Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Eu terra
É profundo mas na asa do amor o tempo voa.
Mesmo que doa as horas mora dentro de um segundo.
Quando o nosso mundo se encontrar ficaremos em tudo.
Sonhei contigo e vi milagres anjos roubando o anel de Saturno.
Eu desejo toda a riqueza que a gente puder pegar claro sem roubar.
Eu mereço esta onde você desejar,
Não corro para nenhum outro lugar
Porque meu forte é semear e cuidar...
A semente precisa de dias ensolarado.
Por mais dourado que o céu hoje esteja
Antes que chega a noite ainda troveja
E suas nuvens beija a terra e o desejo relampeia.
Eu tenho chão e um coração terra boa.
Talvez o meus pensamentos também vooa
E encontre em alto mar sua alma eterna proa.
Safado anjo teu da um beijo no meu,
faz pra ti uma coroa e fico sorrindo atoa.
Eu quero calmaria para ver a lua cheia
Eu quero ver seus pés pisar a areia
Acolher e beijar seu corpo de sereia
Das seis da tarde a meia noite e meia.
Depois dormi caladinho talvez acordar com sol a florescer ,
E o sonho cresce volúpia felina
Sua coxas rocha firme nascente cristalina
A gente bebe o mel da fonte onde o anjo ensina.
suas fantasias eu abraço e dou linha
Papagaio sobe alto quando amor silencia
Quando se ama nunca se tem a mão vazia
Porque no meu mundo tu és pura melodia
Nas suas asas amor vamos ir bem alto
Carimbar na lua o seu desejo que de fato
Eu regaria toda a magia do seu querer
Só para o mundo saber que eu amo você. 15.06.2022
Um pouco de voo...
Um pouco de asa
Um pouco de pena da asa do Arcanjo!
Meu guardião!
Um pouco do vento, batendo em meu rosto
E, lá vou eu, no sonho
O espaço é meu!
Peregrino eu,
Peregrino na noite!
Na jornada, ainda menino!
Ora piso nas pedras que ferem
Que matam meus pés
Não sei desviar...
Ora piso em nuvens macias...
Como o doce algodão
Do vendedor da minha rua.
Aquele, ao qual nunca ouvi
Vejo a voz...
Pela fresta do portão.
Me perdoe, vendedor!
Ainda vou comprar seu algodão...
Como é bonita a cidade que me abriga, muito verde entre os cruzamentos das cidades satélites, quadras projetadas por grandes artistas da arquitetura e paisagismo... Um ar que soa cultural. Ipês floridos na temporada, enfeitando esquinas, trajetos, florestas e lindos campos.
Uma capelinha na pracinha, uma rua gastronômica que preserva a arte, é um quadradinho cheios de mitos, daqui saíram algumas lendas do rock nacional. Aqui é um museu a céu aberto, e por falar em céu, o grande Mar, é o mais belo. Do norte ao sul das asas, tem um lago verde, o Paranoá, que reflete toda essa riqueza azul em suas ondas arrasar.
Como é bonita nossa cidade, tão pequenina mas encanta a quem visitar, então venha cá, um tour apreciar, em cada esquina desse lugar, você vai poetizar.
Ontem mesmo eu lia:
Um avião que sumiu assim do nada,
Estatais investigadas.
Em nome de Deus uma marcha da família,
Lavagem de dinheiro em refinaria
Super faturada.
População indignada?
Só se for no jornal da terra encantada.
Sou como uma pessoa honesta, visto nunca ter sido assassinado, roubado, violado, a não ser em imaginação. Não seria honesto sem estes crimes.
Não adoro o passado
não sou três vezes mestre
não combinei nada com as furnas
não é para isso que eu cá ando
decerto vi Osíris porém chamava-se ele nessa altura Luiz
decerto fui com Isis mas disse-lhe eu que me chamava João
nenhuma nenhuma palavra está completa
nem mesmo em alemão que as tem tão grandes
assim também eu nunca te direi o que sei
a não ser pelo arco em flecha negro e azul do vento
Não digo como o outro: sei que não sei nada
sei muito bem que soube sempre umas coisas
que isso pesa
que lanço os turbilhões e vejo o arco íris
acreditando ser ele o agente supremo
do coração do mundo
vaso de liberdade expurgada do menstruo
rosa viva diante dos nossos olhos
Ainda longe longe essa cidade futura
onde «a poesia não mais ritmará a acção
porque caminhará adiante dela»
Os pregadores de morte vão acabar?
Os segadores do amor vão acabar?
A tortura dos olhos vai acabar?
