Barao de Montesquieu

O desejo de igualdade levado ao extremo acaba no despotismo de uma única pessoa.

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.

Em qualquer magistratura, é indispensável compensar a grandeza do poder pela brevidade da duração.

Não deve fazer-se pela via da lei o que pode fazer-se pelos costumes.

Se eu conhecesse alguma coisa que fosse útil à minha pátria, mas prejudicial à Europa, ou que fosse útil à Europa, mas prejudicial ao gênero humano, considerá-la-ia um crime.

Os privilégios devem ser para o Senado, competindo aos senadores o simples respeito.

Em geral, a lei é a razão humana, na medida em que governa todos os povos da terra.

Toda a grandeza, toda a força, todo o poder é relativo. É necessário ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se não diminua o verdadeiro poder.

A liberdade é o direito de fazer tudo quanto as leis permitem: e, se um cidadão pudesse fazer o que elas proíbem, não teria mais liberdade porque os outros teriam idêntico poder

Aquele que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar.

A liberdade é um bem tão apreciado que queremos ser donos até da alheia.

O pior governo é o que exerce a tirania em nome das leis e da justiça.

A propriedade é uma cilada, o que julgamos possuir nos possui.

As leis, no sentido mais amplo, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas.

Alguém a quem prestamos pequenos favores, esperando receber em troca favores maiores.

Quase todas as monarquias foram instituídas na ignorância das artes e destruídas porque as cultivaram demais.

As nações livres são altivas, as outras podem mais facilmente ser inúteis.

Todos os maridos são feios.

A maior parte dos homens são mais capazes de grandes acções que de boas.

As leis conservam o crédito não porque sejam justas, mas porque são leis.