Vcruz

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Desdobro as asas devagar para dar passagem ao corpo...
Desde o fim ao começo...
Repleta e calada...
Nesse mergulho de infinito silêncio...
[fragmentos de poesias secretas "Ave noturna"]

Inserida por vcruz

Retalhava com os olhos as bordas da alma do vento...
[fragmentos de poesias secretas "Bafordas da tarde"]

Inserida por vcruz

Fica suspensa no ar
Testemunho de um descuidado orvalho
Congelada gota
Impossível escoar
[fragmentos de poesias secretas "Desejo"]

Inserida por vcruz

Morri na pouca vida...
Entre soluços e sussurros...
Sorri !
E antes que a noite dormisse...
Desmontei o cenário em preto e branco...
Desmemoriei o texto...
Contracenei com a realidade...
Tudo não passou de uma encenação...
[fragmentos de poesias secretas "Conspiração"]

Inserida por vcruz

Tenho uma alma romântica e um coração prolixo...
Emaranhados nos meus dias que me enovelam em sensações vertiginosas que ora me confundem...
Ora me despertam...
[fragmentos de poesias secretas "E mesmo que não haja amanha"]

Estampado na face como um traço de pincel que saltou da paleta...
Fenda incicatrizável por onde escoa o que me vai n’alma...
Sorrisos...
[fragmentos de poesias secretas "Entrega"]

Inserida por vcruz

Não te apoquentes...sou só um intervalo de contradições...
Perdida na imensidão...não me explico!
Entender-me seria inútil e enfadonho...
...delicie-se e desfrute o que lhe aprouver!
[fragmentos de poesias secretas "Estanque"]

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Eu menti quando disse que não te teria mais aqui...
Mas nunca confessarei esse delito...
Porque esse corpo eu engoli...
[fragmentos de poesias secretas "Eu menti"]

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Todo esse frio que me envolveu vai se derretendo no vapor do sol...
Recebi o último abraço das paredes que me vestiram...
Texturas do que nunca soube nominar...
Deságuo assim hoje tão frágil e tão despida da minha poesia...
[fragmentos de poesias secretas "Fatal"]

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Quando tudo volta ao princípio...
Explode o fogo por dentro aflora...
A vida vestida na pele que encarnada...
Sucumbe até renascer!
[fragmentos de poesias secretas "Fenix"]

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Santa e inquisitória saudade!
És tu a lama que me reveste, depositário que minh'alma elegeu habitar...
Te amarei até o fim dos meus dias e isso, de verdade, não é uma promessa!
[fragmentos de poesias secretas "Remendos]

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Dançam em partes,
contra,
entre a luz e o papel.
E nunca chegarão às margens,
Nunca mais haverão de ter um ao outro,
Mas farão disso, também, uma arte!

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Há silêncios que nos dizem mais do que gostaríamos de saber!

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Sou o meu maior e o mais feroz inimigo...e por este motivo, todos os dias preciso me perdoar...

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Alguma vez já se viu assim, sentindo em preto e branco?

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Conforme havia imaginado no dia em que pedi: “mata-me aos goles” – aqui jaz uma lápide simples:
“Foi-lhe restituído o direito de sorver-se inteira!”

[fragmentos de poesias secretas "Aos Goles"]

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O pensador "dilata" sua consciência à outras verdades...quiçá um dia consiga encontrar-se com as suas próprias...

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Para o jogador, sorte é quando lhe chega a carta encaixada...de preferência que seja de amor...azar é quando ele mesmo a extravia...

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Perto do fogo...
Estou dentro do olho dos furacões...
Derretendo em lavas de mil vulcões...

[fragmentos de poesias secretas "Salamandra"]

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Ah quem dera...
Se tu ativesses em revista por todas as faces...
[...]
Virar-me-ia de todos os lados...
Inclusive do avesso!

[fragmentos de poesias secretas "Poliédrica"]

Inserida por vcruz

Embora ainda não tenha me recuperado do tombo, calibro os olhos para enfrentar os desatinos do dia-a-dia, fazendo de conta que tudo isso é absurdamente normal...

[fragmentos de poesias secretas "Desatinos"]

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Aceito as verdades inventadas com mais facilidade do que as coisas que já sei!

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Farei desse tinteiro negro, uma caixa de pandora em que mergulharei a alma para que transborde palavras como big bang em tempo de criação.
Serei sim, a pena fagueira e insistente que marca o papel em branco, borrões do nosso amor, como se estivéssemos aqui, agora, maculando a alvura dos lençóis com nossas sagradas luxúrias.

[fragmento de "Presente" memórias de um Lápis sem Ponta]

Inserida por vcruz

Analiso quando se trata de amor, que a infeliz e cruel diferença entre uma criança e um adulto infantilizado, sejam duas inocentes palavrinhas mágicas:
"Desculpe-me" - reconheço meus erros;
"Perdoe-me" - porque amar não depende de razões...
Os erros são inerentes à humanidade.
A criança é perdoada facilmente porque está aprendendo; o adulto infelizmente recolhe-se no seu orgulho travestido de arrogância...ambos continuarão errando...ambos continuarão carentes...ambos conservarão a criança...mas só um deles será feliz!

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Perguntei ao amor o que ele mais ama; só me sorriu com aquele ar de quem diz tudo sem dizer nada...intuí que quis me dizer que não existem razões para amar, embora quem ama, justifique todas as razões no próprio amor...

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