Passa-me então aquele canivete
porque há imenso que começar a podar
passa não me olhas como se olha um bruxo
detentor do milagre da verdade
a machadada e o propósito de não sacrificar-se não construirão ao sol coisa nenhuma
nada está escrito afinal
Afasta esse medo pueril da morte. Sou eterna e invariável, como tu és mortal e te transformas. Sou a vida, e os teus tormentos e a tua existência não me dizem respeito.
Não, eu não odiei te conhecer,
Odiei o fato de ter aparecido num momento de fragilidade, odiei o fato de ter me apaixonado por você e odeio principalmente amar você e com isso me odiar.
“Honrai o sono e respeitai-o! É isso o principal. E fugi de todos os que dormem mal e estão acordados de noite.
O próprio ladrão se envergonha em presença do sono. Sempre vagueia silencioso durante a noite: mas o relento é insolente.
Não é pouco saber dormir; para isso é preciso aprontar-se durante o dia.
Dez vezes ao dia deves saber vencer-te a ti mesmo; isto cria uma fadiga considerável, e esta é a dormideira da alma.
Dez vezes deves reconciliar-te contigo mesmo, porque é amargo, vencermo-nos, e o que não está reconciliado dorme mal.
Dez verdades hás de encontrar durante o dia; se assim não for, ainda procurarás verdades durante a noite e a tua alma estará faminta.
Dez vezes ao dia precisas rir e estar alegre, senão incomodar-te-á de noite o estômago, esse pai da aflição.
Ainda que poucas pessoas o saibam, é preciso ter todas as virtudes para dormir bem.
Levanto falsos testemunhos? Cometi adultério?
Cobiço a serva do próximo? Tudo isto se combina mal com um bom sono.
E se se tivessem as virtudes, seria preciso saber fazer coisa: adormecer a tempo todas as virtudes.
É mister que estas lindas mulheres se não desavenham! E por tua causa, infeliz!
Paz com Deus e com o próximo: assim o quer o bom sono. E também paz com o diabo do próximo, senão, atormentar-te-á de noite.
Honra e obediência à autoridade, mesmo à autoridade que claudique! Assim o exige o bom sono! Acaso tem uma pessoa culpa do poder gostar de andar com pernas coxas?
Aquele que conduz as suas ovelhas ao prado mais viçoso, para mim será melhor pastor: isto é conveniente ao bom sono.
Não quero muitas honras nem grandes tesouros; isto exacerba a bilis. Dorme-se mal, porém, sem uma boa reputação e um pequeno tesouro.
Prefiro pouca ou má companhia; mas é mister que venha e se vá embora no momento oportuno. É isto o que convém ao bom sono.
Também me agradam muito os pobres de espírito: apressam o sono. São bem-aventurados, mormente quando se lhes dá sempre razão.
Assim passam o dia os virtuosos. Quando chega a noite, livro-me bem de chamar o sono. O sono, que é o rei das virtudes, não quer ser chamado.
Somente penso no que fiz e pensei durante o dia. Ruminando, interrogo-me pacientemente como uma vaca. Então, quais foram as tuas dez vitórias sobre ti mesmo?
E quais foram as dez reconciliações, e as dez verdades, e os dez risos, com que se alegrou o meu coração?
Maquinando nestas coisas e acalentado por quarenta pensamentos, o sono, que eu não chamei, logo me surpreende.
O sono dá-me nos olhos, e sinto-os pesados. O sono aflora à minha boca, e a boca fica aberta.
Sutilmente se introduz em mim o ladrão predileto e rouba-me os pensamentos. Estou de pé, feito um tronco; mas ainda há pouco de pé, logo me estendo”.
Ouvindo falar o sábio, Zaratustra riu-se consigo mesmo.
“Parece-me doido este sábio com os seus quarenta pensamentos, mas creio que compreende bem o sono.
Bem-aventurado o que habite ao pé deste sábio! Um sono assim é contagioso, mesmo através de uma parede espessa.
Na sua cátedra mesmo há um feitiço. E não era debalde que os mancebos estavam sentados ao pé do pregador da virtude.
Diz a sua sabedoria: “Velar para dormir bem”. E, na verdade, se a vida faltasse senso e eu tivesse que eleger um contra-senso, esse contra-senso parecer-me-ia o mais digno de eleição.
Agora compreendo o que se procurava primeiro que tudo em nossos dias, quando se procurava mestres de virtude. O que se procurava era um bom sono, e para isso virtudes coroadas de dormideiras.
