Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Eu que não amo ninguém
Eu que não amo ninguém
Sou quem não sofre então
Pelos outros, ao menos, não
Sofro por mim, isso sim
‘Eu te amo’ é muito forte
Para falar para qualquer um
É por isso que não falo
Tenho gosto, amor nenhum
E não pense que é revolta
Algum insucesso ou desilusão
Eu até curto, isso não nego
Nunca recusei uma paixão
O amor é que é complicado
Ele enfraquece o coração
Nos preocupamos um bocado
E, no fim, só resta a solidão
Diga-me um amor bem-sucedido
Que lhe direi dez na contramão
A alegria é passageira, irmão
Leia isto antes de estar caído.
EU ÁFRICA
Acorrentado pela escravidão...
Tenho marcas, sou marco,
Na face trago traços,
Sofrido negro afro.
Acorrentado pela escravidão...
Refém do fenótipo, nasci no cortiço,
A dor me traga, é tanto sacrifício,
Nada me revigora, resta-me o vício.
Acorrentado pela escravidão...
Agonizando eu sigo ermo,
E sinto a falsa liberdade num terno,
Preso no aflitivo quilombo hodierno.
Acorrentado pela escravidão...
Minhas ideias: estanques,
A morte: um baque,
Então suspiro ao som dos atabaques.
Acorrentado pela escravidão...
Venho do Saara, aro a seara,
E enquanto a ferida não sara,
Jogo minha capoeira odara.
Acorrentado pela escravidão...
Com açoite, os senhores tolhem,
E enquanto a dor não aboli,
Meu ópio é o folclore.
Acorrentado pela escravidão...
Minha sina é rastejar,
Na lavoura a dançar,
Dois pra lá, dois pra cá.
Acorrentado pela escravidão...
Conquisto a alforria,
Viro escravo da alegria,
Minha prisão: a fantasia.
Acorrentado pela escravidão...
Perdido, mergulho em teu mar,
Afogo-me em teu branco olhar,
E encontro-me em tua íris negra.
Acorrentado pela escravidão...
Tenho meus desejos cerceados,
Tenho o meu samba censurado,
Mas não calo: sangro os meus versos calejados.
Eu sou o teu pensamento..
sou a brisa que te toca no fim da tarde...
sou o sorriso que desponta em teu rosto..
sou a musica que toca incansavelmente..
eu sou a roupa que te veste..
eu sou o perfume que encendeia pela casa..
eu sou a agua que mata tua sede..
eu sou a dona dos teus desejos..
sou tua.. sou o amor da sua vida..
eu sou a tua cançao preferida..
“ Eu não sou fácil de conviver. Eu deveria ter avisado ne? Não tenho costume de me calar. Na verdade tenho a boca enorme (exceto o coração) que por sinal é maior ainda. Falo o que devo e até o que não devo também . Sou chata, encho o saco, Odeio cobranças não cobro de ninguém e se quero ou quando quero faço, não fique na minha cabeça achando que por ficar como um tica tac de um relógio vou correndo atender a Vossa Excelência [...] e desaforo? Sempre devolvo e se não consigo por respeito? Deixo ela na esquina, mais não levo pra casa. Meus defeitos são mais que vrtudes.... (virtudes tenho poucos mais o suficiente pra me fazer ser querida, respeitada e amada),já os defeitos? Vai anotando pra que não se te escape nenhum. O maior deles é meu mau humor. Ele não tem hora. Posso estar um doce agora como apimentada em questão de segundos. Sou perceptiva, possessiva, vingativa, persuasiva, ciumenta, perfeccionista, mimada, implicante e irritante… muito irritante. Paciência?!...ai tadinha de mim ganhei em dose miníma como um frasco de perfume francês… Ah! ia esquecendo de mencionar que sou espaçosa e turrona. Se eu disser que sim, é sim. Se eu disser que não, preste atenção. Não responsabilizo por meu atos. Você vai se surpreender com cada atitude impulsiva."
—By Coelhinha
Minha casa é muito mais que,
portas e janelas ou
telhados....
Porque eu não sou de onde venho,
não sou de onde eu moro,
eu sou onde eu amo,
eu sou da vida,
eu sou do mundo,
eu sou livre,
eu vejo,
e,
tudo o que eu olho,
é meu....
...
Eu não sei na verdade quem eu sou, já tentei calcular o meu valor, mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou, porque a gente é desse jeito? criando conceitos pra tudo que restou...
(Eu não sei na verdade quem eu sou)
Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobresselente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconsequente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro eléctrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos,
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio!...
Nota: Versão adaptada de poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa
Procurar o Sonho é Procurar a VerdadeA única realidade para mim são as minhas sensações. Eu sou uma sensação minha. Portanto nem da minha própria existência estou certo. Posso está-lo apenas daquelas sensações a que eu chamo minhas.
A verdade? É uma coisa exterior? Não posso ter a certeza dela, porque não é uma sensação minha, e eu só destas tenho a certeza. Uma sensação minha? De quê?
Procurar o sonho é pois procurar a verdade, visto que a única verdade para mim, sou eu próprio. Isolar-se tanto quanto possível dos outros é respeitar a verdade.
Fernando Pessoa, 'Textos Filosóficos'
Sou uma todo dia, todo dia sou eu. As vezes sou a mesma outras nem me reconheço. Sou inconstante? Depende do momento. Da pessoa. Da vontade. Do retorno. O mundo me faz, molda-me e recria-me... Sempre!
Eu ...
eu sou a que no mundo anda perdida,
eu sou a que na vida nao tem norte,
sou a irmã do sonho, e desta sorte
sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
e que o destino amargo , triste e forte,
impele brutalmente para a morte !
alma de luto sempre incompreendida !...
sou aquela que passa e ninguém vê ...
sou a que chamam de triste sem o ser ...
sou a que chora sem saber por quê ...
sou talvez a visão que alguém sonhou,
alguém que veio ao mundo pra me ver,
e que nunca na vida me encontrou !
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:8
Eu sou reggae, sou da paz e do amor. Eu sou do bem. Não faço mal a ninguém. Eu gosto da natureza. Me sinto parte dela. E, acho que na verdade, todas as pessoas são. Eu gosto de estar na natureza. Tudo que é verde me lembra ela. O azul me lembra tanto o céu quanto o mar. E a cor alaranjada me lembra o pôr do sol de uma bela manhã. Então, se você quiser, venha comigo. Vamos ver o mar, em água salgada nadar, um bom reggae ouvir e uma noite estrelada curtir. Venha sempre que quiser. Eu sempre estarei por aqui. Sempre onde estiver a natureza.
Não! Eu não quero que você pense que eu sou o tempo todo doce, meiga, que entende tudo e que é super compreensiva. Definitivamente, eu não sou. Perco a paciência facilmente, questiono, enfrento, brigo mesmo. Depende da pessoa. Tem aquelas que não faço questão de me explicar porque independente de qualquer coisa, essas sempre vão falar o que bem querem. Mas tem aquelas que me conhecem tão bem que qualquer apresentação minha torna-se indispensável, e apesar dos meus defeitos ou pontos fortes..rsrs... elas assim me aceitam. E para elas eu me dou.
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