Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Maria, depois de tanta excursão pro exterior
Tanta dor de cabeça, tanto valor
Deixa as pipocas pipocarem na panela
Deixa as roupas secarem no varal.
Maria, depois de tanta excursão,
Faz uma incursão, sem alardes e alarmes
Te despertas por dentro, Maria, no tempo de si.
Sentindo você tremer
E o seu coração quebrar
Pensando "se ao menos, se ao menos, se ao menos, se ao menos"
E a água salgada corre
Através de suas veias e os seus ossos
Dizendo-te "não, não assim, não assim, não assim…"
E você daria qualquer coisa
Desistiria de tudo
Ofereceria o seu sangue da vida
para voltar ao ontem
Ninguém vai embora da sua vida
Quando você vive em seu coração e mente
E ninguém morre
Eles simplesmente passam para o outro lado
Quando nos vamos
O mundo simplesmente continua
Nós vamos viver rindo e em nenhuma dor
Vamos ficar e ser felizes
Com aqueles que estão nos amando hoje
Encontrar a resposta
É uma obsessão humana
Mas você pode talvez começar a conversar com as pedras e as árvores e o mar
Porque ninguém sabe
E tão poucos conseguem ver
Que há apenas beleza e verdade e carinho além da escuridão
Ninguém vai embora da sua vida
Quando você vive em seu coração e mente
E ninguém morre
Eles simplesmente passam para o outro lado
Quando nos vamos
O mundo simplesmente continua
Nós vamos viver rindo e em nenhuma dor
Vamos ficar e ser felizes
Com aqueles que estão nos amando hoje
E nós não vamos entender sua dor
Porque o tempo é ilusão
Assim como este mundo líquido gira
Este sol atemporal
Vai secar seus olhos
E acalmar a sua mente
Ninguém vai embora da sua vida
Quando você vive em seu coração e mente
E ninguém morre
Eles simplesmente passam para o outro lado
Quando nos vamos
O mundo simplesmente continua
Nós vamos viver rindo e em nenhuma dor
Vamos ficar e ser felizes
Com aqueles que estão nos amando hoje
A Vida não se vivida precisa se sonhada, mas acima de tudo os sonhos precisão ser vividos e os sentimentos devem ser descobertos, para que no futuro você possa descançar
O dia em que pintor se fartar , a sua tela se apagar , o pensamento voar e a sua vida a desabar, vais perceber que a tua vida vai mudar....
Tipo eu não sei o que sinto só queria descobrir , tá tudo muito confuso não sei por que caminho hei de ir , não sei se as coisas vão melhorar ou piorar , mas sei que tudo vou encontrar.
Deixe ir para um dia não voltar atrás, quem sabe o futuro fale mais do que imaginamos um dia ter dito...
Às vezes o silêncio diz tudo , num coração vazio um amor não correspondido , pode significar milhões do que sorrisos escondidos ...
E fomos andando no caminho recém formado
Somos recém formados, graduados, no destino da humanidade
Mas parte de mim não sabe, que podíamos nadar no mar...
A vida é que nos engana, sutil, nos induz desde o passado.
Eu segui aquela trilha por onde andavam multidões
Mão a mão, mas não sabia que na encruzilhada, querida,
Soltávamos uns aos outros, sem respostas ou questões
A única coisa que dizia é que assim nos ensinou a vida.
Ah! Vida! Mas em pedaço de nada, você se transformou
Onde você estava quando o homem se dizimou
Quando o homem cresceu sobre uma torre de cadáveres
E isto se sucedeu por séculos de terras e mares.
O seu argumento é fraco e sem ideologia sua boca pode até ser barulhenta mais de somente de meras palavras vazias
Extinto.De tudo aquilo
Que um dia foi instinto.
Sua voz que se estende por tudo aquilo
Que foi um dia impenetrável.
Existo. Apesar de tudo aquilo
Que foi a mim contrário.
Mas sinto que de tudo que sou
Serei extinto, comprimido:
Aspiro a ser mais existente,
Com instintos e vontades frementes.
Mas aspiro e respiro e inspiro
E deixo um pedaço de mim ausente.
Ex-tinto, ex-zistente.
Um pedaço mais, um pedaço menos
E a coisa se vai montando.
É que a sombra do passado me assombra
Bate a palma da palmeira no meu ombro.
Corro os olhos linearmente
E as idéias se vão surgindo. Ponto.
É que a sombra do passado me assombra
E a memória se vai rugindo, perfiando. Amargamente.
Deslizo os olhos maquinalmente. - Não! Mastigo cada verbo.
O texto. É de grafite, diamante. É de ficção, de tédio.
Sou eu... de grafite. Vale mais que minha vida.
É que a sombra, o passado é minha sombra
E me assombra a sombra de cada passo.
É que o sonho do futuro me assanha,
Mas não passa de um passado encarnado.
Sou a palma da palmeira que apanha do vento
Sou a palma da palmeira que despenca
E a cada palmo de mim está um rastro
Que o segundo atrás do tempo já condena.
É que a sombra do passado me assombra
E o fantasma dessa sombra se apresenta.
