabundo!
Descobri o teu truque e estou ciente,
Só se acaba amanhã no fim do mundo
Dando Graças a Deus eu conheci
Que alcancei uma graça, uma virtude,
Foi com este milagre que venci
O maior inimigo da saúde.
A paixão é que nem esse cigarro
É brasa quente que arde, mas aquece
E é bom até o derradeiro apagar da brasa.
Vinte e três
Quis fumar meu primeiro cigarro
Ganhei minha primeira aposta
Apostei comigo mesmo que com 23 pra minha vida eu ainda não teria resposta
Briguei com a balança
Apareceram inseguranças
Teve momentos onde em mim não havia nada de esperança
Não a nada mais artístico do que viver
Ter esperança mesmo quando não se a nada de belo a ver
Ainda acho que queima algo em mim
Porém não a ninguém querendo se aquecer por aqui
Junto com a noite chega o tormento
Um sentimento preso ecoando aqui dentro
Você nunca foi e nem será amada
Isso é o que dizem as vozes da madrugada
Perdoando o passado
tento todo dia um novo começo
Mas os gatilhos me chamam pra dançar
e por mais um dia eu faleço
-Thais Lustosa
''Tv ligada.
Cerveja na bancada.
Cigarro na mão.
Vendo minha vida.
Bebendo a tristeza.
Fumando a solidão.''
CIGARRO EM CIGARRO
Mais uma noite escura, sem luar,
Me encontro sozinho e recluso.
Queria eu, de novo me apaixonar,
Trazer vida a este coração confuso.
Eu preciso de um amor, urgente,
Para sentir que ainda estou vivo.
Curar esta solidão fria e latente,
Da qual, agora me encontro cativo.
O cigarro, meu amigo fiel,
Me acompanha na madrugada cruel.
Levando a fumaça no ar.
Minha cama encontra-se vazia,
Na espera de alguma companhia,
Que possa, minh' alma tocar.
Hoje apetece que o cigarro saiba
a ter fumado uma cidade toda.
Ser o anel onde o teu dedo caiba
e faltarmos os dois à nossa boda.
Hoje apetece um interior de esponja
E como estátua a que moldar o vento.
Deitar as sortes e, se sair monja,
Navegar ao acaso o meu convento.
Hoje apetece o mundo pelo modo
Como vai despenhar-se um trapezista.
Abrir mais uma flor no nosso lodo:
Pedir-lhe um salto e retirar-lhe a pista.
Ele era como o meu cigarro, por dentro eu sabia que me matava, mas não conseguia afastá-lo da minha boca, a cada trago o gosto amargo de quem sabe que tá completamente viciado.
Um outro dia, um outro cigarro, e minha vontade de escrever sobre você apenas aumenta. Seria isso solidão? Seria isso esperança? Não, eu acho que é apenas mais uma forma do meu coração aliviar a vontade de te ver, dar o salto que meus medos me impediram de dar. Será que se houver uma proxima oportunidade eu vou agarrar e não deixar passar, ou será que eu não conseguirei superar meus medos, minha timidez? Eu não sei, tudo que eu sei é que eu não consigo parar de te procurar na multidão, em cada rosto que eu vejo, na esperança de ver seu rosto mais uma vez. O que fazer com um sentimento desses em uma situação com possibilidades tão baixas? Esperar, eu imagino, esperar que o destino seja bondoso, e me de apenas mais uma chance, o medo de deixar essa chance passar já é maior que o de arriscar e ir até você. Eu não tenho certeza se isso tudo é em vão, ou se tudo tem um motivo, e se tiver, qual será esse motivo? Eu posso fazer algo para descobrir? Ou às vezes, tudo que posso fazer é esperar? Esperar você cruzar meu caminho, ou esperar a vida inteira por algo que não era para acontecer? No fim, eu acho que esse é o grande dilema do amor, essa espera agonizante por alguém ou por algo, que pode ou não vir, e assim a vida segue, nos prendendo nessa espera, sem dicas, sem nada, apenas viver, tendo esperança no incerto, ou convivendo com a possibilidade de que talvez, não estejamos esperando por nada afinal.
Dizem para não romantizar o cigarro mas ele é poesia , toda arte é um ato de destruição o cigarro assim como a arte te destrói porém te sacia
Seu perfume tá impregnado nesse quarto escuro
Que saudade desse cheiro de cigarro
E desse álcool puro
Rita, eu desculpo tudo
Aquele carro cheio de latas de cervejas,cheio de cinzas de cigarro
Aquele cara chegando às 9:00 da manhã,com cheiro de cerveja,e os olhos vermelhos.Seu grito no portão é uma porrada no meu peito.
Você acordando no outro dia como se nada estivesse acontecido sem dar explicação alguma, (me sinto vazia ) porque sabe Deus por onde você andava .
Só mais este cigarro
para eu decidir
entre o desejo de ficar
e a vontade de partir.
Uma última cerveja
para pensar com clareza
se seguro todas as cartas
ou as coloco sobre a mesa
Só mais esse baseado
para eu entender melhor
se o que me tornei me afeta
ou poderia ser pior
Um último suspiro
uma última lágrima
um grito de súplica,
quem sou eu?
quem eu vou me tornar agora?
ou será que só me resta o esquecimento?
Não posso decidir sem ao menos,
um último...
Entorpecimento.
Cigarro, cigarro meu que me traz nicotina, cigarro de tabaco que me acalma e me destrói, cigarro, cigarro meu que aqui no Recife me acalma e me faz perceber o quanto tu me vicia, destrói e acalma. Cigarro meu vem para me acalmar e venha me destruir.
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