Para todos estes sábios catedráticos, tão ponderados, a sabedoria era dormir sem sonhar: não conheciam melhor sentido da vida.
Hoje ainda há alguns como este pregador da virtude, e nem sempre tão honestos como ele; mas o seu tempo já passou.
E ainda bem não estão em pé, já se estendem.
Bem-aventurados tais dormentes porque não tardarão a dormir de todo”.
Assim falava Zaratustra.
Hoje a solidão me fez companhia
Não me importei com sua presença
Contei a ela sobre os meus dias
E ela riu da minha inocência
Eu gosto assim, não sintam dó
Pois tudo é menos complicado
Já me senti muito mais só
Com várias pessoas ao meu lado...
Quando estava tão cansada
Você me viu e me abraçou
Me senti querida, iluminada
Cuidou de mim, me abençoou
Me acolheu em seus braços,
Me protegeu como tanto amor
Guia sempre os meus passos
Você é meu benfeitor
Tu me ensinas como um pai
E como uma filha, eu aprendo
Ao seu lado eu sinto paz
Se me chamar, eu vou correndo
Em sua capa estou segura
Arrancou a dor que consome
No seu olhar tem doçura
Tranca Ruas é seu nome!
E quando em mim houve caos, você veio e me abraçou. Retribui o gesto carinho, me aninhei em seus braços e você recolheu meus pesares. E te amei! Te amei de forma singela, delicada e sutil.
Meu espírito ainda fraco, exigia muitos cuidados. E você me abraçou. Me abraçou tão forte que juntou os cacos que estavam espalhados no infinito da minha confusão mental. E te amei! Te amei com alvura e admiração.
O peito ardia e pedia divulgação de palavras em flor. E te declarava sentimentos puros, de amizade sincera e gratidão. Minh'alma sentiu alegria e recuperação.
Ainda havia fragilidade. E você me abraçou, mas me abraçou com o coração! E eu te amei. Te amei com sabedoria e espiritualidade. Mais mensagens e um poema carinhoso. O espírito reagiu, se agitou. Percebeu o coração tão ansioso. Coração já pedia sua presença naquela ausência intimidada.
E então... Você me abraçou! E dessa vez, senti seu coração. Meu coração respondeu. Respondeu tão alto que gritava em meu ser. E te amei. Te amei com insegurança e confusão. Coração não se aquieta, arritmia desenfreada. Incertezas que eram certezas.
De repente, você me deu a mão! E você me abraçou. E eu te amei. Te amei diferente. Te amei sabendo e não querendo. Te amei com medo e com anseio. Te amei com assombro e inquietude. Mas você me procurou. Entre tantos rostos, você me buscou. E sorriu! A cortina se rasgou. Um tapa na cara das evidências inconcebíveis. Amor inequívoco. Um "não " que sempre foi "SIM". Tentei me negar, tentei controlar. Tentei vomitar um sentimento que me caía tão bem. Tentei recuar, tentei...
Mas era alma! Era espírito! Era você!
Sempre foi você! E tudo o que eu pensava e acreditava, apenas se desconstruiu. E reconstruiu. Reconstruiu um novo mundo...
Mais uma vez, tu me abraçou. Coração com coração. E eu tremi. E eu gritei dentro de mim: LIBERDADE!!! PORQUE PRECISO DESSE AMOR...
Mas coração, seja sensato! Eu desconheço sua razão! Mas a alma reconheceu. A alma entendeu. A alma... que ama com exatidão.
Nossos guias põem à prova! O que era e sempre foi: segura a onda, controla isso. Mas quem controla o furacão?
Minha amada, me perdoe
Por me expressar assim, desse jeito.
Mas qual ser celestial ou terreno
RESISTE UM AMOR ASSIM TÃO PERFEITO!
Fico impressionada com tudo o que está acontecendo com a gente! ♡ Você é o primeiro pensamento que passa na minha mente assim que acordo. Eu não consigo nem ficar mais com meu mal humor matinal. Você mudou todas as coisas em mim. Você moldou minha existência com amor. Não! Pera!!! Amor não!!!!! Amor é o que os seres humanos sentem uns pelos outros. Você me moldou com um sentimento que ainda não tem nome, que não é tão simples como o amor, que sua grandeza ultrapassa o limite do nosso entendimento! Acredito que os anjos deixaram escapar esse sentimento lá do céu. Não era para humanos senti-lo porque é muito puro, mas deve ter caído uma gota lá do Olimpo, onde um casal de deuses estavam se amando loucamente e transbordou de seus corações e caiu bem em cima de nós, em uma época distante onde também estávamos nos amando. E desde então, nosso "amor" ultrapassou barreiras! Essa é a explicação mais aceitável que posso dar para o que sentimos uma pela outra. Hoje os deuses olham para nós e devem estar dizendo: _esses dois seres são dignos de sentir esse furacão que nem tem comparação com a faísca que é o amor terreno!
