Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem

⁠COMPETIÇÃO

Não me faça competir
Eu não vou! Me recuso.
Reconheço quem eu sou
Conheço bem o meu lugar

E dentre tantas voltas
Que o mundo dá
Quem é quem?
Quem é o que pra se comparar?

Para! Para que ta feio!
Ninguem É, só está.
Estado é passageiro
Essência sim, É.
Ser sem devaneio

Mas a ilusão é um convite
Atrativo, influente
Pra quem se afasta da natureza
E já não enxerga a beleza
Que tá nas coisas mais simples

Já contemplou o Sol hoje?

(2021)

⁠Eu sou um poeta, coração
Você é minha inspiração
Ver sua beleza é admiração
Como uma obra de arte, fascinação
Nem Da Vinci faria algo de uma simulação
Essa moldura que você é uma perfeição.

⁠Só eu sei as dores e as delícias de ser quem eu sou.

⁠No silêncio das noites e no brilho do dia,
Eu sou sempre o poeta, nunca a poesia.
Sou aquele que molda com palavras e traços,
Mas nunca o que sente os efêmeros abraços.

Sou sempre o que escreve as cartas, com fervor,
Nunca o que as recebe, carregadas de amor.
Em cada linha traçada, uma parte de mim,
Mas nunca sou alvo do destino, enfim.

Nos detalhes da vida, sou atento vigia,
Sempre reparo, mas não sou observado.
Como um pintor que desenha com maestria,
Mas nunca sou tela, nunca sou retratado.

Sou sempre o artista, com alma e emoção,
Mas nunca a inspiração, a centelha, a canção.
Vivo nas sombras do que crio, do que faço,
Mas nunca sou luz, sou apenas o espaço.

Assim sigo meu caminho, com versos e cores,
Carregando em mim os sonhos e as dores.
Sou o eterno poeta, que do mundo se alheia,
Na busca incessante de ser, e não só ideia.

Eu sou o preto de nome Alex.
Descendente do escravo que fugiu para
Cavalcante sou Hadda o Kalunga.
Graças a Deus e a ele hoje estou vivo.
Mas. Cuidado comigo.
Bisneto de preto ladino
Eu falo eu canto eu rimo
Falo português duas "vez"
E o idioma daquele gringo.
Tatuagens e cicatrizes carrego comigo.
Sua ignorância minha aliada.
Meu conhecimento seu maior inimigo.

"Muitos pensam que sou idiota; e não estão errados, pois pensam! E se tornam o que pensam. Eu penso que sou algo diferente e por isso me torno o que penso. Enfim, o que realmente somos é pensadores, uns idiotas e outros diferentes. E é isso que estou falando..."

Nessa brin⁠cadeira lúdica existencial séria como dança de crianças em aniversário, eu sou um escritor de romances divertidos em inteligente estratégia, princípio em 'anjo aeronáutico'; meio em 'balança alphantásma' e 'aghata phantásma' antes do 'tornado', enfim! Sou um brincalhão, escrevendo isso...

Eu sou x Eu tenho, SrX?

"O sol será para todos, mas todos não serão para o sol"
Como?

Legítima defesa

"Eu não sou igual você!
Eu sou igual você quando, você, ama!
Legítima defesa igual pena de morte quando, você legítima defesa, ama!
Eu legítima defesa não sou igual legítima ofensa (defesa X ofensa)"!
"Ordens ama progressos como questões ama respostas"...⁠

Aos pouco encontro a paz, aceitando meu caminho, mas lembro que sou eu quem traço, o que faço para meu destino.

Entre sons e silêncios, o meu teclado revela quem eu sou.

⁠⁠Sofrimento humano
Isso é pesado demais
E eu sou sensível demais para ver essas coisas

Por breves momentos de minutos me vejo em transe e preso nisso
As pessoas estão desacalentadas, sem esperança
Meus olhos vão cada vez mais longe

É algo inatingível de pensar
Essas dores irão de acabar
Lamento muito tudo isso

11/6/23

⁠Tem uma coisa que eu sou muito bom, sou bom em não ser bom em nada... Ao admitir minhas incoerências e falhas, percebo que me curvo a uma verdade dolorosa, minha identidade se fragmentou quando meu corpo e minha mente falharam. Reconhecer essa “incapacidade” sem me ressentir é um ato de amor próprio que ainda carrego como ambiguidade, saber que posso “não ser bom” em qualquer coisa, mas ainda assim mereço existir.

A terra treme e não é o chão, sou eu. Cada rachadura no solo parece ecoar uma falha em mim, somos feitos da mesma matéria instável.

Sem acreditar no azar, audacioso eu sou meu trevo. Já nem sei se o papel é digno do que escrevo.

Entrei no teu jogo e vi que é traiçoeiro...
Eu até sou bom de bola, mas estou num tabuleiro!

Eu não sou o que me aconteceu, sou o que escolhi ser depois.

Antes de querer calar minha voz, tente anular o que eu sou em meus pensamentos.

Quem sabe de mim sou eu! Ninguém conhece minhas dores , minhas angustias essas carrego sozinho mesmo porque você por mais que entendesse não poderia senti-las.
Prefiro rir à chorar esse é meu lema.

Quem sou eu?
Nem eu mesma sei.
Talvez um dia desses eu descubra, e aí dependendo do resultado quem sabe, eu conte.