Sidnei Rosa da Silva
Muitos perdem a vida; por outro lado, muitos outros se perdem na vida. Pouquíssimos encontram o caminho e o seguem com determinação, fé e coragem. Contudo, são raros aqueles que guiados por uma intensa intuição e uma força interior, descobrem um caminho novo que os leva ao sentimento mais puro, à verdadeira essência da vida. Quando isto acontece, o caminhante e o caminho se fundem e passam a ser um só Ser, revelam uma só direção, um único e singelo sentido para se viver.”
Sobre a manipulação das massas: havendo alguma dúvida entre manter o pão e o circo, priorize o circo.
Em um mundo e época onde a tecnologia avança rapidamente, é preciso que se conscientize a grande massa de trabalhadores (mundo afora e cujo único valor que possuem para sobreviver é vender sua mão-de-obra) que não se está apenas lutando entre si, mas principalmente com milhares de máquinas/robôs que cedo ou tarde, certamente, substituirão seus trabalhos.
Não viva como se fosse um dependente do mundo (apegado a tudo e a todos); ao contrário: encare a vida com a certeza de que o mundo precisa e precisará de você!
Por que as pessoas comuns/ordinárias se sentem tão especiais sem terem feito nada de extraordinário para merecerem tal reconhecimento? A meu ver, somente é especial aquele que, através de seus atos cotidianos favorecem aos demais, ao bem comum. Se aquilo que você faz ou sonha só é bom para você, então, seja lúcido e recolha-se em humildade. Tome um tempo para refletir sobre como sua vida pode mais significativa e, portanto, seja mais humilde e menos pretensioso.
Das frases atribuídas a Jesus Cristo que a que mais me emociona é "Eu sou o caminho". Porque o caminho é o espaço que se abre... E percorrer este caminho/espaço é a nossa caminhada na vida, a grande jornada, a ponte que conecta o conhecido ao desconhecido.
Já a segunda frase é aquela que diz: "Na casa de meu Pai, existem muitas moradas".
Bom, esta é tão absoluta forte, que acredito que cada de nós deve dar-lhe um sentido próprio e incomparável" .
A autorrealização humana deve-se, em grande parte, ao reconhecimento de que estar vivo é um privilégio e não uma espécie de castigo.
A vida é como um ser que está sonhando, e o medo de morrer do sonhador se resume, em, de repente, despertar em um outro mundo desconhecido, e assim por diante. Depois, despertar e novamente adormecer em outro sonho maior ou menor, tanto faz. E uma vez mais dormir e sonhar em outro sonho que já estava lá, apenas te esperando: você despertar do sonho anterior.
Ideia baseada no conceito do eterno retorno de Nietzsche, mas não do mesmo.
A humanidade não teme exatamente a morte ou o fim do mundo; teme, em verdade, o fim de seus egos agigantados a que denominam “eu”, e recorrem a Deus para que os eternize em sua insignificância.
Estudar psicologia é como preparar uma panela de pipoca. Dentro da panela está cheio de inúmeros grãos de milho. Sabe-se que uns vão estourar antes, outros depois e alguns não vão estourar. Quando a panela estiver pronta e cheia, pega-se cada pipoca isoladamente e percebe-se que elas se parecem muito umas com as outras, mas cada uma é única, pois possuem um formato único, singular. Outra coisa é que elas não se encaixam umas nas outras. Pipocas não foram feitas para se encaixar umas nas outras. Isto revela seu caráter personalíssimo, ou seja, muitas vezes, não se encaixar é que a torna tão interessante e peculiar. Você pode até analisar e visualizar cada pipoca isoladamente, mas todas elas dentro da panela parecem todas iguais. O mínimo que se desejaria seria que houvesse um caldo grosso e doce que unisse todas estas pipocas e lhes desse um formato bem definido, que lhes desse uma interpretação e significado únicos. Como se pudéssemos identificar e orientar o talento de cada uma delas, a sua singularidade, o seu ineditismo. Mas as teorias se revestem de uma grande pretensão: que fosse possível analisar o grão de pipoca de forma objetiva e colocar-lhe um rótulo, tornar o mutável em algo fixo, que não surpreende em nada, previsível, algo que tem um comportamento e existência dentro dos padrões. Contudo, a utopia (de preservar a autenticidade de cada grão) parece muito incômoda, pois pelo visto ninguém está interessado em compreender a pipoca e seu papel essencial de transformação, mas sim, apenas, em comê-la.