*Poema para quem é especial e cuida com dedicação de quem tanto amo...*
Que laço é esse que os unem
Num incrível amor eterno,
Vida que por uma vida resume
Move céu e até inferno?
Em sintonia perfeita e tão singela
Carinho intenso, que acalma
Você, alma do corpo dela
Ela, corpo da sua alma
Em mundos tão distintos
Na linha tênue que os convida
A ter fé por um instinto
A ter amor por toda vida
Esse elo é tão lindo e tão forte
Sentimento raro, que não tem fim
Atravessa vida, atravessa morte
Nunca vi um querer assim!
Promessa feita pra vida inteira
Com flor ou pedra pelos caminhos
Ela, sua leal companheira
Você, para sempre... Carlinhos!
Vem com carinho e delicadeza
Tens abraço que aquece a alma
Seu carisma transmite beleza
Nesse olhar que sempre me acalma
Tanta doçura, tanto amor
É um cuidado que não tem fim
Seu conselho, seja qual for
Cuida de todos e cuida de mim
Me olha com ternura
Diz que a vida é uma maravilha
Apaga minhas amarguras
Me trata como sua filha
Por tudo que fizeste pela gente,
Mesmo quando agradeço ou reclamo
És um pai, literalmente
Querido Boiadeiro, eu te amo!
Ai vida minha... o que será de nós, que provamos o amor puro dos deuses, que veio direto da fonte e por um descuido, encheu nossos corações? Ai de nós, simples mortais que mal temos estrutura sentimental para suportar tamanha força que há nesse amor feroz, nesse amor insuportavelmente puro, verdadeiro e sincero, que não deseja nada além de amar com fervor...
Que os deuses tenham piedade da nossa alma e nos deixe amar como queira esse amor e nós, em nossa situação de suportar algo além das estruturas humanas, apenas honraremos esse amor com nossas almas eternas e nossos corpos prometidos à morte...
Senti sua mão quente deslizando entre minhas coxas úmidas e perversas. Te devorei com o olhar como quem implora o último golpe de misericórdia. Mas a espada não me feriu o suficiente para acabar com minha lucidez e morri de fome... aquela que não conseguimos saciar na noite calorosa e sofrida...
A madrugada vem chegando e com ela, as lembranças mais vívidas de um desejo que me consome. Teu cheiro pela casa, tua presença em meus pensamentos. Tudo o que faço tem seu nome, vejo seus lábios a todo momento...
Meu corpo te anseia e está difícil me conter. Acordo, respiro, te quero, eu vivo, eu morro e revivo implorando teu prazer. E o dia apenas passa, como passam todas as horas. Deixaste em meus olhos o teu amor desde o dia que foste embora.
Ahhhh meu açaí...
Esse sofá tem história!
Teu corpo encaixado no meu: está tudo na minha memória! Abraços, sussurros, suor e desejo, mordidas e beijos. Teu amor misturado ao meu. É calor e arrepio, meu choro, meu riso. Inferno e paraíso, que minha alma jamais esqueceu.
Ahhhh moreno...
Você que tem a cor do pecado
Quando está com esse corpo molhado
Seja do banho ou apenas suado
Desfaleço em seus lábios carnudos
E renasço em seu olhar tão profundo!
Em meus versos eu deixo um recado
Para esse moreno de jeito invocado
O teu corpo é umas ciência exata
Esse moreno... sorrindo me mata!
Eita pretinho incrível!
Me esmoreço em teu corpo sarado
Não sabe como gosto do teu requebrado
Moreno que vive em meus sonhos
Pretinho de olhar tão risonho!
Preto...
Homem de olhar calibrado
De amor, teu corpo é batizado
Esse homem que me a azucrina
Um deus ébano que me alucina
Moreno do beijo safado
Esse moreno tem tanto gingado
Um moreno de olhar tão profundo
Moreno que explora meu mundo
Pretinho que bem sabe o que faz
Moreno lindo que me satisfaz
Homem que prefere fingir
Que dos seus braços eu posso fugir
Ahhhh meu preto...
Moreno que me fascina
Ao teu lado não sou mais menina
Com o meu corpo, faz o que quer
E em teu corpo, sou mais que mulher!