Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem

⁠Que eu esteja sempre errado das opiniões que eu não quero ter.

⁠Ela é burocrata. Eu passo, ela não entende nada.

Eu vejo a escrita como um trabalho que, independente de qualquer coisa, eu tenho que realizar. Inevitavelmente.

⁠Eu não me sinto um salvador, mas eu sei que existe sim uma Salvadora... que é ela, a própria Arte.

⁠Como que eu vou me sentir um salvador, se em alguns momentos eu mesmo quase não consegui me salvar?

⁠Como que um salvador vai estar em algum momento fragilizado? O que eu sei que segue forte é a Arte. A Arte, sim, Salvadora; salva quem faz, salva quem consome, salva o mundo todo.

⁠Às vezes eu me sinto estranho comigo mesmo, de estar sozinho, porque eu vejo o quanto a minha alma transborda coisas, e pensamentos, e sensações, e percepções do momento, que eu imagino que são além do normal. Mas, ao mesmo tempo, estar sozinho com essas coisas transbordando é bom, porque se as coisas transbordam, eu posso pegar nelas. Como tá transbordando essas coisas, eu consigo ver e pegar, e analisar e fazer alguma coisa com aquilo ali. Eu consigo pegar, analisar, e olhar e refletir.

⁠Eu percebi como sozinho eu vejo as coisas transbordando de dentro de mim. Como transborda o que eu tenho de pensamento, de sentimento, e sensação e percepção. E com aquilo que tá transbordando, eu preciso fazer alguma coisa.

⁠Eu gosto de ter as minhas reflexões, de refletir, de ter a sensibilidade, mas o que eu tenho que trabalhar, e o que eu já venho trabalhando, é isso: por mais profunda que seja a reflexão, que não seja algo que me leve pro fundo.

⁠Por dentro você sabe que eu já te dobrei inteira. Sem fazer nada, era só uma noite de sexta-feira.

Essa é a nossa diferença: eu tenho fé, e vocês, crença.

⁠Misturo filosofia, religião e ciência
Misturo algumas coisas que eu sei que te atenta
Conheci uma Deusa que mistura tudo com pimenta, então nem tenta

⁠Eu tava sofrendo com a falta dela; mas será que eu iria glorificar sua presença?

⁠Às vezes a gente se basta de ir a alguns lugares. Tem lugares que eu já frequentei quase que semanalmente, que hoje não tenho a mínima vontade de ir. Não necessariamente que alguns desses lugares não possam ser mais divertidos. Mas que possam já ter me bastado. Tem lugares que eu sinto que já explorei o suficiente daquela vivência, daquela experiência, ou de um momento em que eu buscava algo específico que hoje não busco mais. E como alternativa a esses lugares, me sinto muito melhor ficando em casa, e explorando agora as coisas boas que tem em ficar dentro de casa. Por outro lado, tem lugares que eu já frequentei muito, que hoje ainda sinto vontade de ir, que ainda sinto prazer e sensação de novidade.

⁠Cada olhar que eu recebo, é como se eu me teletransportasse pro futuro, e visse o passado, de histórias novas que já aconteceram.

⁠Nós, escritores, temos que falar bem. Se eu não falasse bem, eu seria um péssimo escritor. Um péssimo artista.

⁠De tantos olhares, você nem percebeu o meu. Na verdade, quem não olhou fui eu.

⁠Eu amo escrever, não tem nada que me faça sentir mais vivo.

⁠Vamo andando, eu te explico no caminho. Você é uma garota com quem eu teria um filho...

⁠Eu preciso ficar vivo, pra inspirar vida em quem tá perto.